quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Lanchonete coloca foto do cliente no sanduíche para provar que é feito na hora

Ação faz parte de campanha de marketing da rede Burguer King

A filial do Burguer King de Santo Amaro, em São Paulo, fez uma campanha em que a foto do cliente sai estampada na embalagem do lanche, para provar que o sanduíche é feito na hora e da forma que é pedido. A foto também é enviada em tempo real para um banner digital instalado na loja, acompanhada da frase "Comendo agora...". A agência de comunicação Ogilvy, de São Paulo, é responsável pela ideia.

Fonte: Pequenas Empresas & Grande Negócios

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Brasileiros compram 8.500 carros por dia

As vendas de veículos ultrapassaram ontem a marca de 3 milhões de unidades no ano. Significa que os brasileiros compraram mais de 8,5 mil carros por dia, incluindo sábados e domingos, um recorde desde a instalação das primeiras montadoras no País, na década de 50.

O setor espera encerrar o ano com cerca de 3,1 milhões de veículos licenciados, um aumento de 10,3% em relação a 2008. Com esse volume, o Brasil se consolida como quinto maior mercado mundial de veículos.

Até quarta-feira, foram licenciados 2,996 milhões de veículos, dos quais 2,872 milhões são automóveis e comerciais leves e 124 mil caminhões e ônibus. Acrescentando os registros de ontem - que ainda não foram computados pelo Denatran -, o saldo supera a casa dos 3 milhões. Em todo o ano passado foram comercializados 2,848 milhões de veículos. Neste mês foram vendidos 148 mil unidades até o dia 16, sendo 139,8 mil automóveis e comercias leves, volume 3% acima do registrado em igual período de novembro, que fechou o mês com vendas totais de 251,7 mil unidades. As montadoras se preparam para vender 3,4 milhões de unidades. Para dar conta da demanda, estão anunciando contratações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Comercial bom nem sempre gera vendas

Estudo de associação de marketing de varejo dos EUA mostra que apenas 17% das pessoas foram incitadas a ir a uma determinada rede porque ela tinha o melhor comercial

Um grande comercial não significará automaticamente a compra de um produto. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos descobriu que metade dos consumidores não se inspira a fazer compras em uma rede varejista que tenha feito o comercial que eles mais gostaram.

Cerca de 17% das pessoas afirmaram que o comercial favorito as incitou a comprar naquele lugar, enquanto 50% disseram que não. Um terço disse ainda que o comercial favorito não teve impacto porque eles já compravam em determinada rede.

Quando questionados qual era o comercial favorito para o Fim de Ano, 26% responderam Walmart (o estudo é da Retail Advertising and Marketing Association, a Associação de Marketing de Varejo). Nos últimos três anos, os filmes favoritos eram os da rede Target, que neste ano ficou só com 16%. A empresa causou polêmica por causa de um comercial que colocava em dúvida a existência de Papai Noel.

A agência do Walmart é a The Martin Agency, enquanto a Wieden+Kennedy cuida da Target. A Crispin Porter + Boguksy é a agência de três varejistas que estão no Top Ten de melhor comercial: Best Buy, Gap e Old Navy.

Na esfera digital, a melhor campanha tem sido feita também pelo Walmart, com 20% da preferência dos consumidores. Pouco atrás, com 18%, está o Amazon. Mas da mesma maneira, as ações online tiveram dificuldades para gerar compras, já que somente 22% afirmam que a promoção na internet os convenceu a ir à loja e comprar.

O estudo descobriu também que para o Fim de Ano a cuponagem surge como mídia mais influente para gerar compras, com 45% das citações dos clientes. O boca-a-boca ficou em segundo, com 27%, seguido por encartes em jornais e revistas, com 27% também, televisão, com 23% e jornais, com 22%. O top ten contou ainda com marketing direto, promoções na loja, publicidade por e-mail, televisão por assinatura, revistas, publicidade online e, com 10%, o Rádio.

Fonte: m&m online

sábado, 12 de dezembro de 2009

Conheça os 26 impulsionadores da motivação no mundo

Uma pesquisa realizada pela Right Management revelou que a força de trabalho motivada é 50% mais produtiva do que a desmotivada.

Algumas empresas e profissionais acreditam que a motivação está relacionada diretamente com recompensas materiais, podendo ser em forma de aumento salarial ou até mesmo uma gratificação extra por determinada atividade desenvolvida.

"É interessante notar que as afirmações relacionadas com recompensa e reconhecimento mostram relações significativas com a motivação, mas não foram as que apresentaram maior correlação. Funcionários motivados esperam mais do que incentivos materiais", afirma a diretora comercial da Right Management, Márcia Palmeira.

Principais impulsionadores da motivação

Mas, se a motivação não está diretamente ligada à recompensa material, quais são os principais impulsionadores da motivação? De acordo com o estudo, os motivos são os seguintes:
  1. Comprometimento com os valores básicos da organização em que trabalha;
  2. Valorização dos produtos e serviços pelos clientes;
  3. Opiniões levadas em consideração;
  4. Entendimento perfeito sobre o trabalho esperado;
  5. Contribuição para atender às necessidades dos clientes;
  6. Recompensa com justiça;
  7. Valorização dos colaboradores por parte dos líderes;
  8. Todos são tratados com respeito;
  9. Concentração na atividade desenvolvida no local de trabalho;
  10. Objetivos pessoais relacionados com o plano de negócios da área;
  11. Compreensão clara da missão da organização;
  12. Capacidade dos líderes em fazer da empresa um sucesso;
  13. Incentivo para assumir novas responsabilidades;
  14. Envolvimento da empresa no suporte à comunidade;
  15. Oportunidades de carreira na organização;
  16. Equilibro entre trabalho e interesses pessoais;
  17. A empresa permitir o equilíbrio razoável entre família e trabalho;
  18. Pressão razoável na função exercida;
  19. Investimento suficiente para bom desempenho da organização;
  20. Salário competitivo comparado como cargos semelhantes dentro da empresa;
  21. Apoio necessário do gerente imediato para realização do trabalho;
  22. Capacidade das pessoas em realizar seu trabalho com eficácia;
  23. Empresa eficaz em atrair e reter talentos;
  24. Autoridade necessária para realizar bem o trabalho;
  25. A empresa promover a saúde e o bem-estar;
  26. Investimento na aprendizagem e desenvolvimento das pessoas
Sobre a pesquisa


O levantamento foi realizado com cerca de 30 mil funcionários em 15 países e pediu aos entrevistados que indicassem o nível de concordância ou discordância com 90 afirmações específicas envolvendo a eficácia organizacional. As respostas foram correlacionadas com os relatórios de autoavaliação dos entrevistados sobre seu nível de motivação.

Fonte: www.administradores.com.br

sábado, 5 de dezembro de 2009

Orkut, Youtube e Twiter são alguns dos termos mais buscados na internet

O Google, através da pesquisa "Google Zeitgeist", que rastreia a frequência das palavras mais visualizadas na internet, divulgou o ranking dos termos mais procurados pelos brasileiros através da ferramenta de busca da empresa.

De acordo com os dados do Google, a palavra mais popular foi o “Orkut”, rede social mais utilizada no Brasil. Logo em seguida aparecem “Youtube”, e em terceiro lugar ficou “Hotmail”.

Já o termo “Twiter”, denominação da recente mania mundial que funciona como um microblog, foi eleito o primeiro lugar entre as palavras emergentes. Nessa lista aparecerem ainda, Enem 2009, emprega SP e concursos 2009.

