sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Top of Mind 2009 - marcas vencedoras e as respectivas agências homenageadas

Revelados na noite desta quarta-feira, 28, em evento no HSBC Brasil, em São Paulo, os resultados da pesquisa realizada pelo Datafolha para o jornal Folha de S.Paulo, trazem apenas algumas novidades em suas 40 categorias de produtos e serviços.
Com a presença de muitos empresários e executivos de anunciantes e agências, o evento de entrega dos prêmios foi conduzido pela apresentadora Fernanda Lima e o ator Dan Stulbach, com show de encerramento de Arnaldo Antunes.
Para esta 19ª edição do Top of Mind, o Datafolha entrevistou 5.667 pessoas maiores de 16 anos entre os dias 18 e 20 de agosto em 161 municípios brasileiros de todos os estados. Elas respondem, primeiramente, à pergunta "Qual a primeira marca que lhe vem à cabeça?". Em seguida, são perguntadas sobre as marcas que lembram em 40 categorias de produtos e serviços. Para chegar aos vencedores do Top of Mind usa como critério de desempate o chamado awareness, que considera as outras marcas lembradas pelos entrevistados, além da primeira que citam ("De quais outras marcas você se lembra?").

Top do Top (Grand Prix):

Coca-Cola (DPZ, Fischer+Fala, JWT, McCann Erickson e Ogilvy),
Omo (Neogama/BBH)
Nike (F/Nazca S&S)

Top Performance: Skol (F/Nazca S&S)
Top Popular: Kibon (BorghiErh/Lowe e DM9DDB)
Top Consumidor A: Brastemp (DM9DDB)
Top Feminino: Seda (JWT)
Top Masculino: Pirelli (Leo Burnett)
Top Família: Arno (Publicis)
Top Meio Ambiente: Ypê (P&M)
Top Região Sudeste: Casas Bahia (Y&R)
Top Região Sul: Doriana (BorghiErh/Lowe)
Top Região Nordeste: Primor (Arcos)
Top Região Centro-Oeste: Mabel (Jordão Publicidade e MPM)

Categorias de Produtos e Serviços

Adoçante: Zero-Cal (house)
Aparelho Celular: Nokia (JWT)
Aparelho de TV: Philips (Africa)
Aspirador de Pó: Arno (Publicis)
Azeite de Oliva: Gallo (PeraltaStrowberryFrog)
Banco: Banco do Brasil (Artplan e Master)
Biscoito: Nestlé (Publicis)
Caderneta de Poupança: Caixa Econômica Federal (NovaS/B)
Caminhão: Mercedes-Benz (MatosGrey)
Carro: Volkswagen (AlmapBBDO)
Cartão de Crédito: Visa (Lew’Lara\TBWA)
Cerveja: Skol (F/Nazca S&S)
Companhia Aérea: TAM (Y&R)
Chocolate: Nestlé (JWT)
Combustível: Petrobras (Quê)
Computador e Acessórios: LG (Y&R) e Samsung (Cheil Communciations e Leo Burnett)Desodorante: Rexona (BorghiErh/Lowe)
Fogão: Dako (Energy)Geladeira: Cônsul (DM9DDB)Leite: Parmalat (Africa)
Liquidificador: Arno (Publicis)
Loja de Móveis e Eletrodomésticos: Casas Bahia (Y&R)
Loja de Roupas: C&A (DM9DDB)
Maionese: Hellmann's (Ogilvy)
Máquina de Lavar Roupas: Brastemp (DM9DDB)
Margarina: Qually (DPZ)
Moto: Honda (DM9DDB)
Operadora de Celular: Vivo (Africa, DPZ, Fischer+Fala e Y&R)
Pasta de Dente: Colgate (Y&R)
Plano de Saúde: Unimed (Café Comunicação e Dog Faro+Planejamento)
Pneu: Pirelli (Leo Burnett)
Ração Animal: Pedigree (Lew’Lara\TBWA)
Refrigerante: Coca-Cola (DPZ, Fischer+Fala, JWT, McCann Erickson e Ogilvy)
Sabão em Pó: Omo (Neogama/BBH)
Sabonete: Lux (JWT)
Seguro: Bradesco Seguros e Previdência (Neogama/BBH) e Porto Seguro (Caso Design Comunicação)
Sorvete: Kibon (BorghiErh/Lowe e DM9DDB)
Supermercado: Carrefour (F/Nazca S&S) e Extra (PA Publicidade)
Tinta de Parede: Suvinil (NBS)
Xampu: Seda (JWT)

