
Fonte: Pequenas Empresas & Grande Negócios
As vendas de veículos ultrapassaram ontem a marca de 3 milhões de unidades no ano. Significa que os brasileiros compraram mais de 8,5 mil carros por dia, incluindo sábados e domingos, um recorde desde a instalação das primeiras montadoras no País, na década de 50.
10 mandamentos para promover a inovação, segundo a 3M
1 - Reconheça os mais criativos Recompense a criatividade de forma concreta e definitiva. Reconheça a criatividade abaixo da linha de gerência. Encoraje os subordinados a recompensar a criatividade.
2 - Assuma riscos consideráveis Somente riscos altos trazem retornos satisfatórios. Muitas ideias deixam de ser absurdas quando analisadas por outro ponto de vista. Assuma e deixe que outros assumam riscos, tolerando erros provenientes de um esforço honestamente criativo. Em geral, são eles que trazem grandes retornos.
3 - Vença os obstáculos e não se deixe vencer Obstáculos são inerentes ao processo criativo. Obstáculos são vencidos pela perseverança. Aceite as perdas de curto prazo para ter ganhos a longo prazo. Ideias criativas não se vendem facilmente. Seja perseverante na defesa de suas ideias ou propostas.
4 - Pense a longo prazo O preço de resultados a curto prazo é a perda da inovação. Tenha duas estratégias separadas – curto prazo e longo prazo. Não sacrifique a pesquisa básica em função da aplicada. Criatividade genuína requer longo prazo. Pense estrategicamente e não apenas taticamente; seja pró-ativo e não reativo.
5 - Continue crescendo Não seja complacente pelo sucesso inicial . Nem todas as ideias criativas são imortais. Não se acomode no sucesso de hoje e se desligue do sucesso do passado. Mantenha o foco no amanhã.
6 - Cuidado com falta de conhecimento ou com conhecimento em demasia Em P&D, a falta de conhecimento pode ser fatal. Deve-se saber o que está acontecendo no campo de atuação. Para crescer, é necessário variedade e amplitude de conhecimento. Excesso de conhecimento específico é tão perigoso quanto a falta dele. Os maiores erros são cometidos por experts.
7 - Tolere as ambiguidades Ideias criativas surgem subitamente, mas são desenvolvidas lentamente. É como montar um quebra-cabeças. Aprenda a tolerar a ambiguidade e a frustração de resolver problemas e de tomar decisões. As ideias mais criativas vêm de pessoas com capacidade de esperar. Os resultados justificam a frustração da espera.
8 - Reformule problemas sem solução Muitas ideias criativas são provenientes de problemas sem solução à primeira vista. Quando um problema se mostra sem solução, tente reformulá-lo. As maiores dificuldades em resolver um problema vêm da maneira como o problema é abordado e não da falta de soluções.
9 - Faça o que você mais gosta de fazer As ideias mais criativas vêm de pessoas que amam o que fazem. Não há substituto para a motivação intrínseca. A motivação por si só não traz a inovação, mas a sua falta garante a ausência da inovação. Se for possível, mude a pessoa para uma função que seja mais adequada aos seus talentos.
10 - Reconheça quando moldar o ambiente e quando deixá-lo Mudar o ambiente é mais fácil para a gerência de topo. É uma tarefa árdua e lenta que exige mudanças incrementais. Se isso for impossível, mude de ambiente ou de companhia. Criatividade exige comprometimento que às vezes requer decisões corajosas.
Por Bruno Mello
www. mundodomarketing.com.br
Entre a rotina frenética, vitórias, desafios e sentimentos do empreendedor, a Forbes fez uma lista com 10 perguntas que nunca devemos deixar de nos fazer. Dá uma olhada abaixo:
Qual é meu próximo objetivo?
Muitos empreendedores começam com um propósito, mas acabam mudando seu caminho e perdendo o motivo pelo qual começou a empreender. Fazer essa pergunta ajuda a refletir sobre o que precisa ser mudado na empresa.
