quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Comercial bom nem sempre gera vendas

Estudo de associação de marketing de varejo dos EUA mostra que apenas 17% das pessoas foram incitadas a ir a uma determinada rede porque ela tinha o melhor comercial

Um grande comercial não significará automaticamente a compra de um produto. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos descobriu que metade dos consumidores não se inspira a fazer compras em uma rede varejista que tenha feito o comercial que eles mais gostaram.

Cerca de 17% das pessoas afirmaram que o comercial favorito as incitou a comprar naquele lugar, enquanto 50% disseram que não. Um terço disse ainda que o comercial favorito não teve impacto porque eles já compravam em determinada rede.

Quando questionados qual era o comercial favorito para o Fim de Ano, 26% responderam Walmart (o estudo é da Retail Advertising and Marketing Association, a Associação de Marketing de Varejo). Nos últimos três anos, os filmes favoritos eram os da rede Target, que neste ano ficou só com 16%. A empresa causou polêmica por causa de um comercial que colocava em dúvida a existência de Papai Noel.

A agência do Walmart é a The Martin Agency, enquanto a Wieden+Kennedy cuida da Target. A Crispin Porter + Boguksy é a agência de três varejistas que estão no Top Ten de melhor comercial: Best Buy, Gap e Old Navy.

Na esfera digital, a melhor campanha tem sido feita também pelo Walmart, com 20% da preferência dos consumidores. Pouco atrás, com 18%, está o Amazon. Mas da mesma maneira, as ações online tiveram dificuldades para gerar compras, já que somente 22% afirmam que a promoção na internet os convenceu a ir à loja e comprar.

O estudo descobriu também que para o Fim de Ano a cuponagem surge como mídia mais influente para gerar compras, com 45% das citações dos clientes. O boca-a-boca ficou em segundo, com 27%, seguido por encartes em jornais e revistas, com 27% também, televisão, com 23% e jornais, com 22%. O top ten contou ainda com marketing direto, promoções na loja, publicidade por e-mail, televisão por assinatura, revistas, publicidade online e, com 10%, o Rádio.

Fonte: m&m online