*em alguns casos não aparecem todas as agências que trabalham com as marcas pois o prêmio só destaca aquelas que atendem a área vencedora.

Fonte: m&m online

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pouco difundido, marketing de arquitetura é sinônimo de oportunidade

Você já ouviu falar dos especialistas em marketing de arquitetura? Trata-se de um segmento de atuação pouco conhecido, ocupado por arquitetos especializados em marketing. O objetivo é construir e decorar estabelecimentos comerciais que consigam atrair e reter a clientela. Atualmente, existem poucos profissionais com esse know-how.
Em empreendimentos comerciais de qualquer segmento, o planejamento arquitetônico e as estratégias de marketing da empresa podem ser usados em conjunto, com o objetivo de conectar o consumidor aos produtos vendidos nos pontos de venda, onde, segundo pesquisa da POPAI Brasil, são tomadas 81% das decisões de compra.
"Nas consultorias que realizamos, tanto para construções quanto para reformas, analisamos a localização do ponto de venda, a fachada adequada, o desenvolvimento da identidade visual, layout, planejamento interno da loja, mobiliário e exposição dos produtos, tudo para promover maior interatividade e assimilação com o público", explica a consultora de Marketing em Arquitetura, Gabriela Moreira.
Estratégias simples
Segundo Gabriela, algumas estratégias são decisivas para o sucesso de um ponto de venda: ambiente claro, organizado, limpo e cuidado, com cores agradáveis, é convidativo à visitação.
Já aconteceu de você estar na frente de uma loja e, apesar de sua vitrine ser bonita, não ter vontade de entrar? Portas pequenas ou entradas estreitas e ambientes escuros intimidam os consumidores. Cores muito fortes ou fracas podem também prejudicar.
No entanto, o planejamento arquitetônico não deve contemplar apenas a atração dos clientes à loja. É preciso também determinar a sequência de produtos a serem visualizados e proporcionar uma experiência agradável no local. Ou seja, é o tipo de trabalho totalmente ligado ao marketing experiencial, muito em voga nos últimos anos.
A fusão entre arquitetura e marketing possibilita a realização de projetos que unem funcionalidade, otimização de recursos, preservação, além de rentabilidade, assimilação do produto, fixação da marca e aumento nas vendas.
Fonte: Karin Sato - InfoMoney - www.administradores.com.br

sábado, 24 de outubro de 2009

Conheça o piso ecológico que drena a água da chuva

Sustentabilidade e preservação do meio ambiente! Estas são palavras de ordem do momento! E cada vez mais empresas investem em produtos ecológicos e criam bons negócios!

Elizabete Nogueira, encontrou uma oportunidade de negócio preservando o meio ambiente. Ela vende mudas e sementes de plantas. “Eu pensei em unir o útil ao agradável, ajudar o mundo e também fazer um comércio disso”, explica.

A estrutura da empresa é enxuta. Um escritório com computadores e telefones. Mas a empresária também vai a campo, conhecer os viveiros e fechar parcerias. “Quem é que tem essas mudas, quais os tipos de mudas o mercado está procurando”, diz Elizabete.

Rogélio Souto é dono de um dos cinco viveiros que fornecem para a empresária. A parceria ajudou a aumentar as vendas. “É um bom negócio porque sou produtor de mudas há 23 anos, e meu maior problema era a comercialização. Às vezes, tenho mercadoria e não tenho para quem vender, e às vezes não tenho mercadoria e as pessoas pedem. Então, um intermediário é bom porque já conhece o cliente e consegue repassar essa mercadoria”, conta.