O Ranking foi subdividido em diversas categorias: Emergentes, Mais Populares, Esportes, Personalidades mais buscadas, Google Maps mais buscados e Entretenimento.

De acordo com o comunicado da Google sobre a pesquisa, ainda, a maior procura na internet é pelo entretenimento. “Apesar de o ano de 2009 ter sido marcado por notícias da crise financeira internacional, gripe suína, disputa pelas olimpíadas, escândalos políticos e grande catástrofes, os brasileiros em 2009 tocaram a vida como de costume. Pelo menos na internet! Entre os termos mais buscados deste ano, destacam-se os ligados às redes sociais, entretenimento e diversão”, expõe o comunicado.

Confira o ranking com as dez primeiras palavras mais procuradas nas diferentes categorias.

Emergentes

1. twitter
2. enem 2009
3. controlar
4. lady gaga
5. emprega sp
6. BBB9
7. youtube videos
8. concursos 2009
9. lua nova
10. vagalume ouvir musica

Mais Populares


1. orkut
2. youtube
3. hotmail
4. baixaki
5. yahoo
6. globo
7. uol
8. tradutor
9. jogos
10. msn

Esportes


1. globo esporte
2. jogos de futebol
3. corinthians
4. lancenet
5. palmeiras
6. flamengo
7. gazeta esportiva
8. sporTV
9. esporte interativo
10. futebol ao vivo

Personalidades mais buscadas


1. michael jackson
2. sandrinha
3. barbie
4. ana maria braga
5. joao bidu
6. victor e leo
7. robert pattinson
8. mulher melancia
9. marcelinha
10. lady gaga

Entretenimento

1. orkut
2. youtube
3. jogos
4. jogos de meninas
5. vagalume
6. kboing
7. habbo
8. meebo
9. ebuddy
10. frases de amor

Google Maps mais buscados

1. campinas
2. sao paulo
3. santa maria
4. belo horizonte
5. curitiba
6. cuiaba
7. porto alegre
8. joinville
9. brasilia
10. vitória

Fonte. www.administradores.com.br

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Detalhes da Cultura de Inovação da 3M


Segmentação, pessoas e liderança
formam o tripé de sucesso da empresa
que ensina o mundo.

Uma das empresas mais inovadoras do mundo, a 3M dá aula quando o assunto é inovação. A reputação da companhia é reconhecida no mundo todo por seus mais de 20 mil produtos que mudaram a vida das pessoas, a maioria fruto de estudos científicos, de observação do consumidor, ou por puro descuido mesmo, como o caso do post-it que era uma cola que não colava e se tornou um produto com faturamento de US$ 2 bilhões anuais.

A inovação pode estar em pequenos detalhes ou em grandes investimentos. O sucesso, entretanto, é para poucos. Segundo estimativa de especialistas, a cada três mil ideias, apenas uma gera resultados positivos. Como chegar até ela? Segundo a Cultura da 3M, é preciso ter pessoas competentes que tenham poder de decisão, segmentação e foco. “Liderança é um dos principais ingredientes para uma empresa inovadora”, aponta Luiz Eduardo Serafim, Gerente de Marketing Corporativo da 3M.

Para a 3M, inovar só faz sentindo se tiver impacto positivo na vida das pessoas. “Precisa ter significado para o consumidor. Precisa fazer a vida das pessoas melhor”, ressalta Serafim durante a HSM Expomanagement 2009. A Cultura de Inovação 3M dá importância à qualidade, ouve o cliente, tem uma visão de excelência em tecnologia e dá liberdade individual para criar. “A empresa tem que optar crescer pela inovação”, completa.

A Cultura de Inovação da 3M
Pessoas no centro da inovação
O modelo de gestão da inovação da 3M é comprometido com o longo prazo. Para a empresa, inovação não é apenas produto, é um modelo de negócios. “Uma única inovação não garante o sucesso. Os concorrentes estão frequentemente copiando e evoluindo”. No mantra da companhia, inovação sustentável requer uma cultura intrínseca à empresa.

“Essa cultura proporciona inovação?”, pergunta Serafim. “Os líderes foram orientados para inovar?”. Na 3M, há uma ampla rede de conhecimento interno que proporciona a inovação, com fóruns e encontros permanentes envolvendo todos os stakeholders da marca. O Marketing, além de desenvolver produtos, é responsável por levar insights para toda a companhia.

A 3M tem mais de sete mil pesquisadores no mundo, três mil fora dos Estados Unidos. No Brasil, há 111 pessoas dedicadas à Pesquisa & Desenvolvimento, responsáveis pelo lançamento de 102 novos produtos em 2008. A meta da companhia é de que 40% das vendas de todos os anos venham da concepção de novos produtos. A empresa tem mais de 45 mil patentes registradas e produtos como o post-it, que são líderes em sua categoria e viraram sinônimo de marca, como o durex.

10 mandamentos para promover a inovação, segundo a 3M

1 - Reconheça os mais criativos Recompense a criatividade de forma concreta e definitiva. Reconheça a criatividade abaixo da linha de gerência. Encoraje os subordinados a recompensar a criatividade.

2 - Assuma riscos consideráveis Somente riscos altos trazem retornos satisfatórios. Muitas ideias deixam de ser absurdas quando analisadas por outro ponto de vista. Assuma e deixe que outros assumam riscos, tolerando erros provenientes de um esforço honestamente criativo. Em geral, são eles que trazem grandes retornos.

3 - Vença os obstáculos e não se deixe vencer Obstáculos são inerentes ao processo criativo. Obstáculos são vencidos pela perseverança. Aceite as perdas de curto prazo para ter ganhos a longo prazo. Ideias criativas não se vendem facilmente. Seja perseverante na defesa de suas ideias ou propostas.

4 - Pense a longo prazo O preço de resultados a curto prazo é a perda da inovação. Tenha duas estratégias separadas – curto prazo e longo prazo. Não sacrifique a pesquisa básica em função da aplicada. Criatividade genuína requer longo prazo. Pense estrategicamente e não apenas taticamente; seja pró-ativo e não reativo.

5 - Continue crescendo Não seja complacente pelo sucesso inicial . Nem todas as ideias criativas são imortais. Não se acomode no sucesso de hoje e se desligue do sucesso do passado. Mantenha o foco no amanhã.

6 - Cuidado com falta de conhecimento ou com conhecimento em demasia Em P&D, a falta de conhecimento pode ser fatal. Deve-se saber o que está acontecendo no campo de atuação. Para crescer, é necessário variedade e amplitude de conhecimento. Excesso de conhecimento específico é tão perigoso quanto a falta dele. Os maiores erros são cometidos por experts.

7 - Tolere as ambiguidades Ideias criativas surgem subitamente, mas são desenvolvidas lentamente. É como montar um quebra-cabeças. Aprenda a tolerar a ambiguidade e a frustração de resolver problemas e de tomar decisões. As ideias mais criativas vêm de pessoas com capacidade de esperar. Os resultados justificam a frustração da espera.

8 - Reformule problemas sem solução Muitas ideias criativas são provenientes de problemas sem solução à primeira vista. Quando um problema se mostra sem solução, tente reformulá-lo. As maiores dificuldades em resolver um problema vêm da maneira como o problema é abordado e não da falta de soluções.

