quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Conheça a história dos nomes de empresas hi-tech

Veja o que inspirou Apple, Twitter, BlackBerry, Yahoo, Android, Foursquare e Nintendo

Muitas empresas usam vários métodos para criar o nome de sua marca ou de seus produtos. No mundo da tecnologia, a maioria dos motivos não é óbvia. Todo mundo sabe que o nome Google vem de um enorme número chamado googol e que Microsoft é uma mistura de microcomputador com software. E Twitter, de onde vem?

O site Mashable pediu a algumas das marcas mais famosas que contassem a origem de seus nomes. Veja abaixo algumas das mais curiosas histórias.

Twitter


O nome Twitter - que

em inglês significa o piado de um pássaro - foi tirado de um chapéu. Alguns funcionários da Odeo, empresa de tecnologia onde o microblog foi criado, estavam realizando uma reunião de brainstorming, termo usado na publicidade para o método de geração colectiva de novas ideias por meio da participação de várias pessoas.

Eles tentavam achar o nome para o tema do zumbido de um celular ao receber uma atualização. Depois de diminuir a lista de opções, que incluíam Jitter e Twitter, eles colocaram os nomes em um chapéu e deixaram que o destino escolhesse. O destino quis que fosse Twitter porque eles imaginaram que ninguém perguntaria qual foi seu último jitter.

Android


Diz a lenda, que Andy Rubin, cofundador e ex-e

xecutivo-chefe do Android - sistema operacional para smartphones, do Google -, gosta de robôs. Segundo outro fundador da empresa, Nick Sears, em sua página no YouTube, "você tem que ser um pouco cuidadoso quando estiver perto do Andy e de seus robôs; já vi seu cachorro atacá-los".

Foursquare

O Dodgeball (nome de um jogo infantil), primeira tentativa de Dennis Crowley de criar uma rede social para celulares, foi comprado pelo Google em 2005. Quando a empresa acabou com o projeto, Crowley criou um game social e o chamou de Foursquare, nome de outro jogo infantil.

Ao que tudo indica, Crowley tem fixação pela infância, mas não tem. Segundo um gerente de Relações Públicas da empresa, "Dennis tirou o nome das duas empresas de jogos infantis porque os aplicativos foram criados para ser divertidos e brincalhões". Tudo leva a crer que o Foursquare foi a primeira escolha de Crowley, mas o nome do domínio não estava disponível quando ele fundou o Dodgeball.

Yahoo!

Os fundadores David Filo e Jerry Yang começaram o que se tornaria o Yahoo quando ainda eram candidatos ao doutorado pela Universidade Stanford. O projeto original previa listas em categorias de links favoritos na web e se chamava O Guia da World Wide Web de Jerry e David. Yahoo!, na verdade, é um acrônimo (palavra formada pelas iniciais de cada um dos segmentos sucessivos de uma expressão) de Yet Another Hierarchical Officious Oracle, algo como Mais Um Oráculo Hierárquico Inoportuno. Mas, de acordo com a própria empresa, a equipe escolheu o nome por sua definição: "rude, tosco e desajeitado".

BlackBerry

Apesar da crença popular de que os botões do logo se parecem com as sementes da amora silvestre (que é preta), isso não foi levado em conta pela empresa na hora de escolher o nome. Ele foi fruto de uma decisão de marketing. Por e-mail, a equipe de comunicação da Research In Motion (RIM), companhia canadense que fabrica o aparelho, explicou que "queria um nome que fosse diferente, fácil de lembrar, divertido e que funcionasse em qualquer língua". Por isso, a RIM decidiu usar uma palavra que implicasse um significado em vez de inventar ou de usar uma que descrevesse algo.

Apple

Como a Apple não tem uma história oficial para seu nome, existem vários boatos:

1. Steve Jobs, que costumava trabalhar em plantações de maçãs nos Estados Unidos durante o verão, gosta muito da fruta.

2. Jobs amava os Beatles. E a gravadora deles se chamava... Apple.

3. Jobs, que já estava três meses atrasado na entrega do nome para abrir a empresa, ameaçou chamá-la de Apple Computer se seus colegas não sugerissem um nome melhor até as cinco da tarde.

