segunda-feira, 21 de junho de 2010

Segunda marca voltada para classes baixas é tendência

Trata-se de uma estratégia de ocupação de espaço", diz Claudio Felisoni, presidente do conselho do Provar (Programa de Administração do Varejo). Entre os motivos estão a ascensão das camadas D e E à classe C e o dinamismo do mercado. Hoje, o consumidor não apenas compara preços, mas também pode efetivamente comprar os produtos mais baratos. Tudo isso faz com que as margens de venda sejam pressionadas para baixo.

Para que as marcas tradicionais não percam rentabilidade, as indústrias vêm desenvolvendo opções voltadas ao consumidor de menor poder aquisitivo. Com isso, os fabricantes também utilizam melhor sua capacidade de produção e otimizam despesas, como distribuição de produtos.

Essa tendência pode ser observada em diversas categorias de bens de consumo de massas. Entre as empresas que já utilizam essa estratégia de segmentação estão as gigantes Hypermercas eUnilever. “Além de atingir o consumidor da classe C, observa-se que a estratégia também está sendo usada pelas empresas para ‘blindar’ o mercado da entrada de novos concorrentes”, afirma Eugênio Foganholo, consultor da Mixxer Desenvolvimento Empresarial.