quarta-feira, 30 de junho de 2010

Uma nova visão sobre o empreendedorismo

Muito se questiona sobre qual é a fórmula do empreendedor de sucesso. A grande verdade é que essa fórmula não existe. O que existe é uma combinação de competências que o empreendedor deve desenvolver: técnicas e comportamentais

Muito se questiona sobre qual é a fórmula do empreendedor de sucesso. A grande verdade é que essa fórmula não existe. O que existe é uma combinação de competências que o empreendedor deve desenvolver: técnicas e comportamentais.

A capacitação para as competências técnicas acaba sendo uma tarefa mais fácil, até porque a maioria dos treinamentos disponíveis tem como foco essa perspectiva de desenvolvimento.

Hoje é pré-requisito que o empreendedor seja tecnicamente capaz no que faz. Conhecer bem o negócio tecnicamente é, no mínimo, obrigatório. Então, onde está o diferencial competitivo do empreendedor? Está na gestão das suas competências comportamentais.

Assim, a conclusão a que se chega é que o diferencial para o desenvolvimento de qualquer profissional não está baseado somente nas competências técnicas, mas na combinação do técnico com o comportamental.

Dependendo do profissional ou da função em questão, a componente comportamental assume uma dimensão, muitas vezes, maior do que a técnica. Esse é o caso do empreendedor. Não se trata apenas de quanto ele conhece tecnicamente o assunto, mas de que forma ele gerencia a si próprio e as pessoas ao seu redor.

Esse gerenciamento parte do trabalho de autoconhecimento, da identificação de quais são seus motivadores, quais são seus medos básicos e como neutralizá-los, seus pontos fortes, seus limitadores e identificação de pontos de desenvolvimento.

Em 1928, o professor e psicólogo William Marston criou o modelo denominado DISC, utilizado hoje em dia em larga escala para identificação de perfis comportamentais, mapeando tanto as pessoas como as funções.

Marston defende o fato que as pessoas dão respostas físicas a estados emocionais, ou seja, estão constantemente dando "dicas" de como são: se são mais objetivas e diretas ou diplomáticas, se são mais comunicativas ou investigativas, se são mais previsíveis ou impetuosas, ou ainda, se são mais disciplinadas ou independentes, etc.

O modelo DISC prevê quatro grupos de comportamentos, representados cada um por uma das quatro letras. O "D" vem de Dominância, o "I" vem de Influência, o "S" vem de "eStabilidade" (Steadiness, em inglês) e o "C" vem de Conformidade.

O que difere uma pessoa da outra, sob o ponto de vista comportamental, é a intensidade em que esses comportamentos aparecem. Testes psicométricos permitem avaliar como cada um desses quatro grupos se manifesta.

Por meio desta metodologia, é possível identificar quais as competências comportamentais exigidas para cada função e qual o gap existente entre a pessoa e o perfil ideal.

Quais são, então, as competências comportamentais exigidas para o empreendedor? Com certeza, totalmente diferentes, por exemplo, daquelas exigidas para uma função técnica, administrativa ou de suporte. O empreendedor tem a função de dirigir, motivar, assumir riscos e de ter grande mobilidade.

Em linhas gerais, destacamos quatro competências comportamentais essenciais para o empreendedor:

- Foco em objetivo e Direção: capacidade da pessoa em ser assertiva, iniciadora, direta, objetiva, competitiva e voltada para resultados;

- Independência e capacidade de correr riscos: capacidade da pessoa em ser firme, obstinada, ter força de vontade, ser independente, ser desafiante, opinante e um tanto quanto teimosa;

- Capacidade de comunicação e persuasão: capacidade da pessoa em ser motivadora, influente, comunicativa, persuasiva, amistosa, verbal e otimista;

- Mobilidade e capacidade de adaptação: capacidade da pessoal estar alerta, ser móvel, estar inquieta, ser ativa, impulsiva, demonstradora e impetuosa.