9 - Faça o que você mais gosta de fazer As ideias mais criativas vêm de pessoas que amam o que fazem. Não há substituto para a motivação intrínseca. A motivação por si só não traz a inovação, mas a sua falta garante a ausência da inovação. Se for possível, mude a pessoa para uma função que seja mais adequada aos seus talentos.

10 - Reconheça quando moldar o ambiente e quando deixá-lo Mudar o ambiente é mais fácil para a gerência de topo. É uma tarefa árdua e lenta que exige mudanças incrementais. Se isso for impossível, mude de ambiente ou de companhia. Criatividade exige comprometimento que às vezes requer decisões corajosas.

Por Bruno Mello

www. mundodomarketing.com.br


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

10 perguntas para o empreendedor

Entre a rotina frenética, vitórias, desafios e sentimentos do empreendedor, a Forbes fez uma lista com 10 perguntas que nunca devemos deixar de nos fazer. Dá uma olhada abaixo:

Qual é meu próximo objetivo?

Muitos empreendedores começam com um propósito, mas acabam mudando seu caminho e perdendo o motivo pelo qual começou a empreender. Fazer essa pergunta ajuda a refletir sobre o que precisa ser mudado na empresa.

Quem é meu cliente alvo?

Por mais que você lide com ele todos os dias, entender as suas mudanças e necessidades é crucial para atender novas expectativas e deixá-lo sempre satisfeito.

Por que alguém precisa do que eu estou vendendo?

Nem sempre o que gostamos é o que as pessoas gostam. Por isso essa pergunta não se aplica somente ao empreendedor, mas é uma pergunta que deve ser feita por ele para seus clientes.

Uma necessidade sustenta um negócio rentável?

A necessidade pela necessidade não alavanca um negócio e sim uma boa ideia por trás dela colocada em prática com um plano de negócios sustentável.

Quais são os novos concorrentes?

Saber o que tem de novo no mercado sempre ajuda a aperfeiçoar o seu produto/serviço além de salvar sua visibilidade.

Dá para reduzir despesas sem prejudicar o produto?

Antes de sair cortando gastos por aí, verifique as oportunidades que os fornecedores podem oferecer e as economias que dá para fazer sem prejudicar o produto.

Posso ficar no topo?

Nem sempre uma empresa madura faz um gestor maduro, por isso reflita sobre suas capacidades gerenciais e saiba ser humilde quanto as suas dificuldade. Seja o mais crítico o possível consigo mesmo.

Como anda a produtividade da equipe?

Não adianta deixar rolar sem ter controle do que está acontecendo e ainda cobrar o funcionário do que ele não está conseguindo fazer, aprenda a gerenciar talentos todos os dias.

Como vou continuar gerando lucro?
Nos altos e baixos do planejamento estratégico não dá para garantir que o lucro de hoje vai ser o lucro de amanhã. Por isso, reinventar a empresa precisa ser uma tarefa constante.

Como anda a motivação dos meus funcionários?

Ficar movendo eles como peças de xadrez não vai resolver seu problema, saiba fazer da equipe uma grande ferramenta de sucesso.

Fonte: www.endeavor.org.br

Aconteceu no hotel, mas poderia ter sido numa loja

Com alguma frequência não entendo o comportamento de alguns profissionais. Hospedada em um hotel cinco estrelas, em Recife, perguntei para a arrumadeira quanto custava passar uma saia. Antes de mencionar o valor, ela disse: "deixe a saia esticadinha que desamassa. Não vale a pena você gastar dinheiro com isso. Eles não cobram. Roubam! R$ 35 a peça!"

De fato, achei um "roubo" e não solicitei o serviço. Mas pensei: como é que uma funcionária derruba assim o serviço da empresa em que trabalha? Falta o entendimento de que um hotel cinco estrelas, pelo menos em tese, oferece um melhor serviço, portanto, tem um custo elevado que precisa ser remunerado.


A jovem camareira não entende também que, ao lavar e passar roupas, o hotel emprega pessoas e que as pessoas dependem de seus trabalhos para viver. É verdade que muitas empresas cometem excesso na hora de receber e escassez na hora de pagar. Mas propaganda-assassina não garante equilíbrio, nem melhores salários. Ao contrário. Se o atendimento deixa a desejar, a organização perde clientes e enxuga sua folha de pagamentos. Se é que sobrevive.

Fiquei inconformada com a atitude (e perplexa com a ingenuidade), mas também pensei: como uma pessoa de baixa escolaridade, que ganha menos de R$ 400 por mês, consegue achar normal o desembolso de R$ 35 para passar uma saia? Como consegue se comprometer com a empresa na qual trabalha?

Na verdade, "compromisso" não faz parte de seu repertório. Mas também não faz parte do repertório da empresa. Uma funcionária que se sente à vontade para falar sobre a "roubalheira" da companhia não entende seu papel. Não tem ideia do que o hotel promete para o cliente. E desconhece completamente conceitos básicos de mercado, concorrência e atendimento, que podem ser transmitidos de maneira muito simples.

O hotel possivelmente não treina, não orienta, não explica. A funcionária talvez nunca tenha ouvido um elogio ou enfrentado desafios. Talvez nunca tenha sido estimulada a dar sugestões para melhoria de sua área e da própria empresa. Quase com certeza deve ser encarada como descartável.

O que o hotel não sabe é que enquanto não é substituída, ela boicota, "empurra com a barriga", faz mal feito e dissemina o descaso entre os outros funcionários.

Coincidência ou não, o hotel cinco estrelas está em decadência. O piso dos quartos é sujo e a pia mal lavada. Os elevadores não funcionam, os garçons não atendem e tem fila no checkout. Um desastre! Um desastre que a camareira não percebe e a direção do hotel aparentemente ignora. Se daqui a algum tempo, o hotel não existir mais, talvez ninguém se lembre que ele abrigava funcionários insatisfeitos.

Por: Sheila Hissa

Fonte: www.supermercadomoderno.com.br

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Lei prevê estacionamento gratuito em shoppings de SP

Consumidores do estado de São Paulo já não são mais obrigados a pagar estacionamento. Foi publicada nesta terça-feira (24/11), no Diário Oficial do Estado de São Paulo, a Lei 8.319. Com a nova regra, basta comprovar gastos de pelo menos dez vezes o valor da taxa cobrada, para se livrar o pagamento. Em vigor desde a publicação, a lei foi promulgada depois que o governador do Estado José Serra já havia vetado a iniciativa. Segundo o portal Terra, os lojistas já entraram com uma liminar pedindo a revogação da lei.

A lei prevê que os consumidores devem apresentar notas com data das compras feitas no mesmo dia. A gratuidade só valerá se o cliente permanecer, no máximo, por 6 horas no interior do centro comercial. Passado esse limite, começam a valer as taxas cobradas normalmente. Deve ser gratuita, de qualquer forma, a permanência no estacionamento pelo período de até 20 minutos.

A Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), afirma que a lei é inconstitucional e que os custos desta desoneração serão repassados das administradoras para os lojistas, que repassarão aos clientes. "Somente a União pode legislar sobre propriedade privada. Em consequência, os shoppings já estão entrando com uma liminar para continuar a cobrança, trabalhando para que a lei seja revogada o mais rápido possível, como foi no Rio de Janeiro", afirma a Alshop em nota oficial.

No texto do projeto de lei do deputado Rogério Nogueira (PDT), ele afirma que a iniciativa "certamente traria um incremento à arrecadação de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) por parte do Estado, uma vez que o projeto prevê que o benefício da gratuidade só será concedido através apresentação de notas fiscais".