Quem é meu cliente alvo?
Por mais que você lide com ele todos os dias, entender as suas mudanças e necessidades é crucial para atender novas expectativas e deixá-lo sempre satisfeito.
Por que alguém precisa do que eu estou vendendo?
Nem sempre o que gostamos é o que as pessoas gostam. Por isso essa pergunta não se aplica somente ao empreendedor, mas é uma pergunta que deve ser feita por ele para seus clientes.
Uma necessidade sustenta um negócio rentável?
A necessidade pela necessidade não alavanca um negócio e sim uma boa ideia por trás dela colocada em prática com um plano de negócios sustentável.
Quais são os novos concorrentes?
Saber o que tem de novo no mercado sempre ajuda a aperfeiçoar o seu produto/serviço além de salvar sua visibilidade.
Dá para reduzir despesas sem prejudicar o produto?
Antes de sair cortando gastos por aí, verifique as oportunidades que os fornecedores podem oferecer e as economias que dá para fazer sem prejudicar o produto.
Posso ficar no topo?
Nem sempre uma empresa madura faz um gestor maduro, por isso reflita sobre suas capacidades gerenciais e saiba ser humilde quanto as suas dificuldade. Seja o mais crítico o possível consigo mesmo.
Como anda a produtividade da equipe?
Não adianta deixar rolar sem ter controle do que está acontecendo e ainda cobrar o funcionário do que ele não está conseguindo fazer, aprenda a gerenciar talentos todos os dias.
Como vou continuar gerando lucro?
Nos altos e baixos do planejamento estratégico não dá para garantir que o lucro de hoje vai ser o lucro de amanhã. Por isso, reinventar a empresa precisa ser uma tarefa constante.
Como anda a motivação dos meus funcionários?
Ficar movendo eles como peças de xadrez não vai resolver seu problema, saiba fazer da equipe uma grande ferramenta de sucesso.
Com alguma frequência não entendo o comportamento de alguns profissionais. Hospedada em um hotel cinco estrelas, em Recife, perguntei para a arrumadeira quanto custava passar uma saia. Antes de mencionar o valor, ela disse: "deixe a saia esticadinha que desamassa. Não vale a pena você gastar dinheiro com isso. Eles não cobram. Roubam! R$
De fato, achei um "roubo" e não solicitei o serviço. Mas pensei: como é que uma funcionária derruba assim o serviço da empresa em que trabalha? Falta o entendimento de que um hotel cinco estrelas, pelo menos em tese, oferece um melhor serviço, portanto, tem um custo elevado que precisa ser remunerado.
A jovem camareira não entende também que, ao lavar e passar roupas, o hotel emprega pessoas e que as pessoas dependem de seus trabalhos para viver. É verdade que muitas empresas cometem excesso na hora de receber e escassez na hora de pagar. Mas propaganda-assassina não garante equilíbrio, nem melhores salários. Ao contrário. Se o atendimento deixa a desejar, a organização perde clientes e enxuga sua folha de pagamentos. Se é que sobrevive.
Fiquei inconformada com a atitude (e perplexa com a ingenuidade), mas também pensei: como uma pessoa de baixa escolaridade, que ganha menos de R$ 400 por mês, consegue achar normal o desembolso de R$ 35 para passar uma saia? Como consegue se comprometer com a empresa na qual trabalha?
Na verdade, "compromisso" não faz parte de seu repertório. Mas também não faz parte do repertório da empresa. Uma funcionária que se sente à vontade para falar sobre a "roubalheira" da companhia não entende seu papel. Não tem ideia do que o hotel promete para o cliente. E desconhece completamente conceitos básicos de mercado, concorrência e atendimento, que podem ser transmitidos de maneira muito simples.
O hotel possivelmente não treina, não orienta, não explica. A funcionária talvez nunca tenha ouvido um elogio ou enfrentado desafios. Talvez nunca tenha sido estimulada a dar sugestões para melhoria de sua área e da própria empresa. Quase com certeza deve ser encarada como descartável.