No viveiro de Rogélio há muitas variedades de plantas. Para pronta-entrega, são 5 mil mudas de auracária, 2 mil mudas de palmito. E se alguma espécie não está disponível, ele entra em contato com outros fornecedores. “Tenho amizade com centenas de outros produtores, então consigo disponibilizar qualquer essência nativa”. Mas as plantas variam, dependendo da região do país. “Aqui na nossa região, área de serra, de frio, é procurado araucária, palmito, paineira, pau-jacaré...”, comenta Rogélio.

Elizabete atende pedidos de, no mínimo, 100 mudas para São Paulo e cidades vizinhas. Em média, ela fornece 400 plantas por vez. O frete é de R$ 500. Mas algumas entregas são feitas pessoalmente, como para o cliente Antonio Frederico de Mendonça. Ele tem uma fazenda, e quer plantar mudas de eucalipto, uma árvore de reflorestamento. “O eucalipto não só melhora o ar como oferta madeira, e faz com que a demanda não venha agredir a mata nativa”, explica Antonio.

Já um outro empresário, Georges Rusalim, também encontrou na ecologia um mercado aberto para novas oportunidades. Ele desenvolveu um piso que drena a água da chuva e pode ser uma boa ajuda para evitar os alagamentos nas grandes cidades. “Se nós colocássemos 1m² que fosse na largura das calçadas de todas as cidades, nós economizaríamos muito investimento com piscinões, evitaria esse problema de alagamento”, diz o empresário.

A ideia surgiu em uma viagem do empresário ao México, em 2005. Lá ele conheceu o piso drenante, e decidiu fazer um produto parecido no Brasil. O piso drenante é feito com seis materiais: areia, pedrisco, pó de pedra, argila expandida, cimento e fibra de coco. A matéria-prima é misturada e compactada numa prensa. A quantidade certa de cada matéria-prima é o segredo para obter resistência e drenagem ao mesmo tempo.

O desafio é que a peça se torne tão sólida que suporte até o peso de um veículo, ao mesmo tempo mantendo pequenos orifícios entre a matéria-prima, por onde escorre a água: 94% da água são drenados pelo piso.

Para o empresário, a sustentabilidade é o tema do momento. O piso drenante custa 30% mais caro do que o tradicional. Mas o produto ecologicamente correto atrai clientes. Hoje, a empresa vende 250m² de piso por dia. “O mercado está em ascensão, um aumento de 30% a 40% ao ano. Nós estamos desenvolvendo novos módulos de fabricação, agora com prensa para aumentar a velocidade e abaixar os custos. Eu acho que está ficando bem competitivo”, declara Georges.

A maior dificuldade desse negócio é o transporte do piso. A fábrica fica em Campinas, no estado de São Paulo. Pedidos de lugares distantes podem se tornar inviáveis por causa do peso e do preço do frete e da carga.

A ideia é fazer licenciamento do negócio. Georges procura empresários que queiram montar pequenas fábricas de piso em cidades distantes, 300km uma da outra. O investimento do negócio é de R$ 350 mil. Este valor inclui a transferência de know how, a compra de equipamentos para produção. O faturamento inicial previsto é de R$ 120 mil. “A nossa ideia não é fazer uma grande fábrica num único local, e sim fazer muitas fábricas pequenas, em vários pontos do Brasil, para atender esse mercado. Porque, hoje, temos pedidos de Campo Grande, Bahia, Rio Grande do Sul, e não são todas as pessoas que podem arcar com os custos do frete”, esclarece Georges.
No último ano, a empresa produziu dez modelos. Uma loja de produtos em aço inox preferiu o modelo rústico. Para o gerente de projetos da loja, Wilson Chica, o piso ecológico ajuda nas vendas. “Esteticamente ele é um produto bonito que tem muito a ver com nosso produto, o aço inox. Com seu acabamento impecável de um piso rústico e esse contraste é muito bonito. Além disso, essa capacidade de drenagem é muito interessante também”, diz.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Vitrines atraem consumidores e contam a história da marca

Entenda a importância das vitrines e porque elas são o primeiro ponto de contato

Para atrair um consumidor é necessário que as lojas contem uma história. Muito mais do que produtos ou serviços,as decisões de compra baseiam-se em emoções humanas. Para o varejista, é imprescindível perceber o que o cliente busca e seduzi-lo com as melhores alternativas. É na vitrine que essa história começa, como destacou Vera Barretto, sócia-diretora da Shopfitting durante o 11º Encontro de Ativação em Varejo no BarraShopping.