4. Jobs queria distanciar a empresa de uma imagem fria e complicada, criada pelas outras empresas de computador naquela época.

Nintendo


As três palavras "Nin", "ten" e "do" em japonês significam "fazemos tudo o que podemos, da melhor forma e esperamos os resultados". Nintendo é uma espécie de lema e de nome de empresa, tudo numa só palavra. Quem imaginaria que o nome de uma empresa de jogos seria tão poético?


fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Kotler fala sobre 5 questões fundamentais do Marketing

Redes sociais, sustentabilidade, inovação, clientes e desafios da profissão são os temas

Os consumidores estão comprando mais por menos; As empresas devem inovar, oferecendo garantias aos clientes; A sustentabilidade pode dar lucro para as companhias; Muitas empresas ficarão em apuros nas redes sociais; O concorrente roubará facilmente o seu cliente caso acredite que esteja satisfazendo-o plenamente. Essas são as principais respostas de Philip Kotler para cinco questões fundamentais nos dias hoje.

Em sua única entrevista antes de falar sobre o Marketing 3.0 na HSM ExpoManagement 2010, no dia 9 de novembro, em São Paulo, Kotler falou com exclusividade para o Mundo do Marketing sobre como conquistar e manter clientes, inovar, aproveitar a onda das redes sociais, da sustentabilidade e sobre os desafios do profissional de Marketing. O consultor, professor e autor dos livros de Marketing mais vendidos e influentes de
todos os tempos é categórico ao afirmar que as empresas ainda precisam se desenvolver para poder sobreviver neste novo mercado.

Mundo do Marketing: O comportamento do consumidor mudou muito nos últimos anos. Eles mudarão ainda mais e quais tendências indicarão as transformações?
Philip Kotler: A recessão global e a crescente incerteza diminuirão a confiança de todos para gastar. Os consumidores estão adiando suas compras de bens duráveis mais caros como carros, móveis e eletrodomésticos de linha branca. Para as necessidades diárias, as pessoas estão optando por marcas mais baratas e marcas próprias. Se a recessão continuar, os consumidores ficarão acostumados a economizar em vez de gastar. Muitos podem vir a adotar um estilo de vida simples, baseado no “menos é mais” em vez de “mais é melhor”.

Por outro lado, se a recessão terminar logo, as pessoas provavelmente voltarão aos seus hábitos antigos de comprar e gastar. Muito disso depende da criação de empregos. Se houver emprego suficiente, as pessoas vão ganhar dinheiro e gastar. Se os empregos estiverem escassos, eles terão menos para gastar e gastarão menos. A questão é se as empresas serão arrojadas ou gananciosas. Se elas forem arrojadas devem deixar o poder de compra na mão dos consumidores para sustentar o crescimento econômico. Caso as empresas sejam gananciosas, elas ganharão no curto prazo, mas passarão por um longo período de dificuldade em seguida.

Mundo do Marketing: Os profissionais de Marketing estão prontos para estas mudanças? Como eles devem reagir?
Philip Kotler: Os profissionais de Marketing podem dar alguns passos para estimular o aumento do consumo junto aos consumidores sem confiança. Um deles seria criar produtos de custo mais baixo que ofereça benefícios similares às versões mais caras. A indústria pode lançar embalagens menores de seus produtos que sejam mais acessíveis. As empresas podem criar alternativas inovadoras. A Índia, por exemplo, produz um computador de 100 dólares e oferece cirurgias de catarata muito baratas.

Outra coisa é oferecer garantias de retorno da compra de um produto muito caro. A Saturn, uma montadora americana, aceitava o carro de volta no prazo de 30 dias caso o consumidor não estivesse satisfeito com o produto e a Hyundai também prometeu a devolução do carro caso o cliente perdesse o emprego. Mesmo o segmento que queira ser líde com uma linha de produtos mais simples, precisará da ajuda do profissional de Marketing para criar casas, eletrodomésticos e móveis mais simples.

Mundo do Marketing: De que forma as redes sociais mudaram o Marketing e o que as empresas podem desenvolver para se aproximar do consumidor neste ambiente?
Philip Kotler: Um número crescente de consumidores de todas as idades está entrando no Facebook, no Twitter e no Linkedin criando grandes redes sociais. As pessoas estão procurando informações sobre experiências de produtos e serviços de outros consumidores nas suas redes sociais. Um brasileiro que esteja pensando em comprar um carro recém lançado provavelmente dará mais valor à opinião de seus amigos do que aos anúncios.

Muitas conversas nas redes sociais incluem opiniões favoráveis e desfavoráveis a respeito das marcas. Toda companhia agora está em um aquário com muitas pessoas discutindo os méritos de seus produtos e de suas marcas. Com isso, as companhias que não têm qualidade não sobreviverão. Já as fortes ficarão ainda melhores e as fracas se afogarão num mar de discussões negativas.

Mundo do Marketing: As empresas brasileiras começaram a se preocupar mais com a questão da sustentabilidade nos últimos anos. A sustentabilidade será realmente um diferencial no futuro próximo?
Philip Kotler: Muitas empresas acreditam que a sustentabilidade é um custo imposto que irá prejudicar seus lucros. Parece ser o caso quando a companhia deve pagar por um sistema que reduz a poluição do ar que a sua fábrica produz. Mas existem muitos outros esforços a favor da sustentabilidade que na verdade podem melhorar a lucratividade. Considere um hotel que tenha uma conta de água cara porque os hóspedes tomam banho sem limites e eles querem que os lençóis das camas sejam trocados diariamente.

Esse hotel pode trocar o chuveiro e perguntar aos clientes se eles se importariam que os lençóis não fossem trocados diariamente, o que no total reduziria a conta de água do hotel. O fato é que precisamos distinguir entre ações de sustentabilidade que representam economia de dinheiro e aquelas que demandam gastos. Adicione a isso a boa opinião do cliente em relação às companhias que estão se tornando ecologicamente corretas e teremos uma equação de valor para as empresas.

Mundo do Marketing: As empresas estão sempre olhando para o futuro e desenvolvendo novas plataformas de Marketing para conquistar novos clientes, mas o que elas deveriam fazer que é primordial e não fazem, chegando a perder clientes por isso?
Philip Kotler: As empresas são surpreendidas quando elas perdem os clientes que disseram que estavam satisfeitos. Por que isso acontece? Obviamente algum concorrente está satisfazendo-o mais, seja pela venda a um preço inferior ou oferecendo serviços ou recursos de qualidade superior. Nunca tenha seus clientes como certos. Os concorrentes são como abelhas zumbindo em torno de uma empresa à procura de onde morder. Descubra os seus pontos fracos e como está desapontando seus clientes antes que seus concorrentes façam isso.

Fonte: MundodoMarketing

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Vaidade masculina movimenta o mercado de cosméticos

O Boticário, Mahogany e Neutrox são algumas das marcas que investem esse segmento

Já se foi o tempo em que as mulheres cuidavam de sua beleza enquanto os homens eram desleixados. A vaidade masculina liberta de preconceitos e as marcas de cosméticos de olho nas oportunidades fazem com que o número de produtos voltados ao público masculino ganhe cada vez mias importância nos negócios do segmento, inclusive aqui no Brasil. O país já tradicional quando o assunto é vaidade, ocupa a segunda posição do ranking feito pela Euromonitor de cosméticos para homens, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

O país com participação de 9% no mercado mundialmente representa 50% do faturamento total da América Latina em 2009, que foi de US$ 4,7 bilhões, segundo dados da instituição. Estudos prevêem ainda um crescimento de 10% ao ano na produção desse tipo de produto por ano. Mundialmente, o mercado de cosméticos para homens movimentou cerca de US$ 26,7 bilhões em 2009, com projeção para, em 2012, alcançar US$ 28,6 bilhões.

Para conseguir os resultados almejados, empresas como O Boticario, Neutrox e Mahogany investem não só em novos aromas e itens que vão além do pós-barba, mas também em estudos que detectam as necessidades desse público, produtos que priorizem praticidade e estratégias que atraiam os que ainda temem o preconceito.