O que o hotel não sabe é que enquanto não é substituída, ela boicota, "empurra com a barriga", faz mal feito e dissemina o descaso entre os outros funcionários.
Coincidência ou não, o hotel cinco estrelas está
Por: Sheila Hissa
Consumidores do estado de São Paulo já não são mais obrigados a pagar estacionamento. Foi publicada nesta terça-feira (24/11), no Diário Oficial do Estado de São Paulo, a Lei 8.319. Com a nova regra, basta comprovar gastos de pelo menos dez vezes o valor da taxa cobrada, para se livrar o pagamento. Em vigor desde a publicação, a lei foi promulgada depois que o governador do Estado José Serra já havia vetado a iniciativa. Segundo o portal Terra, os lojistas já entraram com uma liminar pedindo a revogação da lei.
A lei prevê que os consumidores devem apresentar notas com data das compras feitas no mesmo dia. A gratuidade só valerá se o cliente permanecer, no máximo, por 6 horas no interior do centro comercial. Passado esse limite, começam a valer as taxas cobradas normalmente. Deve ser gratuita, de qualquer forma, a permanência no estacionamento pelo período de até 20 minutos.
A Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), afirma que a lei é inconstitucional e que os custos desta desoneração serão repassados das administradoras para os lojistas, que repassarão aos clientes. "Somente a União pode legislar sobre propriedade privada. Em consequência, os shoppings já estão entrando com uma liminar para continuar a cobrança, trabalhando para que a lei seja revogada o mais rápido possível, como foi no Rio de Janeiro", afirma a Alshop em nota oficial.
No texto do projeto de lei do deputado Rogério Nogueira (PDT), ele afirma que a iniciativa "certamente traria um incremento à arrecadação de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) por parte do Estado, uma vez que o projeto prevê que o benefício da gratuidade só será concedido através apresentação de notas fiscais".
Veja a lei.
LEI Nº 13.819, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2009
(Projeto de lei nº 1286, de 2007, do Deputado Rogério Nogueira - PDT)
Dispõe sobre a cobrança da taxa de estacionamento por “shopping centers”.
O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo, nos termos do artigo 28, § 8º, da Constituição do
Estado, a seguinte lei:
Artigo 1º - Ficam dispensados do pagamento das taxas referentes ao uso de estacionamento, cobradas por “shopping
centers” instalados no Estado de São Paulo, os clientes que comprovarem despesa correspondente a pelo menos 10 (dez)
vezes o valor da referida taxa.
§ 1º - A gratuidade a que se refere o “caput” só será efetivada mediante apresentação de notas fiscais que comprovem a
despesa efetuada no estabelecimento.
§ 2º - As notas fiscais deverão, necessariamente, datar do mesmo dia em que o cliente fizer o pleito de gratuidade.
Artigo 2º - A permanência do veículo, por até 20 (vinte) minutos, no estacionamento dos estabelecimentos citados no
artigo 1º deverá ser gratuita.
Artigo 3º - O benefício previsto nesta lei só poderá ser percebido pelo cliente que permanecer por, no máximo, 6 (seis)
horas no interior do “shopping center”.
§ 1º - O tempo de permanência do cliente no interior do estabelecimento deverá ser comprovado por meio da emissão
de um documento quando de sua entrada no respectivo estacionamento.
§ 2º - Caso o cliente ultrapasse o tempo previsto para a concessão da gratuidade, passará a vigorar a tabela de preços
de estacionamento utilizada normalmente pelo estabelecimento.
Artigo 4º - Ficam os “shopping centers” obrigados a divulgar o conteúdo desta lei por meio da colocação de cartazes em
suas dependências.
Artigo 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 23 de novembro de 2009.
BARROS MUNHOZ - Presidente
Publicada na Secretaria da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 23 de novembro de 2009.