Segundo Vera, 91% das pessoas ainda mantêm o hábito de sair para olhar vitrines e o varejo deve se aproveitar disso. Destas, 70% escolhem o que comprarão durante os cinco segundos, em média, que levam apreciando as lojas e decidindo se entram ou não. “A vitrine é uma conversa mais particular, com menos inibição, para que o consumidor perceba o que encontrará na loja. Mas todo o espaço deve acompanhar o mesmo conceito”, aponta a especialista.

Mais do que um meio de comunicação, as vitrines são um veículo de captação de clientes. “Principalmente em um shopping, em que você está cercado por outras lojas, é importante conquistar o consumidor através da vitrine, seja por inovação, seja por criatividade”, diz Tina Adnet, Gerente de Marketing do BarraShopping, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Boas vitrines entendem o que o cliente busca Ao atrair o consumidor para dentro de uma loja, a vitrine é responsável por efetivar uma boa parte da venda. Por isso, ela deve encantar quem as observa. O espaço é responsável também por criar um clima que valorize os produtos, a proposta da coleção e, até mesmo, causar um impacto que seja coerente com a marca e com o seu público-alvo. Na hora de montar uma vitrine, a empresa deve entender o que o cliente busca e valoriza. Para
isso, é importante definir o perfil deste consumidor. “Há quem queira exclusividade, o que pede vitrines que destaquem poucos produtos. Já aqueles que desejam variedade gostam de vitrines que mostrem um volume maior, mas com harmonia. Há ainda quem procure oportunidade. Para este perfil, as vitrines cheias de produtos dão a sensação de que aquela loja tem peças de menor preço”, explica Vera, da Shopfitting. A novidade é outro elemento importante. É essencial que as lojas mudem constantemente suas vitrines. Em média, o ideal é que a mudança ocorra a cada 15 dias. Se não há transformações na vitrine, os consumidores tendem a achar que também não existem novidades na loja. Também não adianta expor muitos produtos em um mesmo espaço. É necessário criar uma harmonia entre os elementos e conduzir o olhar de quem observa, dando foco a um produto e deixando os outros como secundários.

Planejamento e criatividade para o sucesso A criatividade também é fundamental, independente do orçamento. Mas é necessário direcioná-la da maneira certa. Ao planejar e montar uma vitrine, o profissional deve saber integrar o temada coleção, os produtos que devem ser destacados, os complementos e a decoração. Esta integração é uma somatória de ações que contribuirão para o crescimento das vendas. A decoração deve ainda estar em sintonia com o contexto atual e explorar os signos presentes na cultura do lugar. Acompanhar o calendário promocional mostra que a marca valoriza o que é importante para o cliente. Por isso, as lojas devem entender o que determinadas datas como o natal e o ano novo representam para os seus consumidores. Estando em um shopping, quando a competição é acirrada, é mais importante ainda que as vitrines sigam este conceito. Além disso, ao atrair consumidores, a loja beneficia o empreendimento como um todo. “A vitrine faz parte de um conjunto de comunicação único e o shopping deve munir o lojista de conhecimentos sobre instrumentos, ferramentas e imagens inspiradoras para atrair bons clientes”, comenta Tina, do BarraShopping.