Veja a lei.

LEI Nº 13.819, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2009
(Projeto de lei nº 1286, de 2007, do Deputado Rogério Nogueira - PDT)
Dispõe sobre a cobrança da taxa de estacionamento por “shopping centers”.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo, nos termos do artigo 28, § 8º, da Constituição do
Estado, a seguinte lei:

Artigo 1º - Ficam dispensados do pagamento das taxas referentes ao uso de estacionamento, cobradas por “shopping
centers” instalados no Estado de São Paulo, os clientes que comprovarem despesa correspondente a pelo menos 10 (dez)
vezes o valor da referida taxa.
§ 1º - A gratuidade a que se refere o “caput” só será efetivada mediante apresentação de notas fiscais que comprovem a
despesa efetuada no estabelecimento.
§ 2º - As notas fiscais deverão, necessariamente, datar do mesmo dia em que o cliente fizer o pleito de gratuidade.
Artigo 2º - A permanência do veículo, por até 20 (vinte) minutos, no estacionamento dos estabelecimentos citados no
artigo 1º deverá ser gratuita.

Artigo 3º - O benefício previsto nesta lei só poderá ser percebido pelo cliente que permanecer por, no máximo, 6 (seis)
horas no interior do “shopping center”.
§ 1º - O tempo de permanência do cliente no interior do estabelecimento deverá ser comprovado por meio da emissão
de um documento quando de sua entrada no respectivo estacionamento.
§ 2º - Caso o cliente ultrapasse o tempo previsto para a concessão da gratuidade, passará a vigorar a tabela de preços
de estacionamento utilizada normalmente pelo estabelecimento.
Artigo 4º - Ficam os “shopping centers” obrigados a divulgar o conteúdo desta lei por meio da colocação de cartazes em
suas dependências.
Artigo 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 23 de novembro de 2009.

BARROS MUNHOZ - Presidente
Publicada na Secretaria da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 23 de novembro de 2009.
Marcelo Souza Serpa - Secretário Geral Parlamentar

Fonte: Consultor Jurídico

sábado, 21 de novembro de 2009

Vamos pensar no Marketing de forma holística?

Cada um puxa a sardinha para o seu lado, mas, no fim das contas, o tubarão vem e pega todo mundo.

Converse com um especialista em marca e ele vai lhe convencer de que você resolverá todos os problemas da sua empresa com branding. Fale com um profissional de relacionamento e ele lhe dará razões de sobra para focar todos os esforços da empresa no cliente. Faça uma reunião com um especialista em marketing interno e ele vai mostrar que, sem envolver todos os colaboradores da companhia, nada vai para frente. Você tem que fazer endomarketing.

Converse com um especialista em marketing digital e ele vai lhe mostrar casos de sucessos de interação com o consumidor on-line que você precisa implementar para ontem na empresa antes que ela morra. Afinal, o mundo, e os consumidores, estão na internet. É aqui que se faz relacionamento e se vende hoje e vai se vender amanhã. Faça um teste também com os profissionais de pesquisa. Depois disso, você não fará mais nenhuma ação sem realizar uma pesquisa antes, durante e depois de tudo.

Converse com uma consultoria em estratégia. Eles provarão que segmentação e mensuração de resultados, o famoso ROI, é determinante para o sucesso da empresa no curto, médio e, sobretudo, no longo prazo. Neste mesmo caminho, há os especialistas em comportamento do consumidor. Eles também vão deixar cristalizado o quão importante é conhecer cada pessoa que compra o seu produto ou um potencial cliente para desenvolver produtos customizados.

Vá além também. Bata um papo com sociólogos e antropólogos especialistas em consumo e eles lhe darão argumentos de sobra sobre a importância de olhar o consumidor sob um novo ângulo. Afinal, o consumidor mudou e a sua empresa precisa mudar. Consulte ainda quem tem visões atuais do mercado. Eles darão exemplos concretos de que são as experiências e as sensações que fazem as pessoas comprarem hoje.

É caso de vida ou morte
Não se esqueça de conversar com os designers. Eles lhe mostrarão diversos casos de sucesso de mudança de embalagem que multiplicaram as vendas dos produtos. Nesta mesma linha, têm o pessoal de Trade Marketing. Quando você souber que presença e diferenciação no ponto-de-venda são responsáveis por boa parte do seu faturamento, ou você vai investir em gerenciamento de categoria e em ações promocionais, ou vai determinar a morte do seu produto.

Os especialistas em inovação não podem ficar de fora deste fórum. Afinal, a empresa tem que inovar sempre. Se a sua companhia for de massa, não adianta. Terá que trocar ideias com quem entende de baixa renda. Eles vão mostrar o poder da base da pirâmide que você está desprezando desenvolvendo produtos para a classe A e como deve mudar tudo na empresa para atender a nova classe média.

A sustentabilidade não pode ser esquecida daqui para frente. A sua empresa já teria que ter alguém pensando nisso e disseminando para todos os stakeholders. E, claro, você tem que comunicar tudo isso muito bem e precisará daquela agência de publicidade que tem ideias muito criativas. Grandes ideias. É disso que as empresas precisam. Agora está bom.

O grande problema é que as empresas pensam e desenvolvem estes projetos isoladamente. Quando o fazem, o que é pior ainda. Cada hora uma especialidade é a bola da vez. Pensando e agindo assim, o foco fica restrito, quando deveria olhar o todo. Marketing é isso. É holístico. É tudo isso que falamos e mais um pouco. Ao mesmo tempo, agora. Vamos parar de pensar uma coisa separada da outra achando que ela resolve todos os problemas. É um grande desafio, sem dúvidas, mas está na hora de mudar a forma de fazer Marketing.

Por Bruno Mello, para o Mundo do Marketing

Fonte: HSM Online

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Exposição: agrupamento por preço


Supermercados americanos já organizam os produtos por preço. Veja o exemplo de uma unidade Walmart, em Phoenix (foto abaixo).

Segundo Rafael D’Andrea, diretor de desenvolvimento da Tool Box TM, empresa especializada em métricas de ponto de venda, a prática facilita o processo de decisão do consumidor sensível a preço.

“Essa iniciativa reduz a incerteza sobre o valor da cesta comprada e dispensa promoções”, conclui o especialista.

No último trimestre, a rede norte-americana divulgou um aumento de 3,2% nos lucros. O resultado foi puxado pelas operações fora do país,

em especial pelo crescimento de Brasil, México e Reino Unido.

Fonte: Supermercado Moderno

sábado, 14 de novembro de 2009

Guia Exame elege as 20 empresas mais sustentáveis Walmart foi escolhido como a empresa mais sustentável de 2009

Em cerimônia realizada na noite da quinta-feira, 12, a revista Exame reconheceu as 20 empresas mais sustentáveis do país. O Walmart ficou em primeiro lugar. As empresas são escolhidas por possuírem práticas de negócios em acordo com a sustentabilidade. Em 2009 Guia Exame de Sustentabilidade registrou aumento de 20% nas inscrições em relação ao ano anterior, totalizando 210 empresas.

Confira a lista com as outras premiadas:
AES Brasil
Alcoa
Amanco
Anglo American Brasil
Banco Bradesco
BRF Brasil Foods
Bunge
Coelce
CPFL Energia
EDP
Fibria
Itaú Unibanco S.A.
Masisa
Natura Cosméticos
Philips do Brasil
Promon
Serasa Experian
Suzano Papel e Celulose
Tetra Pak
Walmart

Fonte: m&m online

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Conheça os bastidores do Estadio do Morumbi


NÚMEROS EM JOGO
O quartel-general do São Paulo é uma máquina de renda

>>> 800 camisas oficiais são vendidas durante uma partida importante

>>> 50% a mais de vendas são registrados pela livraria Nobel do estádio nos dias de jogo

>>> R$ 8,8 milhões da receita do clube em 2008 vieram dos 50 camarotes patrocinados e das cadeiras cativas

>>> R$ 16,7 milhões foram arrecadados com as partidas no ano passado

>>> GINÁSTICA TRICOLOR
Na esteira dos investimentos para a Copa de 2014, o estádio vai inaugurar uma academia de ginástica da rede Cia. Athletica. Com 1.500 m2, a unidade se transformará em camarote VIP para alunos nos dias de jogos e de shows, com cobrança de ingressos à parte

>>> CONCEPT HALL
Ocupa um dos lados do anel inferior do estádio e funciona como um shopping. Durante os jogos tem acesso apenas pelos camarotes. O grupo atual de lojas conta com uma Livraria Nobel, uma Concept Store da Reebok e um bar, o Santo Paulo. Em projeto, há previsão de incluir restaurante e até cinema. Anexo ao Concept Hall está o Espaço Únyco, aberto para a realização de eventos. Funciona como um grande camarote-lounge e reúne cadeiras para 800 pessoas

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Pequenas lojas da Europa evitam comunicação aérea

Assim como no Brasil, os formatos menores vêm se destacando na Europa. A diferença é que lá esses pequenos supermercados descobriram que pode ser interessante evitar a exposição de materiais de merchandising em alturas acima da cabeça do consumidor. Quem garante é Simone Terra, especialista em comportamento de consumo. Ela voltou recentemente de uma viagem técnica ao velho mundo onde constatou, por exemplo, o uso mais intenso de adesivos de chão, os chamados stoppers. “Os varejistas estão usando muito esse material, porque é mais fácil as pessoas olharem para baixo quando estão empurrando o carrinho”, conta Simone.

Outra observação é que a comunicação nesse formato tem se concentrado também em banners fixados na linha dos olhos do consumidor ou, no máximo, em um ângulo de 45 graus, diferentemente do que acontece por aqui. “As lojas de bairro no Brasil têm muita poluição visual nas partes mais altas. Os supermercadistas precisam entender que em um pequeno espaço de venda, as pessoas não conseguem ver o que está acima de suas cabeças”, explica Simone.

Fonte: www.sm.com.br

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Top of Mind 2009 - marcas vencedoras e as respectivas agências homenageadas

Revelados na noite desta quarta-feira, 28, em evento no HSBC Brasil, em São Paulo, os resultados da pesquisa realizada pelo Datafolha para o jornal Folha de S.Paulo, trazem apenas algumas novidades em suas 40 categorias de produtos e serviços.
Com a presença de muitos empresários e executivos de anunciantes e agências, o evento de entrega dos prêmios foi conduzido pela apresentadora Fernanda Lima e o ator Dan Stulbach, com show de encerramento de Arnaldo Antunes.
Para esta 19ª edição do Top of Mind, o Datafolha entrevistou 5.667 pessoas maiores de 16 anos entre os dias 18 e 20 de agosto em 161 municípios brasileiros de todos os estados. Elas respondem, primeiramente, à pergunta "Qual a primeira marca que lhe vem à cabeça?". Em seguida, são perguntadas sobre as marcas que lembram em 40 categorias de produtos e serviços. Para chegar aos vencedores do Top of Mind usa como critério de desempate o chamado awareness, que considera as outras marcas lembradas pelos entrevistados, além da primeira que citam ("De quais outras marcas você se lembra?").

Top do Top (Grand Prix):

Coca-Cola (DPZ, Fischer+Fala, JWT, McCann Erickson e Ogilvy),
Omo (Neogama/BBH)
Nike (F/Nazca S&S)

Top Performance: Skol (F/Nazca S&S)
Top Popular: Kibon (BorghiErh/Lowe e DM9DDB)
Top Consumidor A: Brastemp (DM9DDB)
Top Feminino: Seda (JWT)
Top Masculino: Pirelli (Leo Burnett)
Top Família: Arno (Publicis)
Top Meio Ambiente: Ypê (P&M)
Top Região Sudeste: Casas Bahia (Y&R)
Top Região Sul: Doriana (BorghiErh/Lowe)
Top Região Nordeste: Primor (Arcos)
Top Região Centro-Oeste: Mabel (Jordão Publicidade e MPM)

Categorias de Produtos e Serviços

Adoçante: Zero-Cal (house)
Aparelho Celular: Nokia (JWT)
Aparelho de TV: Philips (Africa)
Aspirador de Pó: Arno (Publicis)
Azeite de Oliva: Gallo (PeraltaStrowberryFrog)
Banco: Banco do Brasil (Artplan e Master)
Biscoito: Nestlé (Publicis)
Caderneta de Poupança: Caixa Econômica Federal (NovaS/B)
Caminhão: Mercedes-Benz (MatosGrey)
Carro: Volkswagen (AlmapBBDO)
Cartão de Crédito: Visa (Lew’Lara\TBWA)
Cerveja: Skol (F/Nazca S&S)
Companhia Aérea: TAM (Y&R)
Chocolate: Nestlé (JWT)
Combustível: Petrobras (Quê)
Computador e Acessórios: LG (Y&R) e Samsung (Cheil Communciations e Leo Burnett)Desodorante: Rexona (BorghiErh/Lowe)
Fogão: Dako (Energy)Geladeira: Cônsul (DM9DDB)Leite: Parmalat (Africa)
Liquidificador: Arno (Publicis)
Loja de Móveis e Eletrodomésticos: Casas Bahia (Y&R)
Loja de Roupas: C&A (DM9DDB)
Maionese: Hellmann's (Ogilvy)
Máquina de Lavar Roupas: Brastemp (DM9DDB)
Margarina: Qually (DPZ)
Moto: Honda (DM9DDB)
Operadora de Celular: Vivo (Africa, DPZ, Fischer+Fala e Y&R)
Pasta de Dente: Colgate (Y&R)
Plano de Saúde: Unimed (Café Comunicação e Dog Faro+Planejamento)
Pneu: Pirelli (Leo Burnett)
Ração Animal: Pedigree (Lew’Lara\TBWA)
Refrigerante: Coca-Cola (DPZ, Fischer+Fala, JWT, McCann Erickson e Ogilvy)
Sabão em Pó: Omo (Neogama/BBH)
Sabonete: Lux (JWT)
Seguro: Bradesco Seguros e Previdência (Neogama/BBH) e Porto Seguro (Caso Design Comunicação)
Sorvete: Kibon (BorghiErh/Lowe e DM9DDB)
Supermercado: Carrefour (F/Nazca S&S) e Extra (PA Publicidade)
Tinta de Parede: Suvinil (NBS)
Xampu: Seda (JWT)

*em alguns casos não aparecem todas as agências que trabalham com as marcas pois o prêmio só destaca aquelas que atendem a área vencedora.

Fonte: m&m online

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pouco difundido, marketing de arquitetura é sinônimo de oportunidade

Você já ouviu falar dos especialistas em marketing de arquitetura? Trata-se de um segmento de atuação pouco conhecido, ocupado por arquitetos especializados em marketing. O objetivo é construir e decorar estabelecimentos comerciais que consigam atrair e reter a clientela. Atualmente, existem poucos profissionais com esse know-how.
Em empreendimentos comerciais de qualquer segmento, o planejamento arquitetônico e as estratégias de marketing da empresa podem ser usados em conjunto, com o objetivo de conectar o consumidor aos produtos vendidos nos pontos de venda, onde, segundo pesquisa da POPAI Brasil, são tomadas 81% das decisões de compra.
"Nas consultorias que realizamos, tanto para construções quanto para reformas, analisamos a localização do ponto de venda, a fachada adequada, o desenvolvimento da identidade visual, layout, planejamento interno da loja, mobiliário e exposição dos produtos, tudo para promover maior interatividade e assimilação com o público", explica a consultora de Marketing em Arquitetura, Gabriela Moreira.
Estratégias simples
Segundo Gabriela, algumas estratégias são decisivas para o sucesso de um ponto de venda: ambiente claro, organizado, limpo e cuidado, com cores agradáveis, é convidativo à visitação.
Já aconteceu de você estar na frente de uma loja e, apesar de sua vitrine ser bonita, não ter vontade de entrar? Portas pequenas ou entradas estreitas e ambientes escuros intimidam os consumidores. Cores muito fortes ou fracas podem também prejudicar.
No entanto, o planejamento arquitetônico não deve contemplar apenas a atração dos clientes à loja. É preciso também determinar a sequência de produtos a serem visualizados e proporcionar uma experiência agradável no local. Ou seja, é o tipo de trabalho totalmente ligado ao marketing experiencial, muito em voga nos últimos anos.
A fusão entre arquitetura e marketing possibilita a realização de projetos que unem funcionalidade, otimização de recursos, preservação, além de rentabilidade, assimilação do produto, fixação da marca e aumento nas vendas.
Fonte: Karin Sato - InfoMoney - www.administradores.com.br

sábado, 24 de outubro de 2009

Conheça o piso ecológico que drena a água da chuva

Sustentabilidade e preservação do meio ambiente! Estas são palavras de ordem do momento! E cada vez mais empresas investem em produtos ecológicos e criam bons negócios!

Elizabete Nogueira, encontrou uma oportunidade de negócio preservando o meio ambiente. Ela vende mudas e sementes de plantas. “Eu pensei em unir o útil ao agradável, ajudar o mundo e também fazer um comércio disso”, explica.

A estrutura da empresa é enxuta. Um escritório com computadores e telefones. Mas a empresária também vai a campo, conhecer os viveiros e fechar parcerias. “Quem é que tem essas mudas, quais os tipos de mudas o mercado está procurando”, diz Elizabete.

Rogélio Souto é dono de um dos cinco viveiros que fornecem para a empresária. A parceria ajudou a aumentar as vendas. “É um bom negócio porque sou produtor de mudas há 23 anos, e meu maior problema era a comercialização. Às vezes, tenho mercadoria e não tenho para quem vender, e às vezes não tenho mercadoria e as pessoas pedem. Então, um intermediário é bom porque já conhece o cliente e consegue repassar essa mercadoria”, conta.

No viveiro de Rogélio há muitas variedades de plantas. Para pronta-entrega, são 5 mil mudas de auracária, 2 mil mudas de palmito. E se alguma espécie não está disponível, ele entra em contato com outros fornecedores. “Tenho amizade com centenas de outros produtores, então consigo disponibilizar qualquer essência nativa”. Mas as plantas variam, dependendo da região do país. “Aqui na nossa região, área de serra, de frio, é procurado araucária, palmito, paineira, pau-jacaré...”, comenta Rogélio.

Elizabete atende pedidos de, no mínimo, 100 mudas para São Paulo e cidades vizinhas. Em média, ela fornece 400 plantas por vez. O frete é de R$ 500. Mas algumas entregas são feitas pessoalmente, como para o cliente Antonio Frederico de Mendonça. Ele tem uma fazenda, e quer plantar mudas de eucalipto, uma árvore de reflorestamento. “O eucalipto não só melhora o ar como oferta madeira, e faz com que a demanda não venha agredir a mata nativa”, explica Antonio.

Já um outro empresário, Georges Rusalim, também encontrou na ecologia um mercado aberto para novas oportunidades. Ele desenvolveu um piso que drena a água da chuva e pode ser uma boa ajuda para evitar os alagamentos nas grandes cidades. “Se nós colocássemos 1m² que fosse na largura das calçadas de todas as cidades, nós economizaríamos muito investimento com piscinões, evitaria esse problema de alagamento”, diz o empresário.

A ideia surgiu em uma viagem do empresário ao México, em 2005. Lá ele conheceu o piso drenante, e decidiu fazer um produto parecido no Brasil. O piso drenante é feito com seis materiais: areia, pedrisco, pó de pedra, argila expandida, cimento e fibra de coco. A matéria-prima é misturada e compactada numa prensa. A quantidade certa de cada matéria-prima é o segredo para obter resistência e drenagem ao mesmo tempo.

O desafio é que a peça se torne tão sólida que suporte até o peso de um veículo, ao mesmo tempo mantendo pequenos orifícios entre a matéria-prima, por onde escorre a água: 94% da água são drenados pelo piso.

Para o empresário, a sustentabilidade é o tema do momento. O piso drenante custa 30% mais caro do que o tradicional. Mas o produto ecologicamente correto atrai clientes. Hoje, a empresa vende 250m² de piso por dia. “O mercado está em ascensão, um aumento de 30% a 40% ao ano. Nós estamos desenvolvendo novos módulos de fabricação, agora com prensa para aumentar a velocidade e abaixar os custos. Eu acho que está ficando bem competitivo”, declara Georges.

A maior dificuldade desse negócio é o transporte do piso. A fábrica fica em Campinas, no estado de São Paulo. Pedidos de lugares distantes podem se tornar inviáveis por causa do peso e do preço do frete e da carga.

A ideia é fazer licenciamento do negócio. Georges procura empresários que queiram montar pequenas fábricas de piso em cidades distantes, 300km uma da outra. O investimento do negócio é de R$ 350 mil. Este valor inclui a transferência de know how, a compra de equipamentos para produção. O faturamento inicial previsto é de R$ 120 mil. “A nossa ideia não é fazer uma grande fábrica num único local, e sim fazer muitas fábricas pequenas, em vários pontos do Brasil, para atender esse mercado. Porque, hoje, temos pedidos de Campo Grande, Bahia, Rio Grande do Sul, e não são todas as pessoas que podem arcar com os custos do frete”, esclarece Georges.
No último ano, a empresa produziu dez modelos. Uma loja de produtos em aço inox preferiu o modelo rústico. Para o gerente de projetos da loja, Wilson Chica, o piso ecológico ajuda nas vendas. “Esteticamente ele é um produto bonito que tem muito a ver com nosso produto, o aço inox. Com seu acabamento impecável de um piso rústico e esse contraste é muito bonito. Além disso, essa capacidade de drenagem é muito interessante também”, diz.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Vitrines atraem consumidores e contam a história da marca

Entenda a importância das vitrines e porque elas são o primeiro ponto de contato

Para atrair um consumidor é necessário que as lojas contem uma história. Muito mais do que produtos ou serviços,as decisões de compra baseiam-se em emoções humanas. Para o varejista, é imprescindível perceber o que o cliente busca e seduzi-lo com as melhores alternativas. É na vitrine que essa história começa, como destacou Vera Barretto, sócia-diretora da Shopfitting durante o 11º Encontro de Ativação em Varejo no BarraShopping.

Segundo Vera, 91% das pessoas ainda mantêm o hábito de sair para olhar vitrines e o varejo deve se aproveitar disso. Destas, 70% escolhem o que comprarão durante os cinco segundos, em média, que levam apreciando as lojas e decidindo se entram ou não. “A vitrine é uma conversa mais particular, com menos inibição, para que o consumidor perceba o que encontrará na loja. Mas todo o espaço deve acompanhar o mesmo conceito”, aponta a especialista.

Mais do que um meio de comunicação, as vitrines são um veículo de captação de clientes. “Principalmente em um shopping, em que você está cercado por outras lojas, é importante conquistar o consumidor através da vitrine, seja por inovação, seja por criatividade”, diz Tina Adnet, Gerente de Marketing do BarraShopping, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Boas vitrines entendem o que o cliente busca Ao atrair o consumidor para dentro de uma loja, a vitrine é responsável por efetivar uma boa parte da venda. Por isso, ela deve encantar quem as observa. O espaço é responsável também por criar um clima que valorize os produtos, a proposta da coleção e, até mesmo, causar um impacto que seja coerente com a marca e com o seu público-alvo. Na hora de montar uma vitrine, a empresa deve entender o que o cliente busca e valoriza. Para
isso, é importante definir o perfil deste consumidor. “Há quem queira exclusividade, o que pede vitrines que destaquem poucos produtos. Já aqueles que desejam variedade gostam de vitrines que mostrem um volume maior, mas com harmonia. Há ainda quem procure oportunidade. Para este perfil, as vitrines cheias de produtos dão a sensação de que aquela loja tem peças de menor preço”, explica Vera, da Shopfitting. A novidade é outro elemento importante. É essencial que as lojas mudem constantemente suas vitrines. Em média, o ideal é que a mudança ocorra a cada 15 dias. Se não há transformações na vitrine, os consumidores tendem a achar que também não existem novidades na loja. Também não adianta expor muitos produtos em um mesmo espaço. É necessário criar uma harmonia entre os elementos e conduzir o olhar de quem observa, dando foco a um produto e deixando os outros como secundários.

Planejamento e criatividade para o sucesso A criatividade também é fundamental, independente do orçamento. Mas é necessário direcioná-la da maneira certa. Ao planejar e montar uma vitrine, o profissional deve saber integrar o temada coleção, os produtos que devem ser destacados, os complementos e a decoração. Esta integração é uma somatória de ações que contribuirão para o crescimento das vendas. A decoração deve ainda estar em sintonia com o contexto atual e explorar os signos presentes na cultura do lugar. Acompanhar o calendário promocional mostra que a marca valoriza o que é importante para o cliente. Por isso, as lojas devem entender o que determinadas datas como o natal e o ano novo representam para os seus consumidores. Estando em um shopping, quando a competição é acirrada, é mais importante ainda que as vitrines sigam este conceito. Além disso, ao atrair consumidores, a loja beneficia o empreendimento como um todo. “A vitrine faz parte de um conjunto de comunicação único e o shopping deve munir o lojista de conhecimentos sobre instrumentos, ferramentas e imagens inspiradoras para atrair bons clientes”, comenta Tina, do BarraShopping.


Marketing Sensorial
Oferecer experiências sensoriais ao cliente também é papel das vitrines. Apesar de a visão ser responsável por 83% do que aprendemos, não se pode deixar de lado os outros sentidos. É aí que entra o Marketing Sensorial. “Deve-se trabalhar muito a experiência sensorial. A forma como você aborda os sons e os cheiros influencia diretamente na decisão de compra”, explica a Gerente de Marketing do BarraShopping, durante a entrevista ao site. De acordo com estudos, as cores influenciam o humor. O vermelho, por exemplo, chama a atenção e estimula a compra. Por isso, é muito usado em liquidações. Por outro lado, cores como azul e verde têm efeito calmante e tranquilizante. Saber utilizá-las dá credibilidade à marca, agrega valor e destaca o produto. Já a iluminação é responsável por reforçar as cores e destacar o produto. Ela gera reconhecimento, dirige o olhar do consumidor, define as formas e provoca as sensações, como se fosse a alma da vitrine. O olfato é um sentido que estimula as sensações sem que haja uma assimilação racional. Por isso, se bem utilizado, é capaz de incitar lembranças e experiências positivas dos consumidores, além de criar uma identidade que jamais será esquecida. Com criatividade, muito planejamento e um amplo conhecimento a respeito do público-alvo e da marca, é possível facilitar o trabalho das equipes de venda. Uma boa vitrine cria uma atmosfera de compras e uma história esperada pelo consumidor. O espaço apresenta a marca, a loja, o produto e ainda é capaz de superar as expectativas dos clientes.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Suicídios na France Telecom.

Tem chamado a atenção o drama vivido pelos funcionários da France Telecom. Desde de 2008, cerca de 24 funcionários preferiram a morte a trabalhar na France Telecon, e aproximadamente uma dezena tentaram e não tiveram sucesso. O que tem sido tema de reportagens nas revistas Exame e Época.

Com o processo de reestruturação da empresa liderado por Louis-Pierre Wenes, que foi demitido recentemente, 22 mil empregos foram ceifados, estabelecendo um clima de pressão, estresse e insegurança muito grande na organização.

Verifica-se esse fenômeno em outras partes do mundo. No Japão recebe o nome de Karoshi, Calcula-se, segundo a reportagem da revista Época, que cerca de 300 japoneses morram por ano vitimas do Karoshi.

Aqui no Brasil quem abordou esse tema foi Maria Aparecida Rhein Schirato, que é filosofa, professora e especialista em recursos humanos, publicou o livro FEITIÇO DAS ORGANIZAÇÕES: SISTEMAS IMAGINÁRIOS, que aborda as situações vivenciadas por trabalhadores em um período de reestruturação. Relatando inclusive sua experiência como consultora que trabalhou no período de reestruturação da Embraer.

Ela aborda no livro o quanto é doloroso o momento do desligamento do trabalhador da empresa em que está atuando. Explora, ainda, as relações domésticas e afetivas do trabalhador e sua família. Ela inicia o livro citando Charles Chaplin, no último discurso de O grande ditador: “Não sois máquinas! Homens é o que sois!”. E destaca que “Empresa não é família. Aliás,não conheço nenhuma família que corte 20% dos membros quando entra em crise. Família divide o bife, põe mais água no feijão e não demite filhos”.

domingo, 11 de outubro de 2009

Área infantil estimula o consumo dos adultos


Espaço para criança deve respeitar norma de segurança e ter monitor

Tem criança que pede para os pais virem almoçar aqui só por causa do "brinquedão'", conta Anselmo Neves, sócio-proprietário do restaurante Bacalhoeiro, de São Paulo.
O "brinquedão" faz parte de uma área reservada para as crianças, com atividades e monitores, e é uma iniciativa crescente entre os empresários, a de oferecer espaços exclusivos para crianças e, assim, atrair e fidelizar clientes adultos.
Segundo Sérgio Santos, consultor empresarial e professor de marketing da pós-graduação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), a tendência está ligada a um fenômeno social: hoje, os adultos têm cada vez menos tempo para ficar com os filhos.
Logo, o estabelecimento que unir adultos e crianças sairá na frente. "O diferencial será proporcionar à clientela fazer duas coisas ao mesmo tempo -estar com o filho e cortar o cabelo, por exemplo", diz Santos.
A criança -um "agente propulsor de consumo"- entretida faz com que a família permaneça por mais tempo no estabelecimento, ressalta Claudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do Provar-FIA (Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração).
Assim, 57% das mulheres e 45% dos homens gastam mais quando levam filhos ao supermercado, segundo levantamento realizado no ano passado pelo Provar-FIA em parceria com a Felisoni Consultores Associados. No estudo, foram ouvidos 500 consumidores de supermercados na cidade de São Paulo.
Segundo Angelo, esse resultado também é válido para outros tipos de comércio.
Para Wlamir Bello, consultor de marketing do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), incluir esse tipo de serviço é fundamental para que os pais possam consumir sossegados enquanto alguém olha os filhos. "A criança de hoje também influencia na decisão de compra e na escolha do programa do casal", acrescenta.
Segurança
Quem pensa em investir nesses espaços não pode esquecer as medidas de segurança.
A NBR 14.350, norma de segurança para playgrounds da Associação Brasileira de Normas Técnicas, prescreve o uso de pisos emborrachados amortecedores, alerta José Gilberto Gaspar, proprietário da Instrutoy, de fornecimento e instalação de brinquedos (veja mais sobre segurança ao lado).
Maria Angela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), ressalta também que a molecada não deve ficar sozinha.
"Não se pode fazer do espaço um depósito de crianças. É importante ter monitores não só para cuidar dos pequenos mas principalmente para interagir com eles", destaca.

Fonte: SÍLVIA HAIDAR Folha de São Paulo

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Como inovar no marketing da empresa


A pequena empresa realmente tem poucos recursos, mas é preciso que destine uma parte do teu recurso para ter uma comunicação sistêmica e permanente com o cliente

A Valquíria Palione, de Belo Horizonte, escreveu um email para a equipe do Faça Diferente pedindo ajuda para inovar no marketing do seu negócio. Ela é dona de uma empresa de locação e fretamento de vans e veículos executivos. A Valquíria conta que tem página na internet e propaganda no Google mas não está vendo muitos resultados. “O que posso fazer para alavancar a imagem e a credibilidade da empresa a custos baixos?”.

Quem dará dicas para a empresária a alavancar o negócio é a Patrícia Maiana, da área de Acesso a Mercados do Sebrae Nacional. “Sugiro que, além da internet, você deve tentar algumas ações diretas para conquistar novos clientes, ou seja, faça um levantamento em Belo Horizonte de quantas agências de viagens e hotéis existem. Com isso, poderá fazer um trabalho de vendas mais direto. Leve cartão e folder.”

Essas ações diretas querem dizer contato pessoal com possíveis clientes, e a inovação também pode ajudar nessas horas. De acordo com especialista, “Belo Horizonte tem muitos eventos de negócio, e, geralmente, tanto hotéis como agências de viagem procuram locar veículos para fazer o transporte dos participantes. Então, poderia também fazer parceria com essas empresas.”

Investimento constante
A empresa de transporte executivo da Valquíria seria incluída no material do hotel, das agência de viagens e dos promotores dos eventos. Fazer parcerias é uma forma de ampliar o espaço de divulgação, e gastando pouco, o que é uma preocupação da Valquíria.

“A pequena empresa realmente tem poucos recursos, mas é preciso que destine uma parte do teu recurso para ter uma comunicação sistêmica e permanente com o cliente. Não dá pra ser só de vez em quando, isso tem que ser um custo fixo da sua empresa.”, destaca a consultora.

Às vezes, por questão de orçamento, a pequena empresa faz uma ação isolada de marketing e não continua. Corre o risco de nunca ser vista ou ouvida. Então, deve-se fazer uma comunicação sistêmica e permanente, sempre destacando a qualidade e prontidão do serviço e o bom atendimento da equipe.

“Serviço é algo muito complicado de você apalpar. Quando você compra um produto, o produto está na tua mão. Já o serviço é transformado à medida que atende cada cliente. O serviço prestado para mim é diferente do oferecido para você, pois nós clientes interferimos.”, ensina Patrícia Maiana.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

domingo, 27 de setembro de 2009

A Ciência do Consumo


Como os homens compram

Andam mais rápido que as mulheres pelos corredores das lojas. Gastam menos tempo olhando. É mais difícil fazê-los olhar algo que não tenham intenção de comprar. Não gostam de fazer perguntas. Objetivos, quando não encontram o que querem vão embora sem pedir ajuda. Preferem obter informações em primeira mão, de preferência através de material escrito, vídeos, displays.
Ao provar uma roupa só não compram se não couber (65% dos homens que provam uma roupa compram). Impacientes, 72% dos homens consultam a etiqueta de preço, por isso podem ser induzidos a um valor de compra médio superior ao das mulheres. Facilmente sugestionáveis, demonstram-se ansiosos para sair da loja, razão pela qual dizem sim para quase tudo. Compram mais besteiras que acabam não usando.
A grande surpresa do estudo feito pelo norte americano Paco Underhill, arquiteto que se especializou na ciência do consumo. Na compra:
Homens são emoção, mulheres razão.Embora ambos valorizem o bom atendimento.
Menos de 25% dos homens fazem compras de supermercado com lista. São mais cordatos com as súplicas das crianças para comprar algo. Adoram engenhocas e tecnologia (foco no processo).

Não apreciam comprar, mas sentem satisfação na experiência de pagar. Querem demonstrar poder, sobretudo quando são atendidos por mulheres.
Como as mulheres compram
Comprar é feminino. Os homens, ao fazerem compras, estão se engajando em uma atividade inerentemente feminina. Calmas, as mulheres andam mais lentamente. Compram com prazer e quase de forma profissional. Olham tudo, comparam, perguntam, provam roupas pelo prazer de provar, não necessariamente comprarão, ainda que fique bem (25% das mulheres que provam uma roupa a compram).
O estudo mostra que 86% das mulheres consultam a etiqueta de preço. Quase todas as mulheres fazem compras de supermercado com lista. As mulheres exigem mais do que os homens dos ambientes de compras. São mais pacientes, indagadoras, gostam de espaços que se revelam gradativamente, não têm pressa. Elas têm aversão por examinar mercadorias exibidas abaixo do nível da cintura (posição dos produtos nas prateleiras).
Conexão perfeita entre ciência, arte, conteúdo,apresentação, ambiente e relacionamento.
Quando compram preferem permanecer em áreas mais preservadas, mas tendo contato visual com o movimento. As mulheres gostam de estudar os produtos antes de comprar, sobretudo se for um produto novo no mercado, existe uma conexão clara entre leitura e compra. E ler leva tempo. E tempo requer espaço. Interessam-se pela utilidade da tecnologia (foco no resultado).
Gostariam de ter a opção de serem atendidas por mulheres em estabelecimentos tipicamente masculinos (ex.: revendas e oficinas de automóveis). Tempo de compra: mulheres juntas: 8min15’; mulher+criança: 7min19’; mulher sozinha: 5min2’; mulher + homem: 4min41’.
Fonte: Paco Underhill – Vamos às Compras, a ciência do consumo, Editora Campus (1999).
www.ogerente.com.br