Marcelo Souza Serpa - Secretário Geral Parlamentar
Fonte: Consultor Jurídico
Converse com um especialista em marca e ele vai lhe convencer de que você resolverá todos os problemas da sua empresa com branding. Fale com um profissional de relacionamento e ele lhe dará razões de sobra para focar todos os esforços da empresa no cliente. Faça uma reunião com um especialista em marketing interno e ele vai mostrar que, sem envolver todos os colaboradores da companhia, nada vai para frente. Você tem que fazer endomarketing.
Converse com um especialista em marketing digital e ele vai lhe mostrar casos de sucessos de interação com o consumidor on-line que você precisa implementar para ontem na empresa antes que ela morra. Afinal, o mundo, e os consumidores, estão na internet. É aqui que se faz relacionamento e se vende hoje e vai se vender amanhã. Faça um teste também com os profissionais de pesquisa. Depois disso, você não fará mais nenhuma ação sem realizar uma pesquisa antes, durante e depois de tudo.
Converse com uma consultoria em estratégia. Eles provarão que segmentação e mensuração de resultados, o famoso ROI, é determinante para o sucesso da empresa no curto, médio e, sobretudo, no longo prazo. Neste mesmo caminho, há os especialistas em comportamento do consumidor. Eles também vão deixar cristalizado o quão importante é conhecer cada pessoa que compra o seu produto ou um potencial cliente para desenvolver produtos customizados.
Vá além também. Bata um papo com sociólogos e antropólogos especialistas em consumo e eles lhe darão argumentos de sobra sobre a importância de olhar o consumidor sob um novo ângulo. Afinal, o consumidor mudou e a sua empresa precisa mudar. Consulte ainda quem tem visões atuais do mercado. Eles darão exemplos concretos de que são as experiências e as sensações que fazem as pessoas comprarem hoje.
Os especialistas em inovação não podem ficar de fora deste fórum. Afinal, a empresa tem que inovar sempre. Se a sua companhia for de massa, não adianta. Terá que trocar ideias com quem entende de baixa renda. Eles vão mostrar o poder da base da pirâmide que você está desprezando desenvolvendo produtos para a classe A e como deve mudar tudo na empresa para atender a nova classe média.
A sustentabilidade não pode ser esquecida daqui para frente. A sua empresa já teria que ter alguém pensando nisso e disseminando para todos os stakeholders. E, claro, você tem que comunicar tudo isso muito bem e precisará daquela agência de publicidade que tem ideias muito criativas. Grandes ideias. É disso que as empresas precisam. Agora está bom.
O grande problema é que as empresas pensam e desenvolvem estes projetos isoladamente. Quando o fazem, o que é pior ainda. Cada hora uma especialidade é a bola da vez. Pensando e agindo assim, o foco fica restrito, quando deveria olhar o todo. Marketing é isso. É holístico. É tudo isso que falamos e mais um pouco. Ao mesmo tempo, agora. Vamos parar de pensar uma coisa separada da outra achando que ela resolve todos os problemas. É um grande desafio, sem dúvidas, mas está na hora de mudar a forma de fazer Marketing.
Por Bruno Mello, para o Mundo do Marketing
Fonte: HSM Online
Supermercados americanos já organizam os produtos por preço. Veja o exemplo de uma unidade Walmart, em Phoenix (foto abaixo).
Segundo Rafael D’Andrea, diretor de desenvolvimento da Tool Box TM, empresa especializada em métricas de ponto de venda, a prática facilita o processo de decisão do consumidor sensível a preço.
“Essa iniciativa reduz a incerteza sobre o valor da cesta comprada e dispensa promoções”, conclui o especialista.
No último trimestre, a rede norte-americana divulgou um aumento de 3,2% nos lucros. O resultado foi puxado pelas operações fora do país,
em especial pelo crescimento de Brasil, México e Reino Unido.