Marketing Sensorial
Oferecer experiências sensoriais ao cliente também é papel das vitrines. Apesar de a visão ser responsável por 83% do que aprendemos, não se pode deixar de lado os outros sentidos. É aí que entra o Marketing Sensorial. “Deve-se trabalhar muito a experiência sensorial. A forma como você aborda os sons e os cheiros influencia diretamente na decisão de compra”, explica a Gerente de Marketing do BarraShopping, durante a entrevista ao site. De acordo com estudos, as cores influenciam o humor. O vermelho, por exemplo, chama a atenção e estimula a compra. Por isso, é muito usado em liquidações. Por outro lado, cores como azul e verde têm efeito calmante e tranquilizante. Saber utilizá-las dá credibilidade à marca, agrega valor e destaca o produto. Já a iluminação é responsável por reforçar as cores e destacar o produto. Ela gera reconhecimento, dirige o olhar do consumidor, define as formas e provoca as sensações, como se fosse a alma da vitrine. O olfato é um sentido que estimula as sensações sem que haja uma assimilação racional. Por isso, se bem utilizado, é capaz de incitar lembranças e experiências positivas dos consumidores, além de criar uma identidade que jamais será esquecida. Com criatividade, muito planejamento e um amplo conhecimento a respeito do público-alvo e da marca, é possível facilitar o trabalho das equipes de venda. Uma boa vitrine cria uma atmosfera de compras e uma história esperada pelo consumidor. O espaço apresenta a marca, a loja, o produto e ainda é capaz de superar as expectativas dos clientes.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Suicídios na France Telecom.

Tem chamado a atenção o drama vivido pelos funcionários da France Telecom. Desde de 2008, cerca de 24 funcionários preferiram a morte a trabalhar na France Telecon, e aproximadamente uma dezena tentaram e não tiveram sucesso. O que tem sido tema de reportagens nas revistas Exame e Época.

Com o processo de reestruturação da empresa liderado por Louis-Pierre Wenes, que foi demitido recentemente, 22 mil empregos foram ceifados, estabelecendo um clima de pressão, estresse e insegurança muito grande na organização.

Verifica-se esse fenômeno em outras partes do mundo. No Japão recebe o nome de Karoshi, Calcula-se, segundo a reportagem da revista Época, que cerca de 300 japoneses morram por ano vitimas do Karoshi.

Aqui no Brasil quem abordou esse tema foi Maria Aparecida Rhein Schirato, que é filosofa, professora e especialista em recursos humanos, publicou o livro FEITIÇO DAS ORGANIZAÇÕES: SISTEMAS IMAGINÁRIOS, que aborda as situações vivenciadas por trabalhadores em um período de reestruturação. Relatando inclusive sua experiência como consultora que trabalhou no período de reestruturação da Embraer.

Ela aborda no livro o quanto é doloroso o momento do desligamento do trabalhador da empresa em que está atuando. Explora, ainda, as relações domésticas e afetivas do trabalhador e sua família. Ela inicia o livro citando Charles Chaplin, no último discurso de O grande ditador: “Não sois máquinas! Homens é o que sois!”. E destaca que “Empresa não é família. Aliás,não conheço nenhuma família que corte 20% dos membros quando entra em crise. Família divide o bife, põe mais água no feijão e não demite filhos”.

