terça-feira, 31 de março de 2009

Mulheres gastam mais na TPM, diz estudo

As mulheres tendem a fazer compras extravagantes e por impulso dez dias antes da menstruação, segundo um estudo realizado na Grã-Bretanha.

A pesquisa da Universidade de Hertfordshire mostra que neste período do ciclo menstrual, conhecido como fase lútea, as mulheres têm menos controle sobre seus gastos.

Segundo Karen Pine, a principal autora do estudo, esse comportamento pode ser uma maneira de lidar com as emoções negativas geradas pela tensão pré-menstrual (TPM).

"Quanto mais perto da menstruação, maior a tendência das mulheres em gastar mais do que podem", disse a cientista.

A equipe de Pine entrevistou 443 mulheres com idades entre 18 e 50 anos sobre seus hábitos de compras.

Quase 60% de 153 voluntárias que estavam na última fase do ciclo menstrual admitiram ter feito uma compra por impulso.

Mais da metade delas disse ter gasto mais de 25 libras, enquanto algumas assumiram uma despesa de mais de 250 libras. Muitas também confessaram ter sentido remorso.

Os pesquisadores descobriram também que a maioria dos itens consumidos neste período era para enfeite, como joias, maquiagem e sapatos de salto alto."O comportamento de comprar tende a ser a uma reação às intensas emoções que afloram na fase lútea", explicou Pine. "As mulheres se sentem deprimidas ou estressadas, e tendem a ir às compras para se sentir melhor".

Segundo ela, essas emoções surgem por causa das variações hormonais durante o ciclo menstrual.

"As mulheres sofrem picos e flutuações em hormônios que afetam a parte do cérebro ligada às emoções e ao controle inibitório", afirmou Pine.

A cientista vai apresentar o estudo em uma conferência da Sociedade Britânica de Psicologia nesta semana.

Estudos anteriores já haviam mostrado que as mulheres tendem a se vestir melhor durante o período fértil.
Fonte: Pequenas Empresa & Grandes Negócios

domingo, 29 de março de 2009

Alimentação e beleza lideram indicações para investimento

Educação e informação são outros ramos destacados por 14 consultores.

PRATO CHEIO Depois de analisar alternativas de investimento, Diogo Beltrame comprou uma franquia da Lig-Lig, delivery de comida chinesa


Com o anunciado crescimento da procura por franquias -como alternativa de investimento ou opção de renda durante a crise-, fica a pergunta: em qual segmento investir?Para responder a essa dúvida com que se deparam os empreendedores, a Folha ouviu 14 especialistas em áreas como empreendedorismo, gestão, mercado e consumo, a fim de identificar os nichos menos vulneráveis à crise atualmente.Alimentação, saúde, cosmético, educação e informação estão entre os ramos que deverão ser menos afetados, segundo os consultores. Já turismo e moda (calçados, vestuário e acessórios), embora bem avaliados por parte deles, receberam sinal amarelo.Apesar da apreciação em parte positiva, é preciso ter cautela. "O momento é adverso para abrir um negócio", pondera o economista do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) Pedro João Gonçalves.
Há consenso sobre a tendência de redução de consumo e demanda. O consumidor deve cortar supérfluos, migrar de marcas mais caras para mais baratas e adotar atitude mais racional de compra, independentemente do segmento."Claro que há exceções, mas em 2009 e em 2010 a demanda estará mais fraca, e os gastos serão direcionados ao essencial. A perspectiva só é mais favorável no médio prazo", analisa Douglas Uemura, economista da LCA Consultores.CrescimentoMesmo com o cenário incerto, continua crescendo o número de consultas de interessados por franquia -que já havia registrado saldo positivo no final do ano passado e em janeiro de 2009.
No Grupo Cherto, as redes de cosméticos, alimentação e moda puxaram a alta de 21% na procura por esse tipo de negócio no primeiro bimestre de 2009 se comparado com o mesmo período do ano passado.Ricardo Camargo, diretor-executivo da ABF (Associação Brasileira de Franchising) -que afirma ter registrado incremento de busca por informações da ordem de 25% em janeiro e fevereiro-, avalia que alimentação, acessórios e calçados estão em alta, ao lado de turismo interno.As empresas ouvidas pela Folha também estão otimistas. O grupo BFFC, dono da rede Bob's e gestor da KFC, investirá na expansão do Bob's e deverá trazer a marca de "hot dog" chilena Doggis para o Brasil, para, em médio prazo, virar franquia.Também deve franquear o KFC a partir de 2010. "Já estamos recebendo propostas de possíveis franqueados", afirma Antonio Detsi, diretor administrativo financeiro.Bon Grillê e O Boticário -que também atuam nas áreas bem cotadas- têm planos de expansão e registram crescimento na procura por franquias de suas lojas após a crise.


Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 27 de março de 2009

Carrefour mantém a liderança de mercado

O Carrefour se mantém na liderança do mercado varejista brasileiro. O grupo francês, no entanto, é seguido de perto pelo Pão de Açúcar e Wal-Mart. Os três maiores do mercado estão bem distantes do quarto colocado, o GBarbosa, no 32º Ranking Abras 2009, elaborado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

O Ranking mostra uma elevação de 11,46% no faturamento das 20 maiores redes supermercadistas do Brasil, totalizando R$ 82,1 bilhões, em 2008. Bem maior que os R$ 71,7 bilhões apresentados em 2007. O Carrefour apresentou um faturamento de R$ 22,47 bilhões em 2008, o Pão de Açúcar R$ 20,86 bilhões, e Wal-Mart R$ 16,95 bilhões. Depois vem o GBarbosa, com R$ 2,35 bilhões.
Fonte: Mundo do Marketing

Nestlé aposta suas fichas em venda porta a porta para conquistar baixa renda no país



Responsável por 82% do consumo no Brasil, classes C, D e E viram alvo para aumentar vendas da empresa

Conscientes da importância da baixa renda para a expansão de seus negócios no país, as empresas começam a criar estratégias para conquistar essa fatia da população. Não é à toa. As classes C, D e E representam nada menos do que 82% do consumo nacional. Ciente disto, a Nestlé resolveu, literalmente, ir atrás desses consumidores.

