segunda-feira, 30 de novembro de 2009

10 perguntas para o empreendedor

Entre a rotina frenética, vitórias, desafios e sentimentos do empreendedor, a Forbes fez uma lista com 10 perguntas que nunca devemos deixar de nos fazer. Dá uma olhada abaixo:

Qual é meu próximo objetivo?

Muitos empreendedores começam com um propósito, mas acabam mudando seu caminho e perdendo o motivo pelo qual começou a empreender. Fazer essa pergunta ajuda a refletir sobre o que precisa ser mudado na empresa.

Quem é meu cliente alvo?

Por mais que você lide com ele todos os dias, entender as suas mudanças e necessidades é crucial para atender novas expectativas e deixá-lo sempre satisfeito.

Por que alguém precisa do que eu estou vendendo?

Nem sempre o que gostamos é o que as pessoas gostam. Por isso essa pergunta não se aplica somente ao empreendedor, mas é uma pergunta que deve ser feita por ele para seus clientes.

Uma necessidade sustenta um negócio rentável?

A necessidade pela necessidade não alavanca um negócio e sim uma boa ideia por trás dela colocada em prática com um plano de negócios sustentável.

Quais são os novos concorrentes?

Saber o que tem de novo no mercado sempre ajuda a aperfeiçoar o seu produto/serviço além de salvar sua visibilidade.

Dá para reduzir despesas sem prejudicar o produto?

Antes de sair cortando gastos por aí, verifique as oportunidades que os fornecedores podem oferecer e as economias que dá para fazer sem prejudicar o produto.

Posso ficar no topo?

Nem sempre uma empresa madura faz um gestor maduro, por isso reflita sobre suas capacidades gerenciais e saiba ser humilde quanto as suas dificuldade. Seja o mais crítico o possível consigo mesmo.

Como anda a produtividade da equipe?

Não adianta deixar rolar sem ter controle do que está acontecendo e ainda cobrar o funcionário do que ele não está conseguindo fazer, aprenda a gerenciar talentos todos os dias.

Como vou continuar gerando lucro?
Nos altos e baixos do planejamento estratégico não dá para garantir que o lucro de hoje vai ser o lucro de amanhã. Por isso, reinventar a empresa precisa ser uma tarefa constante.

Como anda a motivação dos meus funcionários?

Ficar movendo eles como peças de xadrez não vai resolver seu problema, saiba fazer da equipe uma grande ferramenta de sucesso.

Fonte: www.endeavor.org.br

Aconteceu no hotel, mas poderia ter sido numa loja

Com alguma frequência não entendo o comportamento de alguns profissionais. Hospedada em um hotel cinco estrelas, em Recife, perguntei para a arrumadeira quanto custava passar uma saia. Antes de mencionar o valor, ela disse: "deixe a saia esticadinha que desamassa. Não vale a pena você gastar dinheiro com isso. Eles não cobram. Roubam! R$ 35 a peça!"

De fato, achei um "roubo" e não solicitei o serviço. Mas pensei: como é que uma funcionária derruba assim o serviço da empresa em que trabalha? Falta o entendimento de que um hotel cinco estrelas, pelo menos em tese, oferece um melhor serviço, portanto, tem um custo elevado que precisa ser remunerado.


A jovem camareira não entende também que, ao lavar e passar roupas, o hotel emprega pessoas e que as pessoas dependem de seus trabalhos para viver. É verdade que muitas empresas cometem excesso na hora de receber e escassez na hora de pagar. Mas propaganda-assassina não garante equilíbrio, nem melhores salários. Ao contrário. Se o atendimento deixa a desejar, a organização perde clientes e enxuga sua folha de pagamentos. Se é que sobrevive.

Fiquei inconformada com a atitude (e perplexa com a ingenuidade), mas também pensei: como uma pessoa de baixa escolaridade, que ganha menos de R$ 400 por mês, consegue achar normal o desembolso de R$ 35 para passar uma saia? Como consegue se comprometer com a empresa na qual trabalha?

Na verdade, "compromisso" não faz parte de seu repertório. Mas também não faz parte do repertório da empresa. Uma funcionária que se sente à vontade para falar sobre a "roubalheira" da companhia não entende seu papel. Não tem ideia do que o hotel promete para o cliente. E desconhece completamente conceitos básicos de mercado, concorrência e atendimento, que podem ser transmitidos de maneira muito simples.

O hotel possivelmente não treina, não orienta, não explica. A funcionária talvez nunca tenha ouvido um elogio ou enfrentado desafios. Talvez nunca tenha sido estimulada a dar sugestões para melhoria de sua área e da própria empresa. Quase com certeza deve ser encarada como descartável.

O que o hotel não sabe é que enquanto não é substituída, ela boicota, "empurra com a barriga", faz mal feito e dissemina o descaso entre os outros funcionários.

Coincidência ou não, o hotel cinco estrelas está em decadência. O piso dos quartos é sujo e a pia mal lavada. Os elevadores não funcionam, os garçons não atendem e tem fila no checkout. Um desastre! Um desastre que a camareira não percebe e a direção do hotel aparentemente ignora. Se daqui a algum tempo, o hotel não existir mais, talvez ninguém se lembre que ele abrigava funcionários insatisfeitos.

Por: Sheila Hissa

Fonte: www.supermercadomoderno.com.br

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Lei prevê estacionamento gratuito em shoppings de SP

Consumidores do estado de São Paulo já não são mais obrigados a pagar estacionamento. Foi publicada nesta terça-feira (24/11), no Diário Oficial do Estado de São Paulo, a Lei 8.319. Com a nova regra, basta comprovar gastos de pelo menos dez vezes o valor da taxa cobrada, para se livrar o pagamento. Em vigor desde a publicação, a lei foi promulgada depois que o governador do Estado José Serra já havia vetado a iniciativa. Segundo o portal Terra, os lojistas já entraram com uma liminar pedindo a revogação da lei.

A lei prevê que os consumidores devem apresentar notas com data das compras feitas no mesmo dia. A gratuidade só valerá se o cliente permanecer, no máximo, por 6 horas no interior do centro comercial. Passado esse limite, começam a valer as taxas cobradas normalmente. Deve ser gratuita, de qualquer forma, a permanência no estacionamento pelo período de até 20 minutos.

A Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), afirma que a lei é inconstitucional e que os custos desta desoneração serão repassados das administradoras para os lojistas, que repassarão aos clientes. "Somente a União pode legislar sobre propriedade privada. Em consequência, os shoppings já estão entrando com uma liminar para continuar a cobrança, trabalhando para que a lei seja revogada o mais rápido possível, como foi no Rio de Janeiro", afirma a Alshop em nota oficial.

No texto do projeto de lei do deputado Rogério Nogueira (PDT), ele afirma que a iniciativa "certamente traria um incremento à arrecadação de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) por parte do Estado, uma vez que o projeto prevê que o benefício da gratuidade só será concedido através apresentação de notas fiscais".

Veja a lei.

LEI Nº 13.819, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2009
(Projeto de lei nº 1286, de 2007, do Deputado Rogério Nogueira - PDT)
Dispõe sobre a cobrança da taxa de estacionamento por “shopping centers”.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo, nos termos do artigo 28, § 8º, da Constituição do
Estado, a seguinte lei:

Artigo 1º - Ficam dispensados do pagamento das taxas referentes ao uso de estacionamento, cobradas por “shopping
centers” instalados no Estado de São Paulo, os clientes que comprovarem despesa correspondente a pelo menos 10 (dez)
vezes o valor da referida taxa.
§ 1º - A gratuidade a que se refere o “caput” só será efetivada mediante apresentação de notas fiscais que comprovem a
despesa efetuada no estabelecimento.
§ 2º - As notas fiscais deverão, necessariamente, datar do mesmo dia em que o cliente fizer o pleito de gratuidade.
Artigo 2º - A permanência do veículo, por até 20 (vinte) minutos, no estacionamento dos estabelecimentos citados no
artigo 1º deverá ser gratuita.

Artigo 3º - O benefício previsto nesta lei só poderá ser percebido pelo cliente que permanecer por, no máximo, 6 (seis)
horas no interior do “shopping center”.
§ 1º - O tempo de permanência do cliente no interior do estabelecimento deverá ser comprovado por meio da emissão
de um documento quando de sua entrada no respectivo estacionamento.
§ 2º - Caso o cliente ultrapasse o tempo previsto para a concessão da gratuidade, passará a vigorar a tabela de preços
de estacionamento utilizada normalmente pelo estabelecimento.
Artigo 4º - Ficam os “shopping centers” obrigados a divulgar o conteúdo desta lei por meio da colocação de cartazes em
suas dependências.
Artigo 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 23 de novembro de 2009.

BARROS MUNHOZ - Presidente
Publicada na Secretaria da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 23 de novembro de 2009.
Marcelo Souza Serpa - Secretário Geral Parlamentar

Fonte: Consultor Jurídico

sábado, 21 de novembro de 2009

Vamos pensar no Marketing de forma holística?

Cada um puxa a sardinha para o seu lado, mas, no fim das contas, o tubarão vem e pega todo mundo.

Converse com um especialista em marca e ele vai lhe convencer de que você resolverá todos os problemas da sua empresa com branding. Fale com um profissional de relacionamento e ele lhe dará razões de sobra para focar todos os esforços da empresa no cliente. Faça uma reunião com um especialista em marketing interno e ele vai mostrar que, sem envolver todos os colaboradores da companhia, nada vai para frente. Você tem que fazer endomarketing.

Converse com um especialista em marketing digital e ele vai lhe mostrar casos de sucessos de interação com o consumidor on-line que você precisa implementar para ontem na empresa antes que ela morra. Afinal, o mundo, e os consumidores, estão na internet. É aqui que se faz relacionamento e se vende hoje e vai se vender amanhã. Faça um teste também com os profissionais de pesquisa. Depois disso, você não fará mais nenhuma ação sem realizar uma pesquisa antes, durante e depois de tudo.

Converse com uma consultoria em estratégia. Eles provarão que segmentação e mensuração de resultados, o famoso ROI, é determinante para o sucesso da empresa no curto, médio e, sobretudo, no longo prazo. Neste mesmo caminho, há os especialistas em comportamento do consumidor. Eles também vão deixar cristalizado o quão importante é conhecer cada pessoa que compra o seu produto ou um potencial cliente para desenvolver produtos customizados.

Vá além também. Bata um papo com sociólogos e antropólogos especialistas em consumo e eles lhe darão argumentos de sobra sobre a importância de olhar o consumidor sob um novo ângulo. Afinal, o consumidor mudou e a sua empresa precisa mudar. Consulte ainda quem tem visões atuais do mercado. Eles darão exemplos concretos de que são as experiências e as sensações que fazem as pessoas comprarem hoje.

É caso de vida ou morte
Não se esqueça de conversar com os designers. Eles lhe mostrarão diversos casos de sucesso de mudança de embalagem que multiplicaram as vendas dos produtos. Nesta mesma linha, têm o pessoal de Trade Marketing. Quando você souber que presença e diferenciação no ponto-de-venda são responsáveis por boa parte do seu faturamento, ou você vai investir em gerenciamento de categoria e em ações promocionais, ou vai determinar a morte do seu produto.

Os especialistas em inovação não podem ficar de fora deste fórum. Afinal, a empresa tem que inovar sempre. Se a sua companhia for de massa, não adianta. Terá que trocar ideias com quem entende de baixa renda. Eles vão mostrar o poder da base da pirâmide que você está desprezando desenvolvendo produtos para a classe A e como deve mudar tudo na empresa para atender a nova classe média.

A sustentabilidade não pode ser esquecida daqui para frente. A sua empresa já teria que ter alguém pensando nisso e disseminando para todos os stakeholders. E, claro, você tem que comunicar tudo isso muito bem e precisará daquela agência de publicidade que tem ideias muito criativas. Grandes ideias. É disso que as empresas precisam. Agora está bom.

O grande problema é que as empresas pensam e desenvolvem estes projetos isoladamente. Quando o fazem, o que é pior ainda. Cada hora uma especialidade é a bola da vez. Pensando e agindo assim, o foco fica restrito, quando deveria olhar o todo. Marketing é isso. É holístico. É tudo isso que falamos e mais um pouco. Ao mesmo tempo, agora. Vamos parar de pensar uma coisa separada da outra achando que ela resolve todos os problemas. É um grande desafio, sem dúvidas, mas está na hora de mudar a forma de fazer Marketing.

Por Bruno Mello, para o Mundo do Marketing

Fonte: HSM Online

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Exposição: agrupamento por preço


Supermercados americanos já organizam os produtos por preço. Veja o exemplo de uma unidade Walmart, em Phoenix (foto abaixo).

Segundo Rafael D’Andrea, diretor de desenvolvimento da Tool Box TM, empresa especializada em métricas de ponto de venda, a prática facilita o processo de decisão do consumidor sensível a preço.

“Essa iniciativa reduz a incerteza sobre o valor da cesta comprada e dispensa promoções”, conclui o especialista.

No último trimestre, a rede norte-americana divulgou um aumento de 3,2% nos lucros. O resultado foi puxado pelas operações fora do país,

em especial pelo crescimento de Brasil, México e Reino Unido.

Fonte: Supermercado Moderno

sábado, 14 de novembro de 2009

Guia Exame elege as 20 empresas mais sustentáveis Walmart foi escolhido como a empresa mais sustentável de 2009

Em cerimônia realizada na noite da quinta-feira, 12, a revista Exame reconheceu as 20 empresas mais sustentáveis do país. O Walmart ficou em primeiro lugar. As empresas são escolhidas por possuírem práticas de negócios em acordo com a sustentabilidade. Em 2009 Guia Exame de Sustentabilidade registrou aumento de 20% nas inscrições em relação ao ano anterior, totalizando 210 empresas.

Confira a lista com as outras premiadas:
AES Brasil
Alcoa
Amanco
Anglo American Brasil
Banco Bradesco
BRF Brasil Foods
Bunge
Coelce
CPFL Energia
EDP
Fibria
Itaú Unibanco S.A.
Masisa
Natura Cosméticos
Philips do Brasil
Promon
Serasa Experian
Suzano Papel e Celulose
Tetra Pak
Walmart

Fonte: m&m online

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Conheça os bastidores do Estadio do Morumbi


NÚMEROS EM JOGO
O quartel-general do São Paulo é uma máquina de renda

>>> 800 camisas oficiais são vendidas durante uma partida importante

>>> 50% a mais de vendas são registrados pela livraria Nobel do estádio nos dias de jogo

>>> R$ 8,8 milhões da receita do clube em 2008 vieram dos 50 camarotes patrocinados e das cadeiras cativas

>>> R$ 16,7 milhões foram arrecadados com as partidas no ano passado

>>> GINÁSTICA TRICOLOR
Na esteira dos investimentos para a Copa de 2014, o estádio vai inaugurar uma academia de ginástica da rede Cia. Athletica. Com 1.500 m2, a unidade se transformará em camarote VIP para alunos nos dias de jogos e de shows, com cobrança de ingressos à parte

>>> CONCEPT HALL
Ocupa um dos lados do anel inferior do estádio e funciona como um shopping. Durante os jogos tem acesso apenas pelos camarotes. O grupo atual de lojas conta com uma Livraria Nobel, uma Concept Store da Reebok e um bar, o Santo Paulo. Em projeto, há previsão de incluir restaurante e até cinema. Anexo ao Concept Hall está o Espaço Únyco, aberto para a realização de eventos. Funciona como um grande camarote-lounge e reúne cadeiras para 800 pessoas

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Pequenas lojas da Europa evitam comunicação aérea

Assim como no Brasil, os formatos menores vêm se destacando na Europa. A diferença é que lá esses pequenos supermercados descobriram que pode ser interessante evitar a exposição de materiais de merchandising em alturas acima da cabeça do consumidor. Quem garante é Simone Terra, especialista em comportamento de consumo. Ela voltou recentemente de uma viagem técnica ao velho mundo onde constatou, por exemplo, o uso mais intenso de adesivos de chão, os chamados stoppers. “Os varejistas estão usando muito esse material, porque é mais fácil as pessoas olharem para baixo quando estão empurrando o carrinho”, conta Simone.

Outra observação é que a comunicação nesse formato tem se concentrado também em banners fixados na linha dos olhos do consumidor ou, no máximo, em um ângulo de 45 graus, diferentemente do que acontece por aqui. “As lojas de bairro no Brasil têm muita poluição visual nas partes mais altas. Os supermercadistas precisam entender que em um pequeno espaço de venda, as pessoas não conseguem ver o que está acima de suas cabeças”, explica Simone.

Fonte: www.sm.com.br