Essa é uma reflexão que vale a pena! O quão empreendedora a pessoa quer ser e como ela está em relação a estes comportamentos, o que ela já possui e o que ainda precisa desenvolver. A boa notícia é que comportamentos podem ser aprendidos e treinados e. quando bem aplicados, fazem toda a diferença.

Rubens Gustavo Gurevich é CEO da Your Life do Brasil (www.yourlife.com.br).


Fonte: www.administradores.com.br

domingo, 27 de junho de 2010

Lanchonete coloca foto do cliente no sanduíche para provar que é feito na hora

Ação faz parte de campanha de marketing da rede Burguer King

A filial do Burguer King de Santo Amaro, emSão Paulo, fez uma campanha em que a foto do cliente sai estampada naembalagem do lanche, para provar que o sanduíche é feito na hora e da forma que é pedido. A foto também é enviada em tempo real para um banner digital instalado na loja, acompanhada da frase "Comendo agora...". A agência de comunicação Ogilvy, de São Paulo, é responsável pela ideia.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Segunda marca voltada para classes baixas é tendência

Trata-se de uma estratégia de ocupação de espaço", diz Claudio Felisoni, presidente do conselho do Provar (Programa de Administração do Varejo). Entre os motivos estão a ascensão das camadas D e E à classe C e o dinamismo do mercado. Hoje, o consumidor não apenas compara preços, mas também pode efetivamente comprar os produtos mais baratos. Tudo isso faz com que as margens de venda sejam pressionadas para baixo.

Para que as marcas tradicionais não percam rentabilidade, as indústrias vêm desenvolvendo opções voltadas ao consumidor de menor poder aquisitivo. Com isso, os fabricantes também utilizam melhor sua capacidade de produção e otimizam despesas, como distribuição de produtos.

Essa tendência pode ser observada em diversas categorias de bens de consumo de massas. Entre as empresas que já utilizam essa estratégia de segmentação estão as gigantes Hypermercas eUnilever. “Além de atingir o consumidor da classe C, observa-se que a estratégia também está sendo usada pelas empresas para ‘blindar’ o mercado da entrada de novos concorrentes”, afirma Eugênio Foganholo, consultor da Mixxer Desenvolvimento Empresarial.

sábado, 19 de junho de 2010

Pesquisa demonstra que “novo velho” é consumidor potencial

Apesar disso, as empresas ainda não estão investindo suficientemente nesse público. Segundo o Painel Data Sênior 2009, realizado pela Somatório Pesquisas em parceria com o Brasil Data Sênior & Comunicação, apenas 25% dos entrevistados consideram os produtos e serviços adequados às suas necessidades.

O número de pessoas no Brasil com mais de 50 anos já é superior a 21 milhões, segundo a PNAD – 2008 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio). E a expectativa, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), é de que até 2020 o público de terceira idade atinja 29,3 milhões de pessoas no Brasil. Juntas, elas somarão uma renda de R$ 25 bilhões.

O levantamento também apontou o perfil desse consumidor. Para se ter uma ideia, 91% frequentam supermercados. E, embora apenas 22% dos 1.523 entrevistados ainda façam parte do mercado de trabalho, 93% possuem renda em razão das maiores garantias previdenciárias. Outro dado é que 40% dos domicílios pesquisados são compostos por casais sem filhos, viúvos ou separados que vivem sozinhos. Esse público é mais propenso a consumir do que a poupar.

Segundo Paulo Carramenha, diretor geral da GfK Brasil, a maioria dos segmentos de mercado ainda não acordou para a real oportunidade que o crescimento dessa população representa para os negócios. "Perto do potencial identificado, a demanda ainda é bastante pequena", afirma Carramenha.

Fonte: M&MOnline

terça-feira, 15 de junho de 2010

Pão de Açúcar vai transportar produtos dos fornecedores

Depois de o Walmart adotar a estratégia nos Estados Unidos é a vez da varejista brasileira. Atualmente, 1,35 mil caminhões de 153 transportadoras prestam serviços com exclusividade ao Grupo Pão de Açúcar. A ideia é esta frota também se encarregar de transportar as mercadorias dos fabricantes até a varejista nos horários em que ficaria ociosa.

“Temos condições de cobrar do fornecedor um frete menor do que ele pagaria no mercado”, diz Carlos Eduardo Botana, gerente geral de distribuição do Pão de Açúcar. Segundo ele, é comum um caminhão fazer sua entrega e voltar vazio para ser carregado novamente. Em vez de retornar sem mercadoria, ele pode passar em outro fornecedor e voltar abastecido.

No Brasil, os caminhões circulam 30% do tempo vazios ou com espaços livres, revela um levantamento feito pelo Ilos (Instituto de Logística e Supply Chain). “Uma empresa consegue economizar até 8% no total gasto com transporte se realizar uma gestão eficiente, como compartilhar a frota com outras companhias”, explica Maria Fernanda Hijjar, diretora de inteligência de mercado do Ilos.

De um total de 1,8 mil fornecedores, o estudo, comandado por Botana do Pão de Açúcar, concluiu ser rentável 'vender' frete a 180 fabricantes. “Esta é a quantidade de indústrias que estão nas rotas já feitas por nossos caminhões.” Ele acrescenta que a empresa está trabalhando com 32 fornecedores para o compartilhamento do frete e tem condições de vender este serviço ao mercado.

Ainda sem nome, a nova empresa, chamada por Botana de “filial transportadora”, deve sair do papel neste segundo semestre. A aquisição de uma frota própria de caminhões está sendo avaliada, bem como uma possível utilização de veículos da Casas Bahia, cuja negociação de fusão com o Pão de Açúcar continua em andamento.

Ganhos
8% de economia no total gasto com transporte é quanto uma empresa pode ganhar compartilhando seus veículos com outras companhias.

Ociosidade
30% de seu tempo é quanto, em média, cada caminhão que circula no Brasil fica vazio ou com algum espaço vago durante suas viagens.

Indústria
1,8 mil é a quantidade de fornecedores do Grupo Pão de Açúcar. Nos Estados Unidos, a rede Walmart vai usar a mesma estratégia, segundo a Bloomberg BusinessWeek. Dono de 6,5 mil caminhões e 55 mil reboques, o varejista está conversando com seus fornecedores para assumir a entrega dos produtos em troca de redução nos preços pagos por eles.

sábado, 12 de junho de 2010

A MARCA segunda a AMA (Associação de Marketing Americana), serve para indicar os bens e serviços de uma empresa ou grupo de empresas e diferenciá-los

Ranking da Interbrand tem, na sequência, Bradesco, Petrobras, Banco do Brasil e Skol

O Itaú é a marca mais valiosa do Brasil. Segundo o Ranking Interbrand de 2010, segmentado para o mercado brasileiro, o valor é de R$ 20.651 bilhões. Com o resultado, o Itaú poderia ser a

32ª marca mais valiosa do mundo, caso atuasse globalmente. De acordo com a listagem mundial desenvolvida pela mesma consultoria, o banco estaria à frente de todas as outras instituições financeiras do mundo.

O segmento lidera o ranking no Brasil com o Bradesco em segundo lugar e o Banco do Brasil em quarto. A Petrobras é a terceira marca mais valiosa, com Skol em quinto. Natura, Brahma, Antarctica, Vivo e Renner completam o Top 10. Este resultado reflete a solidez do sistema financeiro brasileiro e, sobretudo, o lucro que os bancos geram, uma vez que o estudo da

Interbrand começa baseado em uma análise financeira. Na sequência, o ranking analisa o papel e a força da marca, levando em consideração a receita que é gerada apenas por ela.

Assim como o Itaú, o Bradesco, a Petrobras, o Banco do Brasil, a Skol, a Natura e a Brahma também poderiam figurar na lista das maiores marcas globais da Interbrand, não fosse o fator presença. Nenhuma destas marcas tem atuação global consolidada. Este é uma das características analisadas pela consultoria na formulação da Força da Marca, que sofreu mudanças no último ano e passou a levar em consideração, além da presença, a autenticidade, a clareza, o seu comprometimento, a proteção, a sua capacidade de resposta às ameaças, a sua

diferenciação, a relevância, o entendimento e a consistência, um dos principais atributos.

O peso da marca
Esta é a segunda vez consecutiva que o Itaú conquista a liderança entre as marcas mais valiosas do Brasil. No levantamento realizado pela Interbrand na América Latina no ano passado, a marca ficou à frente do Bradesco, do Banco do Brasil, da Petrobras, do Unibanco, da Vale, da Natura, da Vivo, da Gerdau e da Usiminas, respectivamente. “Essas marcas são conhecidas, reconhecidas pelas pessoas e sólidas”, aponta Alejandro Pinedo, Diretor geral da Interbrand no Brasil.

A liderança do Itaú é creditada a dois fatores principais: o ganho que obteve com a integração da marca Unibanco e a redução de custos obtida com a fusão entre os bancos, influenciando no melhor resultado financeiro. Em 2009, o seu lucro líquido foi de R$ 10,1 bilhões, com um crescimento de 29% em relação a 2008. “O peso da marca reflete a confiança que o cliente tem ao aplicar o seu dinheiro”, afirma Fernando Chacon, Diretor de Marketing do Itaú.

O papel da marca no cálculo de seu valor entra nas estratégias desenvolvidas pelo Itaú. “Temos

uma disciplina de gestão de marca obsessiva”, conta Chacon, em entrevista ao Mundo do Marketing. “Não fazemos apenas propaganda, pensamos nos produtos e nas pessoas que trabalham com a gente para desenvolver um negócio que seja sustentável e que entregue valor para todo mundo”, ressalta o executivo.

Fonte: Mundo do Marketing

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Público GLS terá "Arco Íris Card"

Cartão de crédito será lançado na próxima Parada Gay e chega ao mercado no segundo semestre

De olho no perfil de compra do público GLS (gays, lébicas e simpatizantes) e na crescente onda de orgulho relacionada à causa, a empresa JJCL Brasil Cartões finaliza projeto do "Arco Íris Card", cartão de crédito com foco na comunidade homossexual no Brasil.
A bandeira e o banco parceiro ainda não podem ser divulgados, segundo Carlos Rito, diretor da JJCL, que adianta somente que será uma das duas maiores bandeiras utilizadas no País (Visa ou Mastercard) e um banco de grande porte. A definição sairá nos próximos dias, juntamente com campanha publicitária.
O Arco Íris Card será apresentado ao público na 10ª Feira Cultural LGBT, que acontece no Anhangabaú nesta quinta-feira (03); e no domingo (06), na Parada Gay 2010. Por outro lado, o cartão somente estará disponível para uso no segundo semestre do ano.
Como atrativo, o cartão tem a proposta de ter parte de seu faturamento destinado a entidades e programas de apoio a diversas causas sociais. Rito explica que o fundo será administrado pela própria JJCL, mas que toda a movimentação será auditada e divulgada em site. O cartão também garantirá ofertas de produtos específicos para membros da comunidade, além de parcerias com empresas interessadas em projetos e eventos voltados ao público GLS.
A estimativa é que nos próximos cinco anos o Arco Íris Card atinja a marca de 120 mil clientes. A apresentação prévia do produto nas mídias sociais da Revista Arco Íris, parceira do projeto, teve mais de 50 mil page views.
As ações de marketing estarão concentradas em atividades de relacionamento, como eventos e festas, anúncios em mídias segmentadas e promoções.

Fonte: Propmark