Em 2006, a multinacional lançou a venda porta a porta de seus produtos. Por esse sistema, a empresa seleciona empreendedores para se tornarem microdistribuidores. Instalados em bairros periféricos, eles recrutam mulheres da própria comunidade para trabalhar com a venda de produtos Nestlé em carrinhos.

A multinacional fica responsável por orientar e treinar as vendedoras, inclusive com conceitos de nutrição e saúde, abastecer os microdistribuidores e preparar os catálogos de venda. O programa, batizado de Nestlé até Você, começou com dez microdistribuidores e 800 revendedoras.

Hoje, está presente em 40 cidades do estado de São Paulo, além do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Vitória, Curitiba, Belo Horizonte e Belém. No final de 2008, o projeto contava com 140 microempreendedores e seis mil revendedoras, o que garantia visitas a cerca de 200 mil lares por quinzena. A estratégia tem mostrado resultados.

No ano passado, a área de baixa renda da empresa teve crescimento de 15%, faturando R$ 1 bilhão, ou 7% do faturamento total de R$ 14 bilhões da companhia. Entusiasmada com os resultados, a empresa agora começa a expandir o programa para o Nordeste, inicialmente no Ceará e em Pernambuco. “Estômago não tem classe. Esse projeto funciona. Até o final de 2009, devemos ter 10 mil colaboradoras e 250 microdistribuidores”, afirma Ivan Zurita, presidente da Nestlé no país.
“O projeto nasceu há três anos no Brasil e se mostrou uma iniciativa de sucesso. Já levamos o conceito para a Venezuela, Colômbia e Equador”, completa Luis Cantarell, vice-presidente da Nestlé responsável pela Zona das Américas. A expectativa da Nestlé no Brasil, segundo Zurita, é crescer o dobro do PIB neste ano – a multinacional projeta um resultado positivo para o indicador.

Espera-se, no entanto, que o segmento de baixa renda cresça o dobro disso. Facilidade Alexandre Aramayo, de 32 anos, é um dos microdistribuidores do Nestlé até Você. Ele atua em Guarulhos, na Grande São Paulo. “Conto com cinco funcionários e 53 revendedoras, nos 17 bairros em que trabalho. Visitamos cerca de 10 mil residências por mês. Quando começamos, vendíamos cerca de 300 kits por mês. Hoje, já são 1,9 mil”.

Além de produtos isolados, vendidos por catálogo, os microdistribuidores também vendem kits, compostos de produtos refrigerados e secos. “Muitas regiões periféricas não contam com grandes supermercados por perto. O consumidor é obrigado a percorrer longas distâncias com as sacolas na mão.

Os produtos refrigerados podem estragar. Outra vantagem da venda porta a porta é que o cliente pode postergar o pagamento, além de ser atendido por um conhecido”, fala Alexandre Costa, diretor da Nestlé responsável pela área. De fato, o atrativo maior para o consumidor não está no preço.

Os produtos vendidos porta a porta são, em média, de 10% a 20% mais caros do que os encontrados em grandes redes de supermercado. De acordo com as regras do programa, as revendedoras têm 20 dias para pagar os produtos ao microdistribuidor. Este, por sua vez, tem 28 dias para acertar as contas com a Nestlé. A margem de lucro para ele fica em torno de 60%. Já as revendedoras ganham, em média, R$ 320 por mês. “Depois de um ano e três meses, consegui, em fevereiro, recuperar os R$ 70 mil que investi para me tornar um microdistribuidor.

Com o que ganho, vivo bem e consigo pagar uma boa escola particular para os meus filhos”, comemora Aramayo. Outras frentes Além da venda por catálogo, a empresa alimentícia tem desenvolvido produtos específicos para a baixa renda para atrair o segmento. O Leite Ideal, por exemplo, foi criado exclusivamente para atender às necessidades da venda porta a porta.

Leite Ideal foi desenvolvido especialmente para baixa renda
Enriquecido com ferro, cálcio e as vitaminas A, C e D, que buscam cobrir carências nutricionais, o alimento é oferecido em embalagens sachês, o que reduz seu preço final. Sucesso de vendas, o Leite Ideal agora chega às prateleiras dos supermercados da região Nordeste do país. A Nestlé também já lançou outros produtos tradicionais em embalagens de custo mais baixo, como os biscoitos Bono e Passatempo e sachês de Farinha Láctea, Mucilon, Nescau e Ninho. A instalação da fábrica de Feira de Santana, na Bahia, em 2007, também tem cumprido um papel estratégico para a multinacional. A unidade, que produz massas lámen e envasa produtos lácteos, café solúvel e cereais, contribui para reduzir custos, principalmente logísticos, na região.

Quando foi construída, a expectativa da Nestlé era que sua capacidade teria que ser ampliada após dois anos. Contrariando os prognósticos,a ampliação da fábrica começou a ser ampliada já neste ano.

Em uma última frente, a Nestlé até Você leva representantes autorizados para vender produtos da marca nas estações de trens e metrôs de São Paulo e do Rio de Janeiro. Já é possível também encontrar os alimentos em lojas como a Casas Bahia. Agora, só resta saber até quando a baixa renda vai ser suficiente para aplacar a fome de crescimento da Nestlé.
Fonte: Época NEGÓCIOS