domingo, 11 de outubro de 2009

Área infantil estimula o consumo dos adultos


Espaço para criança deve respeitar norma de segurança e ter monitor

Tem criança que pede para os pais virem almoçar aqui só por causa do "brinquedão'", conta Anselmo Neves, sócio-proprietário do restaurante Bacalhoeiro, de São Paulo.
O "brinquedão" faz parte de uma área reservada para as crianças, com atividades e monitores, e é uma iniciativa crescente entre os empresários, a de oferecer espaços exclusivos para crianças e, assim, atrair e fidelizar clientes adultos.
Segundo Sérgio Santos, consultor empresarial e professor de marketing da pós-graduação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), a tendência está ligada a um fenômeno social: hoje, os adultos têm cada vez menos tempo para ficar com os filhos.
Logo, o estabelecimento que unir adultos e crianças sairá na frente. "O diferencial será proporcionar à clientela fazer duas coisas ao mesmo tempo -estar com o filho e cortar o cabelo, por exemplo", diz Santos.
A criança -um "agente propulsor de consumo"- entretida faz com que a família permaneça por mais tempo no estabelecimento, ressalta Claudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do Provar-FIA (Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração).
Assim, 57% das mulheres e 45% dos homens gastam mais quando levam filhos ao supermercado, segundo levantamento realizado no ano passado pelo Provar-FIA em parceria com a Felisoni Consultores Associados. No estudo, foram ouvidos 500 consumidores de supermercados na cidade de São Paulo.
Segundo Angelo, esse resultado também é válido para outros tipos de comércio.
Para Wlamir Bello, consultor de marketing do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), incluir esse tipo de serviço é fundamental para que os pais possam consumir sossegados enquanto alguém olha os filhos. "A criança de hoje também influencia na decisão de compra e na escolha do programa do casal", acrescenta.
Segurança
Quem pensa em investir nesses espaços não pode esquecer as medidas de segurança.
A NBR 14.350, norma de segurança para playgrounds da Associação Brasileira de Normas Técnicas, prescreve o uso de pisos emborrachados amortecedores, alerta José Gilberto Gaspar, proprietário da Instrutoy, de fornecimento e instalação de brinquedos (veja mais sobre segurança ao lado).
Maria Angela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), ressalta também que a molecada não deve ficar sozinha.
"Não se pode fazer do espaço um depósito de crianças. É importante ter monitores não só para cuidar dos pequenos mas principalmente para interagir com eles", destaca.

Fonte: SÍLVIA HAIDAR Folha de São Paulo

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Como inovar no marketing da empresa


A pequena empresa realmente tem poucos recursos, mas é preciso que destine uma parte do teu recurso para ter uma comunicação sistêmica e permanente com o cliente

A Valquíria Palione, de Belo Horizonte, escreveu um email para a equipe do Faça Diferente pedindo ajuda para inovar no marketing do seu negócio. Ela é dona de uma empresa de locação e fretamento de vans e veículos executivos. A Valquíria conta que tem página na internet e propaganda no Google mas não está vendo muitos resultados. “O que posso fazer para alavancar a imagem e a credibilidade da empresa a custos baixos?”.

Quem dará dicas para a empresária a alavancar o negócio é a Patrícia Maiana, da área de Acesso a Mercados do Sebrae Nacional. “Sugiro que, além da internet, você deve tentar algumas ações diretas para conquistar novos clientes, ou seja, faça um levantamento em Belo Horizonte de quantas agências de viagens e hotéis existem. Com isso, poderá fazer um trabalho de vendas mais direto. Leve cartão e folder.”

Essas ações diretas querem dizer contato pessoal com possíveis clientes, e a inovação também pode ajudar nessas horas. De acordo com especialista, “Belo Horizonte tem muitos eventos de negócio, e, geralmente, tanto hotéis como agências de viagem procuram locar veículos para fazer o transporte dos participantes. Então, poderia também fazer parceria com essas empresas.”

Investimento constante
A empresa de transporte executivo da Valquíria seria incluída no material do hotel, das agência de viagens e dos promotores dos eventos. Fazer parcerias é uma forma de ampliar o espaço de divulgação, e gastando pouco, o que é uma preocupação da Valquíria.

“A pequena empresa realmente tem poucos recursos, mas é preciso que destine uma parte do teu recurso para ter uma comunicação sistêmica e permanente com o cliente. Não dá pra ser só de vez em quando, isso tem que ser um custo fixo da sua empresa.”, destaca a consultora.

Às vezes, por questão de orçamento, a pequena empresa faz uma ação isolada de marketing e não continua. Corre o risco de nunca ser vista ou ouvida. Então, deve-se fazer uma comunicação sistêmica e permanente, sempre destacando a qualidade e prontidão do serviço e o bom atendimento da equipe.

“Serviço é algo muito complicado de você apalpar. Quando você compra um produto, o produto está na tua mão. Já o serviço é transformado à medida que atende cada cliente. O serviço prestado para mim é diferente do oferecido para você, pois nós clientes interferimos.”, ensina Patrícia Maiana.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios