segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pouco difundido, marketing de arquitetura é sinônimo de oportunidade

Você já ouviu falar dos especialistas em marketing de arquitetura? Trata-se de um segmento de atuação pouco conhecido, ocupado por arquitetos especializados em marketing. O objetivo é construir e decorar estabelecimentos comerciais que consigam atrair e reter a clientela. Atualmente, existem poucos profissionais com esse know-how.
Em empreendimentos comerciais de qualquer segmento, o planejamento arquitetônico e as estratégias de marketing da empresa podem ser usados em conjunto, com o objetivo de conectar o consumidor aos produtos vendidos nos pontos de venda, onde, segundo pesquisa da POPAI Brasil, são tomadas 81% das decisões de compra.
"Nas consultorias que realizamos, tanto para construções quanto para reformas, analisamos a localização do ponto de venda, a fachada adequada, o desenvolvimento da identidade visual, layout, planejamento interno da loja, mobiliário e exposição dos produtos, tudo para promover maior interatividade e assimilação com o público", explica a consultora de Marketing em Arquitetura, Gabriela Moreira.
Estratégias simples
Segundo Gabriela, algumas estratégias são decisivas para o sucesso de um ponto de venda: ambiente claro, organizado, limpo e cuidado, com cores agradáveis, é convidativo à visitação.
Já aconteceu de você estar na frente de uma loja e, apesar de sua vitrine ser bonita, não ter vontade de entrar? Portas pequenas ou entradas estreitas e ambientes escuros intimidam os consumidores. Cores muito fortes ou fracas podem também prejudicar.
No entanto, o planejamento arquitetônico não deve contemplar apenas a atração dos clientes à loja. É preciso também determinar a sequência de produtos a serem visualizados e proporcionar uma experiência agradável no local. Ou seja, é o tipo de trabalho totalmente ligado ao marketing experiencial, muito em voga nos últimos anos.
A fusão entre arquitetura e marketing possibilita a realização de projetos que unem funcionalidade, otimização de recursos, preservação, além de rentabilidade, assimilação do produto, fixação da marca e aumento nas vendas.
Fonte: Karin Sato - InfoMoney - www.administradores.com.br