Shakespeare de gravata




Executivos recorrem a cursos de teatro para melhorar a desenvoltura no ambiente de trabalho, aprender a lidar com situações inesperadas e adquirir o dom da oratória

por Época NEGÓCIOS

O nome do curso é cultura de performance. É praticado por executivos de diferentes níveis hierárquicos de uma empresa, que se reúnem em uma sala onde a única mobília são pufes coloridos. Auxiliados por um professor formado em artes cênicas, eles fazem exercícios de relaxamento, concentram-se profundamente e simulam situações cotidianas do universo corporativo. Aos poucos, com o decorrer das aulas, aprendem a controlar a ansiedade, a corrigir problemas de comunicação, a superar momentos de conflito. Aprendem, enfim, a interpretar da melhor forma possível o papel que lhes cabe no cenário empresarial.Qualquer semelhança com aulas de teatro não é mera coincidência. “A diferença é que não fazemos apresentações e não usamos maquiagem ou figurino”, diz Leonardo Calixto, ator e sócio-fundador da escola de teatro E.I.T. Na lista de clientes de Calixto figuram CEOs e diretores de empresas do porte de Petrobras, Avaya, Ford, Santander e Siemens. Os cursos duram, em média, três meses e os preços variam de R$ 1,5 mil a R$ 5 mil. Entre os principais cursos que usam a metodologia de cultura de performance está o Desbloqueio Criativo, direcionado para a oratória. Nele, os profissionais trabalham a dicção, a projeção de voz e a postura diante de diferentes públicos. Azinérito Soares Netto, presidente da administradora de cartões Comprocard, do Espírito Santo, foi aluno da E.I.T. durante seis meses. “Como minha área é a de vendas, precisava aperfeiçoar meu desempenho no contato com o público”, afirma. “Recomendei a meus funcionários que também fizessem o curso.” Outro que passou pelas salas de teatro foi Marcos Brito, coordenador de infraestrutura de sistemas da Ford Credit, o braço financeiro da montadora. Diz que aprendeu, principalmente, a controlar as emoções. “Um dia cheguei à escola e meu professor me deu uma tremenda bronca, dizendo que meu desempenho era péssimo”, diz Brito. “Era pura encenação e ele estava me forçando a usar os exercícios de respiração e concentração para lidar com aquilo. Me saí bem.” Como diz Calixto: “O que é o mundo dos negócios senão um grande teatro?”.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Como Estimular Suas Vendas Atualizada Ppt

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Palestra - Como Estimular sua Vendas

Proferi ontem (24/03/09) na sede do SINCOVAT - Sindicato do Comercio Varejista de Taubaté a Palestra "COMO ESTIMULAR SUAS VENDAS'. Essa palestra faz parte do programa Venda Melhor, que é fruto de uma parceria do SENAC - SEBRAESP e FECOMERCIO.

A palestra está disponivel no: http://www.slideshare.net/share/blogspot/1195039

quarta-feira, 18 de março de 2009

Empreendedorismo por oportunidade cresce no Brasil

Em 2008, o número de brasileiros que abriram um negócio por oportunidade superou o de pessoas que montaram uma empresa apenas por necessidade. É o que revela a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) divulgada nesta terça-feira (17) pelo Sebrae. O estudo constatou que para cada brasileiro que empreende por necessidade, dois o fazem por oportunidade. Nos Estados Unidos, existem seis empreendedores por oportunidade para cada um por necessidade.
O empreendedorismo por oportunidade é aquele em que o empresário inicia um negócio com o intuito de melhorar sua condição de vida. Ele acredita no sucesso do empreendimento. Já no por necessidade, o empresário vê o negócio apenas como meio de sobrevivência e pode ser algo provisório.
Paulo Okamoto, presidente do Sebrae, afirma que o empreendedor por oportunidade deve ser estimulado porque é mais persistente e apresenta maior segurança nas estratégias destinadas ao crescimento do setor. Ele ressalta, porém, que quem vê no empreendimento apenas um meio de suprir uma falta de oportunidade também precisa de apoio e capacitação. Caso contrário, as chances do negócio não ir para frente são bastante elevadas.
Para Marcelo Neri, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), houve um aumento na qualidade do empreendedorismo brasileiro, o que tem feito com que a taxa de descontinuidade das empresas sofra um recuo. Entretanto, ele acredita que a grande maioria da população brasileira ainda sonha com o emprego formal. "Muitas pessoas preferem o emprego estável, com carteira assinada e só pensam em ter o próprio negócio quando ficam desempregadas e não há outra maneira de ganhar dinheiro para sustentar suas famílias", diz.
Segundo a GEM, há 14,6 milhões de empreendedores no Brasil. A taxa de empreendedores por oportunidade ficou em 8,03%, o equivalente a 9,78 milhões de pessoas. Já os empreendedores por necessidade obtiveram índice de 3,95%, um total de 4,81 milhões de indivíduos.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Micro e pequenas empresas: sete práticas de sucesso



A implantação de um sistema de gestão em micro e pequenas empresas pode ser fundamental no resultado.

Se me perguntarem qual é a característica mais fundamental para que um micro ou pequeno empresário tenha sucesso, não terei dúvidas ao responder: é a ousadia!
Digo isso porque esses profissionais, pela sua própria condição, precisam, obrigatoriamente, contar com essa qualidade em especial para não apenas começar um negócio, mas, principalmente, inovar e investir na qualidade de seus produtos e serviços de forma a serem competitivos no mercado em que estão inseridos.
É nessa hora que ter um sistema de gestão que assegure o cumprimento dos passos fundamentais para que o produto ou serviço ofereça a qualidade prometida é fundamental. No entanto, infelizmente, é muito comum entre os empreendedores brasileiros a crença de que essa implantação é penosa e capaz de trazer pouco retorno para a empresa.
Para a implantação de qualquer sistema de gestão, há sete importantes práticas. Geralmente elas são pouco valorizadas pelas micro e pequenas empresas, o que dificulta o sucesso desse trabalho, criado para facilitar a tarefa e não complicar a vida de quem a realiza. São elas:
Planejamento: este é o primeiro passo a ser seguido. É nesta etapa que micro e pequenos empresários determinarão os rumos de seus projetos, ou seja, metas e métodos a serem seguidos para que se alcance o sucesso. Este trabalho inicial jamais poderá ser encarado como perda de tempo, pelo contrário, é o planejamento que possibilitará a antecipação de diversos cenários e possíveis problemas;
Capacitação: a capacitação de sua equipe é uma questão extremamente importante para o bom andamento do planejamento. Novos aplicativos e ferramentas são sempre bem-vindos, desde que seus funcionários sejam treinados de forma adequada para usá-los. Caso contrário, você apenas terá gastado dinheiro à toa. Fica aqui uma sugestão: invista em comunicação e conscientização interna, assim, sua equipe poderá realmente entender o Sistema de Gestão que a organização segue e o que ela espera com ele;
Disciplina: é fundamental que todos os seus colaboradores estejam envolvidos e motivados a cumprir o Sistema de Gestão vigente, afinal, disciplina é primordial para o sucesso de qualquer projeto, tanto pessoal quanto empresarial. Além disso, o planejamento só poderá ser cumprido se todos desenvolverem suas funções pré-estabelecidas;
Investimento: invista em recursos materiais e pessoais, pois somente assim sua equipe terá meios adequados para executar com excelência suas funções. Um trabalho bem feito exige um conjunto de recursos e não apenas um ou outro item qualquer. Mesmo que o orçamento de sua micro ou pequena empresa seja enxuto, pesquise bem e tente ao máximo encontrar bons produtos a preços acessíveis;
Produtividade: comumente costumamos ouvir nos corredores das empresas, sejam elas grandes ou pequenas, que “o dia não é o bastante”, que “o trabalho parece que não render”. Caso isso ocorra na sua empresa, pare e faça um diagnóstico: como meus funcionários usam o tempo de trabalho? Será que algo está os distraindo, tirando-lhes o foco? A partir de então, tome atitudes para resolver o problema de queda de atenção e produtividade. Às vezes, medidas simples como a adoção de um software de gerenciamento, podem ser o suficiente;
Comprometimento da gerência: não tenho dúvidas de que uma equipe estará mais motivada e comprometida com o trabalho ao perceber que a gerência está, de fato, também empenhada. Um bom líder incentiva seus colaboradores, dialoga com eles, mostra-se acessível. Não deixe de comemorar conquistas e incentivar o crescimento de seus funcionários; e
Análise e Melhoria dos Processos: não basta apenas focar no resultado final. Um bom empresário é aquele que entende todo o processo de construção e todas as etapas que o levaram ao sucesso. Dessa forma, ele aprende muito, pois, certamente, durante esse processo ocorreram erros que, no futuro, servirão como experiência.

Por Rogério Campos Meira
HSM Online

segunda-feira, 16 de março de 2009

Internet é ferramenta de marketing barata

Usar a internet para propagandear uma marca não é só para empresas. A igreja cristã americana Mars Hill Church, de Seattle, está usando todas as ferramentas tecnológicas que tem ao seu alcance para atrair mais fiéis. Durante o culto, não só está liberado o uso de telefones celulares como é permitido gravar os sermões do pastor e divulgá-los na rede social Facebook. Além disso, os fiéis mandam mensagens para seus amigos pelo Twitter, um serviço de micro-blog que permite compartilhar informações com o resto da “comunidade Twitter” em mensagens de até 140 caracteres.
Além da participação dos fiéis, que propagam o nome da igreja com ferramentas tecnológicas, os responsáveis pela instituição também fazem sua parte. Eles colocam na página da igreja na internet vídeos com os sermões, bate-papos com os pastores e canais de podcasting e música com conteúdo cristão. “Temos 8.000 membros em nossa igreja, mas esse número não para de crescer”, diz Ian Sanderson, porta-voz de Mars Hill Church. Segundo Sanderson, o uso da tecnologia tem atraído cada vez mais jovens fiéis. Tecnologia barata que está acessível a qualquer um, inclusive às pequenas empresas.
* Com informações do jornal 20 Minutos
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

quinta-feira, 12 de março de 2009

Bem-estar da família é prioridade da classe C

Um estudo divulgado nesta quarta-feira (11) pela agência McCann Erickson mostra que a classe C, o chamado "consumidor emergente", não está mais preocupada com o acesso ao consumo. Essa fase já passou: agora, o brasileiro com renda familiar entre R$ 1.063 e R$ 4.591 - que representa 52% da população, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV) - quer consumir para melhorar sua qualidade de vida.
A pesquisa que mostra essa tendência concentrou-se no que chamado "núcleo da classe C" - que tem renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil - ouviu 1.000 casais em cinco capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Receife, Porto Alegre e Goiânia). Essa população busca consumir produtos de maior qualidade e investir em lazer, para proporcionar o bem-estar da família.
Bem-estar e diversãoO consumo de alimentos, por exemplo, se concentra cada vez mais no valor nutritivo dos produtos - 38% dos entrevistados disseram que o fato de o produto "fazer bem" é o fator primordial para a compra. Mais de dois terços do núcleo da classe C dizem buscar informações sobre nutrição, enquanto 76% afirmam fazer a principal refeição do dia - geralmente, o jantar - em casa.
Essa população está consumindo cada vez mais produtos de beleza. A maioria dos homens ouvidos disse usar creme para o corpo e 36% afirmaram fazer as unhas. As mulheres vão, em média, duas vezes ao mês ao salão de beleza - hábito citado por 86% das entrevistadas. Cada ida ao salão custa, em média, de R$ 15 a R$ 30, conforme Aloísio Pinto, vice-presidente de planejamento da agência.
Segundo Pinto, a pesquisa mostrou também que as residências da classe C são bem equipadas - computador e aparelho de DVD foram encontrados em quase 60% dos lares pesquisados. O executivo da agência ressalta que os chefes de família explicaram que equipar a casa proporciona oportunidades de lazer. Dentro da categoria diversão, começa a crescer também a alimentação fora de casa, citada por 48% dos entrevistados.
'Classe média baixa'O consumo de bens de maior valor agregado, como casa e carro, aparece como projeto mais distante - morar em casa própria é uma visto como "coisa de rico" por esse público.
A maioria dos entrevistados só vêem a chance de comprar um automóvel, por exemplo, com financiamento de pelo menos 36 meses. Segundo a pesquisa, o hábito de poupar não é difundido pela classe C, e cerca de 45% das pessoas ouvidas disseram usar a poupança como conta-corrente.
O vice-presidente de Planejamento da McCann Erickson diz também que o brasileiro da classe C se vê primordialmente como "classe média baixa". Apesar da busca por mais lazer, a maioria dos entrevistados declarou que não gosta de frequentar locais sofisticados, onde podem não "se sentir bem".
Entre as prioridades dos entrevistados está a necessidade de aprender a se comportar - como falar, se vestir e ter os hábitos corretos para cada situação. "Ainda tem um bloqueio com viagem de avião, por exemplo. Apesar dos parcelamentos e descontos das companhias aéreas, a pessoa prefere não viajar por medo de não saber como se comportar", ressalta Aloísio Pinto.
A resistência a ambientes novos, aliada à necessidade de proximidade da família - a família estendida, especialmente pais e irmãos, costuma oferecer auxílio pessoal e financeiro aos casais -, também faz com que essa população resista a mudar de bairro ou de cidade por exemplo. Das 1.000 pessoas ouvidas, 53% disseram que pretendem continuar a viver no mesmo bairro, enquanto 71% afirmaram que querem continuar no município em que moram atualmente.
Fonte: Pequenas Empresa & Grandes Negócios

domingo, 8 de março de 2009

Empresas veem classe C como saída da crise

Com maior capacidade de recuperação em cenário econômico adverso, grupo de renda menor é alvo de onda de lançamentos
Investimentos levam em conta consumo crescente dessa faixa de renda e até migração de compras das classes A e B com a crise

Apontada por especialistas como a fatia do mercado mais resistente aos efeitos da crise, a classe C tem sido alvo de uma nova onda de produtos e marcas específicas lançados para atender a esse segmento.
Muitos investimentos foram planejados antes da crise, mas as empresas decidiram ir em frente porque apostam na capacidade de consumo desse grupo e na migração do consumo das classes A e B para itens mais populares.
Pesquisa inédita, feita pela agência McCann Erickson, que investiga as tendências do consumo na classe C, mostra que esses consumidores não estão mais em busca do acesso a bens, mas, sim, da melhoria de qualidade. "Essas pessoas já têm eletrodomésticos, além de uma despensa e uma geladeira sortidas e, agora, evoluíram. Não basta dizer, agora, "você pode ter determinada coisa", mas sim "você pode ter a melhor'", diz Aloísio Pinto, vice-presidente de Planejamento da McCann Erickson.
Um exemplo está na alimentação. Para 38% das mil famílias entrevistadas em São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Goiânia, o valor nutricional é o item mais importante em um produto. Para 82% dos entrevistados, nutritiva é a comida preparada em casa, onde 76% fazem sua principal refeição, o jantar.A pesquisa, que será divulgada nesta semana, mostra ainda que a posse de eletroeletrônicos é associada por 82% dos entrevistados a lazer para toda a família. "Isso compensa a falta de opções nos bairros", diz.
De acordo com Haroldo Torres, diretor do instituto Data Popular, a classe C tem maior capacidade de recuperação em um cenário de crise. "É um consumidor com perfil mais flexível de inserção no mercado de trabalho. É o policial que dirige táxi ou é vigilante à noite, é a dona-de-casa que vende comida, pessoas que se viram na crise", disse. Ele ressalta que a classe A foi duplamente afetada pela crise global, tanto com a perda de vagas em cargos executivos como com as perdas na Bolsa de Valores e em fundos de investimento.
Isso explica a nova onda de lançamentos voltados para a classe C, apesar da crise. "Quem vende para as classes A e B têm um mercado de 20 milhões de pessoas. Mesmo que também sofra com a crise, a classe C é um grupo quatro vezes maior. Saber vender para eles é questão de sobrevivência", diz o consultor de varejo Roberto Meir.Curioso é que nenhuma empresa tradicionalmente focada nos segmentos A e B quer atender a classe C pela sua marca principal. "Não podemos correr o risco de mandar a mensagem errada para nosso público A e B", afirma Ronaldo Marcolin, diretor comercial da Única, fabricante dos armários Dell Ano, que acaba de lançar a linha New, mais barata.
CuringaNa incerteza econômica, ter produtos de qualidade para a classe C pode ser um curinga para as empresas. "Se a economia piorar, o consumidor da classe B vai comprar esse produto. Quando melhorar, a classe D ascende", diz o consultor de varejo Marcos Quintarelli.
Conquistar o público C para quem sempre vendeu para a classe AB não é simples. "É preciso falar a língua desse público, oferecer bom atendimento e investir em qualidade e design, para que o público valorize o produto. Se a comunicação se mantiver sofisticada, o produto vai ser rejeitado. Se não investir na qualidade, o público não vai desejar o produto", diz Quintarelli.
Fonte: Folha de São Paulo

Companhias investem em marcas específicas

Empresas acostumadas a lidar com o modelo de negócios das classes A e B estão criando marcas ou franquias específicas para atender ao gosto da classe C. Para Sérgio Nardi, autor do livro "A Nova Era do Consumo de Baixa Renda", a tendência é que as empresas mantenham um produto voltado para a classe A e uma marca espelho para o novo público.
O grupo CRM, controlador da Kopenhagen, lançou em janeiro a marca Brasil Cacau, com 11 lojas próprias em São Paulo e investimento de R$ 5 milhões. Até o fim do ano, a meta é chegar a 50 lojas, a maior parte em shoppings populares. Segundo Renata Vichi, vice-presidente do grupo CRM, o Brasil é o quarto maior consumidor de chocolate no mundo."Seguimos com o projeto porque o mercado de alimentos é menos sensível aos efeitos da crise", disse Vichi.
A quantidade crescente de projetos feitos e jogados no lixo soou um sinal de alerta para a fabricante de móveis planejados Única. Desde que nasceu, há 23 anos, a empresa gaúcha mirou as classes A e B, com as marcas Dell Ano e Favorita. "Havia um novo público nas lojas, que sonhava com aqueles móveis, mas, no fim, o sonho não cabia no salário", conta o diretor comercial da empresa, Ronaldo Marcolin.
No fim do ano, a Única lançou uma marca destinada a esse novo público, a New. Os móveis são 30% mais baratos em relação à Dell Ano. "Em cinco anos, a New representará metade do nosso faturamento."Após 50 anos fabricando metais sanitários de alto e médio luxo, a Fabrimar lançou em janeiro a linha Gyro, com produtos até 75% mais baratos em relação aos itens top. O projeto nasceu em agosto. "Prevíamos um cenário ruim para 2009 e não queríamos ficar restritos a um público. E, se a classe B perder renda, comprará a Gyro", diz José Fernando Haddad, diretor comercial da Fabrimar.
Vender para a classe C exige das empresas equacionar qualidade e preço. A saída tem sido fazer sutis mudanças técnicas. A madeira usada pela New é ligeiramente mais fina em relação à da Dell Ano. As torneiras da Gyro têm menos latão.
Porta a portaOutra estratégia para chegar ao consumidor da classe C é a venda porta-a-porta. A Coca-Cola Guararapes vai levar ao interior de Pernambuco um projeto-piloto de venda de refrigerante com embalagens retornáveis, em Caruaru, Garanhuns e Petrolina. Com base nos resultados, a empresa pretende estender o projeto para todo o Estado, além da Paraíba e do norte da Bahia.
Segundo Catharina Ferreira, gerente de marketing da empresa, a meta é atrair a atenção da dona-de-casa, responsável pelas compras da família.A Nestlé também adota o modelo e conta com 5.800 vendedoras em mais de 40 cidades no Estado de São Paulo e capitais como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Vitória, Curitiba, Belo Horizonte e Belém. Até o fim do ano, o total de vendedoras chegará a 9.000. Segundo a empresa, 82% do consumo no país está concentrado nas classes C, D e E. (DM, JL, SL)
Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 6 de março de 2009

O consumidor é fiel à marca ou ao ponto-de-venda?

Os fabricantes de produto de consumo estão tendo cada vez mais dor de cabeça para manter seus clientes fiéis. Na Bélgica, a rede de supermercados Delhaize, uma das líderes do varejo com 775 lojas, retirou de suas prateleiras 250 produtos da Unilever em fevereiro. Enquanto as duas empresas não chegam a um acordo sobre os preços de produtos e sobre merchandising nas lojas, os consumidores estão indo atrás dos produtos em outras redes ou trocando a marca Unilever por outras concorrentes.
Um terço dos clientes da Delhaize afirmou, em uma pesquisa on-line, que vão atrás dos produtos da Unilever no Carrefour e na rede de desconto C olruyt. Um terço migrará para produtos iguais ou semelhantes de outras marcas ou comprará marcas próprias, enquanto a outra parte dos clientes da rede belga ainda não sabe que medida vai tomar para suprir suas necessidades e desejos.
Aqui no Brasil, em recente entrevista à revista Exame, o diretor executivo das Casas Bahia, Michael Klein, comentou sobre a mudança que a rede havia feito para diminuir os preços dos produtos (eliminação dos intermediários na compra), mas que não estava agradando os fornecedores: “Eles não têm como nos pressionar. Você acha que alguém vai deixar de vender para a Casas Bahia?”.
Ano passado, em entrevista ao Mundo do Marketing, o professor Francisco Gracioso, da ESPM, já havia ratificado o poder dos canais de venda. “É o varejo que tem o domínio do comprador. Costumo me perguntar muitas vezes a quem o consumidor é mais fiel: a marca Omo ou a marca do supermercado que vende o Omo. Geralmente é o supermercado”.
Afinal, o consumidor é fiel às marcas de produtos de consumo ou ao ponto-de-venda? O caso de Omo, líder de mercado, pode ser diferente, como mostra a pesquisa com os consumidores belgas. Tanto que o pesquisador do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, Edgard Barki, discorda. Para ele, a fidelidade depende da categoria de produto e do envolvimento com a marca. “No caso de Omo o consumidor vai buscar em outro ponto-de-venda”, afirma em entrevista ao site. Mas nem sempre é assim.
Mudança na históriaComo só um produto pode ser líder em cada categoria, a briga pela preferência do consumidor é grande. E, nesta briga, surge um juiz implacável: o ponto-de-venda. Hoje, os supermercados podem chegar a 80% das vendas de um produto, estima o professor Ivan Pinto da ESPM. “Antigamente os produtos eram vendidos sem marca, em quantidade, nos armazéns ou empórios. O sabão era em barra. E, à medida que os grandes supermercados começaram a surgir, o poder das empresas de marcas de produtos começou a diminuir”, analisa Pinto em entrevista ao Mundo do Marketing.
O que mudou também foi o comportamento do consumidor nos últimos 30 anos, com destaque para a última década. E continuará mudando. “O consumidor está menos fiel à marca do que antes. Ele muda de uma marca para outra dentro do ponto-de-venda por uma série de razões, mas pela situação atual (crise), ele muda por preço, por exemplo”, afirma Chan Wook Min, presidente do Popai Brasil.
Se o consumidor decide que marca vai comprar na hora que ele está parado na frente da gôndola, Isadora Sbrissa de Campus, Gerente de Marketing da marca Taeq, do Grupo Pão de Açúcar, tende a dizer que o consumidor é mais fiel ao canal. “E o canal empresta o seu peso a algumas marcas. Existe uma percepção no consumidor de que se um produto está numa loja do Pão de Açúcar é porque ele já passou por alguns crivos e pode confiar”, aponta em entrevista ao site. “O canal influencia a compra significativamente, mas não dá para dizer que isso não seja verdade em relação a marca porque uns dos primeiros papéis da Taeq é fidelizar o cliente ao canal”, conta Isadora.
Canal virou marca. Desde o advento das grandes redes de varejo no Brasil, o ponto-de-venda também se transformou em marca, argumenta Ivan Pinto. “Pão de Açúcar e Carrefour são marcas com todas as características usadas para diferenciar uma marca da outra. Por isso, ela tem capacidade de amarrar o consumidor pelos aspectos racionais e emocionais tanto quanto as marcas de produto”, atesta o professor da ESPM. Mas por que um cliente é mais fiel a uma rede de lojas do que uma marca? “Porque existe um relacionamento no ponto-de-venda. As pessoas preferem ir lá comprar mesmo que não tenha a sua marca preferida, mas tem produtos tão bons quanto”, responde Chan Wook Min, presidente do Popai Brasil.
É claro que um consumidor é diferente do outro e a fidelidade também pode ser alterada, mas segundo pesquisas do Popai, a decisão de compra por uma marca acontece no ponto-de-venda para a maioria deles, chegando a mais de 80%. “A prioridade é preço e facilidade e, se possível, satisfazer o desejo da marca preferida. Em médio prazo, o cliente comprará duas vezes pela facilidade e na terceira, se não houver o produto, ele vai para outro lugar”, constata Wook Min.
Por isso, a localização, o preço e o sortimento de produtos, entre outros fatores, são fundamentais para o varejo fidelizar o cliente. “Não adianta ter um ponto-de-venda que não ofereça Nestlé”, argumenta Edgard Barki, da FGV-EAESP, completando que o varejo tem possibilidade de criar uma fidelidade grande com o consumidor. “O Pão de Açúcar, por exemplo, oferece uma experiência de compra, com atendimento diferenciado que fideliza o consumidor”.
Ponto-de-venda trabalha para fidelizar clienteO varejo se mobiliza cada vez mais para fidelizar o cliente. Por isso, oferece serviços complementares que vão desde o pagamento de contas até a criação de farmácias, passando por correio, lavanderia, posto de gasolina e até consulta médica. “O consumidor acaba sendo atraído mais pelo PDV do que pela marca”, aponta o presidente do Popai Brasil.
Outro ponto de mudança nesta equação de fidelidade diz respeito à localização. O consumidor tem cada vez menos tempo para realizar suas compras, aponta Chan Wook Min. “Antes se falava em share of mind, depois de share of pocket e agora estamos falando de share of time. O consumidor tem tempo cronometrado para fazer compras e, por isso, os pontos-de-venda próximos ao trabalho e da casa passaram a ter mais importância”.
Essa mudança no comportamento do consumidor mostra também uma reação racional e mais planejada do que há cinco, dez anos. Isso afeta diretamente a fidelidade à marca. O consumidor está agindo menos pelo desejo. Não é por acaso que as marcas de consumo estão criando seus próprios canais de venda. “Marcas como Luis Vuitton, Versace, Mont Blanc e até as Havaianas têm suas lojas próprias. Hoje você compra geladeira Brastemp pela internet. Isso mostra que o relacionamento do varejo com o consumidor foi reconhecido. Por outro lado, os consumidores continuam tendo relações emocionais com os produtos”, ressalta Ivan Pinto.
Desafios Para as marcas de produtos de consumo, as opiniões dos especialistas ouvidos pelo Mundo do Marketing representam um desafio a mais para elas venderem. Se a disputa pela diferenciação, pela carteira e pelo tempo do consumidor diante de tantas opções já é grande, obrigando as empresas a investirem cada vez mais em inovação e relacionamento, a orientação para o ponto-de-venda ganha ainda mais importância.
“As grandes marcas – conhecidas e líderes – não podem deixar de comunicar bem no ponto-de-venda para não perder o cliente potencial para o concorrente. Ele tem que se preocupar com um mix de comunicação com mais foco no PDV”, garante Chan Wook Min.
O mesmo vale para o ponto-de-venda se manter na preferência do cliente. “O varejo precisa de algumas marcas de qualidade para carregar a qualidade também. Depois é preciso um bom atendimento, uma boa localização, um local agradável e facilitar o dia-a-dia do consumidor. O varejo precisa se preocupar com estacionamento, como o consumidor vai achar rapidamente o produto que deseja e como vai pagar rapidamente. Isso ajudará o cliente a ser fiel ao varejo”, conclui o presidente do Popai Brasil.
* Com reportagem de Thiago Terra.
Fonte:www.mundodomarketing.com.br

Foi demitido? Conheça seus direitos

Nessa época de crise e demissões em massa, os trabalhadores demitidos sem justa causa, devem ficar atentos aos seus direitos. É importante lembrar que, não havendo prazo estipulado para o termo final do contrato de trabalho (contrato por prazo indeterminado), a parte que, sem justo motivo quiser rescindir o contrato, deverá avisar a outra da sua resolução, com antecedência mínima de trinta dias, conforme assim determina a CLT, art. 487 e a CF/88, art. 7º, XXI.
A formalização da demissão deve ser feita por escrito, sendo o aviso prévio uma notificação onde uma das partes confere à outra, a cessação do contrato de trabalho por prazo indeterminado. De acordo com a legislação, a duração do aviso prévio é de no mínimo 30 dias, independente da forma de pagamento dos salários do empregado e de seu tempo de trabalho.
O objetivo do aviso prévio é possibilitar ao empregado a procura de uma nova colocação profissional, no mercado de trabalho, não podendo ser concedido aviso prévio e férias simultaneamente.Vale ressaltar, que a data a ser consignada como baixa na CTPS do empregado deverá ser a do último dia trabalhado.
A Consolidação das Leis do Trabalho em seu artigo nº. 477, §6º, dispõe que “o pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos:
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do aviso; ou
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento”.
Dentre os direitos básicos, devidos na demissão sem justa causa, temos:
• Saldo de salário;
• Aviso prévio de no mínimo 30 dias;
• Férias vencidas e proporcionais acrescidas de 1/3;
• Décimo terceiro salário proporcional;
• Multa rescisória do FGTS;
• CD – comunicado de dispensa para recebimento do Seguro-Desemprego.
Seguro-desemprego
O benefício do seguro-desemprego é pago a todos os empregados demitidos sem justa causa, que não possuem outra fonte de renda, inclusive ao doméstico que possui recolhimento ao FGTS por mais de 15 meses.
Terá direito à percepção do seguro-desemprego, de acordo com o artigo 3º. da Lei nº. 7.998/90, o trabalhador dispensado sem justa causa (inclusive rescisão indireta) que comprove:
• Ter recebido salários consecutivos no período de 6 meses imediatamente anteriores à data da dispensa, de uma ou mais pessoas jurídicas ou físicas equiparadas às jurídicas;
• Ter sido empregado de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada ou ter exercido atividade legalmente reconhecida como autônoma, durante pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses;
• Não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, previsto no Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, excetuados o auxílio-acidente e a pensão por morte; e
• Não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua família.
A quantidade de parcelas a serem recebidas e o seu respectivo valor, serão de acordo com o número de meses trabalhado e pela média salarial dos últimos três meses.
Fonte: Andreia Tassiane Antonacci - www.administradores.com.br

quinta-feira, 5 de março de 2009

Instituto Beleza Natural - um case de sucesso


O Beleza Natural começou sua história em 1993, na Tijuca, por uma motivação pessoal de sua fundadora, Heloísa Assis, mais conhecida como Zica: cuidar de cabelos crespos e rebeldes. Percebendo uma boa oportunidade de negócios nessa área, ela e seu marido, Jair Conde, propuseram uma sociedade a Rogério Assis e Leila Velez, respectivamente irmão e cunhada de Zica, para a abertura de um salão de beleza voltado a clientes com esse tipo de cabelo.

O Beleza Natural está longe de ser um salão de beleza tradicional. Apostando em um nicho de mercado inexplorado - mulheres de cabelos crespos, principalmente das classes C e D, oferece um serviço especializado e único com tratamento digno de classe A. Os salões são espaçosos, cerca de 800m2, muito bem decorados, limpos e com atendimento exemplar.
O serviço carro-chefe da empresa, o "Super Relaxante", foi desenvolvido internamente, patenteado no Brasil e com fabricação própria. A rede ainda criou um processo inovador de aplicação do produto que funciona como uma linha de montagem de fábrica, segundo os conceitos de Henry Ford. Cada cliente passa por diversos profissionais especializados em determinadas atividades, o que deixa o processo mais ágil e eficiente. O resultado dessas inovações se vê na prática: são 55 mil mulheres que se dirigem todo mês a uma de suas unidades.

Atualmente, o Beleza Natural possui seis unidades no Rio e uma no Espírito Santo, mais de 850 funcionários, um Centro de Desenvolvimento Técnico para a formação de profissionais e uma fábrica, a Cor Brasil Cosméticos, para a fabricação própria de uma linha de produtos da marca. Para resolver o problema das grandes filas, os empreendedores enxergam uma expansão iminente no Rio de Janeiro e em território nacional. A empresa estuda expandir sua rede para cidade de São Paulo, Belo Horizonte e Salvador, além de possuir planos para o mercado internacional, em países como Estados Unidos, Angola e África do Sul.

Fonte: Portal Varejista

terça-feira, 3 de março de 2009

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O diferencial da mulher empreendedora


Nem piores nem melhores do que os homens, apenas diferentes. Leia o primeiro artigo da série especial da Semana da Mulher. Não deixe de conferir também as demais matérias especiais sobre o assunto durante esta semana.


As diferenças entre os homens e as mulheres sempre foram motivo de discussões. Metaforicamente, a mulher agüenta quinze assaltos e ganha uma luta por pontos. Já o homem aguenta apenas cinco e ganha por nocaute, buscando o resultado final. Enquanto as mulheres persistem a longo prazo e vencem justamente por isso, os homens são resolutos.


Essa e outras tantas características, tipicamente femininas, fazem a diferença. Se os homens foram os heróis da ‘Era Industrial’, as mulheres têm um grande papel a desempenhar na ‘Era dos Serviços’, que precisa de facilidade de relacionamento com clientes e com comunidades, característica feminina por excelência.

Mas, afinal, qual o perfil da mulher empreendedora? Para elas, possuir um negócio próprio parece ser uma estratégia de vida e não meramente uma ocupação ou um meio para ganhar dinheiro.

Ambivalentes, as mulheres tendem a valorizar mais o trabalho do que os filhos ou a família em geral, mas, ao confrontar o dilema trabalho X marido, as empreendedoras optam por uma alternativa que expressa a valorização combinada de ambos. Assim, têm como meta atingir um equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal, utilizando diferentes estratégias para lidar com as demandas do negócio e da família.

Essas mulheres têm mais facilidade para compor equipes, persistência, cuidado com detalhes, além de valorizarem a cooperatividade. Apesar de incluírem certa dose de sentimentalismo a suas decisões, têm maior facilidade para desenvolver atividades intelectuais, inverso ao homem, que é mais ágil e prático.

As empreendedoras são assim: com forte tendência a perceber seus negócios como difíceis. Porém, elas os veem muito mais como um desafio do que um fardo, o que contraria crenças muito difundidas, de que as mulheres não conseguem manter tantas responsabilidades (lar, marido, filhos, trabalho) os negócios tendem a serem vivenciados sem culpa, em harmonia com o lar, vantajosos para a família, não se constituindo, portanto, como oposições.

Quando critérios como auto-realização, eficiência e lucros foram utilizados para avaliar o sucesso feminino, concluiu-se que mulheres empreendedoras quebraram o pensamento estereotipado e hegemônico já existente. Fatores internos e típicos das mulheres, como o sucesso interior, foram considerados quesitos de maior importância.

Características femininas que sempre foram vistas de forma preconceituosa, por serem associadas a fragilidades, acabaram virando vantagens no mundo corporativo atual. Toda essa sensibilidade faz das empreendedoras o grande diferencial no meio dos impulsos masculinos.

Por Luiz Fernando Garcia

HSM Online