Entendendo esse consumidor
Além de diferenças físicas e biológicas, homens e mulheres são consumidores muito diferentes e as marcas devem estar atentas a isso. Embora seja mais difícil atingir o consumidor masculino, depois que esse público é atraído e conquistado, ele se torna mais fiel que as mulheres. “Se um homem gosta de um produto ele se torna mais fiel à marca do que a mulher, até porque elas têm muito mais opções”, acredita Telmo Campos, Gerente de Marketing da Mahogany em entrevista ao Mundo do Marketing.

Por esse motivo a marca tem investido cada vez mais em linhas com vários produtos que contenham uma mesma fragrância. “Antes as mulheres escolhiam os produtos para os filhos e maridos. Hoje eles gostam de testar e sentir como fica na pele. Por isso se ele gosta de um aroma ele tende a comprar mais produtos que ofereçam resultados parecidos”, afirma o executivo da marca que tem na sua linha For Men 25% dos negócios da empresa.

Outra grande preocupação das marcas é a embalagem que devem se apresentar muito diferentes para homens do que para as mulheres. “Formas mais retilíneas devem ser utilizadas para contrastar com as arredondadas, que predominam nos cosméticos femininos”, afirma Alberto Keidi Kurebayashi, presidente da Associação Brasileira de Cosmetologia ao site. “Homens não gostam de potes e sim de tubos. As cores também são importantes, para o homem deve se trabalhar o preto, o prata e o azul”, completa o executivo.

Produtos Multifuncionais
Outra característica marcante dos homens é busca por praticidade e simplicidade. “O homem é simples, ele quer um único produto, quando tem muitas opções de produtos ele fica perdido”, garante Lúcia Rolla, gerente de Marketing da Neutrox que possui uma linha com shampoo e condicionador para homens.

Essa mentalidade simples e prática se refletiu na busca por produtos que realizam várias funções em uma só embalagem. “O homem é muito mais racional e mais lógico na escolha dos produtos, por isso busca produtos multifuncionais”, afirma Campos. Enquanto as consumidoras preferem produtos mais específicos para cada necessidade e parte do corpo, os homens são práticos e valorizam os produtos que agregam várias funções em uma só embalagem.

“O homem não tem paciência, ele busca praticidade e multifuncionalidade”, afirma Keidi Kurebayashi. Apostando nessa característica, O Boticário lançou Shower Gel Cabelo e Corpo. O produto tem fórmula desenvolvida para limpar tanto a pele quanto os cabelos. A Mahonagy também desenvolveu produtos pensados para serem multifuncionais. O Trium da linha Mahogany For Men serve como sabonete líquido, creme para barbear e shampoo.

Para a classe C
Se engana quem pensa que a vaidade masculina é privilégio das classes A ou B. Embora consumidores desse segmento tenham mais opções, a Neutrox lançou sua linha focada no homem com menos renda e que hoje representa 10% dos negócios da marca. “Fizemos pesquisas e notamos que nenhuma marca atendia esse perfil de consumidor que também é muito vaidoso”, afirma Lúcia Rolla, Gerente de Marketing da Neutrox.

A Bertin, detentora da marca, aproveitou a tradição que a Neutrox tem junto às mulheres para posicionar a linha masculina. “Fizemos pesquisas que nos mostraram o quanto a Neutrox é importante para as mulheres. Por isso, elas comprando ou não para os homens, passam para eles a confiança que já tinham na marca”, explica a Gerente de Marketing.

Para atrair esse consumidor um pouco menos acostumado a tanta vaidade, a Neutrox investiu em ações que atingem diretamente o público-alvo. Entre as estratégias de Marketing está o patrocínio ao Clube Atlético Linense, do interior paulista, além de samplings em academias, packs promocionais e materiais em pontos de venda. A Neutrox estuda ainda a ampliação da linha. “Nós estamos ouvindo o consumidor para lançar os melhores produtos de forma mais adequada, porque tanto para homens quanto mulheres essa deve ser a principal na hora de desenvolver os produtos e trabalhar a marca”, completa Lúcia.
Fonte: MundodoMarketing