Fonte: Supermercado Moderno
Assim como no Brasil, os formatos menores vêm se destacando na Europa. A diferença é que lá esses pequenos supermercados descobriram que pode ser interessante evitar a exposição de materiais de merchandising em alturas acima da cabeça do consumidor. Quem garante é Simone Terra, especialista em comportamento de consumo. Ela voltou recentemente de uma viagem técnica ao velho mundo onde constatou, por exemplo, o uso mais intenso de adesivos de chão, os chamados stoppers. “Os varejistas estão usando muito esse material, porque é mais fácil as pessoas olharem para baixo quando estão empurrando o carrinho”, conta Simone.
Outra observação é que a comunicação nesse formato tem se concentrado também em banners fixados na linha dos olhos do consumidor ou, no máximo, em um ângulo de 45 graus, diferentemente do que acontece por aqui. “As lojas de bairro no Brasil têm muita poluição visual nas partes mais altas. Os supermercadistas precisam entender que em um pequeno espaço de venda, as pessoas não conseguem ver o que está acima de suas cabeças”, explica Simone.
Fonte: www.sm.com.br
Sustentabilidade e preservação do meio ambiente! Estas são palavras de ordem do momento! E cada vez mais empresas investem em produtos ecológicos e criam bons negócios!
Elizabete Nogueira, encontrou uma oportunidade de negócio preservando o meio ambiente. Ela vende mudas e sementes de plantas. “Eu pensei em unir o útil ao agradável, ajudar o mundo e também fazer um comércio disso”, explica.
A estrutura da empresa é enxuta. Um escritório com computadores e telefones. Mas a empresária também vai a campo, conhecer os viveiros e fechar parcerias. “Quem é que tem essas mudas, quais os tipos de mudas o mercado está procurando”, diz Elizabete.
Rogélio Souto é dono de um dos cinco viveiros que fornecem para a empresária. A parceria ajudou a aumentar as vendas. “É um bom negócio porque sou produtor de mudas há 23 anos, e meu maior problema era a comercialização. Às vezes, tenho mercadoria e não tenho para quem vender, e às vezes não tenho mercadoria e as pessoas pedem. Então, um intermediário é bom porque já conhece o cliente e consegue repassar essa mercadoria”, conta.
No viveiro de Rogélio há muitas variedades de plantas. Para pronta-entrega, são 5 mil mudas de auracária, 2 mil mudas de palmito. E se alguma espécie não está disponível, ele entra em contato com outros fornecedores. “Tenho amizade com centenas de outros produtores, então consigo disponibilizar qualquer essência nativa”. Mas as plantas variam, dependendo da região do país. “Aqui na nossa região, área de serra, de frio, é procurado araucária, palmito, paineira, pau-jacaré...”, comenta Rogélio.
Elizabete atende pedidos de, no mínimo, 100 mudas para São Paulo e cidades vizinhas. Em média, ela fornece 400 plantas por vez. O frete é de R$ 500. Mas algumas entregas são feitas pessoalmente, como para o cliente Antonio Frederico de Mendonça. Ele tem uma fazenda, e quer plantar mudas de eucalipto, uma árvore de reflorestamento. “O eucalipto não só melhora o ar como oferta madeira, e faz com que a demanda não venha agredir a mata nativa”, explica Antonio.
Já um outro empresário, Georges Rusalim, também encontrou na ecologia um mercado aberto para novas oportunidades. Ele desenvolveu um piso que drena a água da chuva e pode ser uma boa ajuda para evitar os alagamentos nas grandes cidades. “Se nós colocássemos 1m² que fosse na largura das calçadas de todas as cidades, nós economizaríamos muito investimento com piscinões, evitaria esse problema de alagamento”, diz o empresário.
A ideia surgiu em uma viagem do empresário ao México, em 2005. Lá ele conheceu o piso drenante, e decidiu fazer um produto parecido no Brasil. O piso drenante é feito com seis materiais: areia, pedrisco, pó de pedra, argila expandida, cimento e fibra de coco. A matéria-prima é misturada e compactada numa prensa. A quantidade certa de cada matéria-prima é o segredo para obter resistência e drenagem ao mesmo tempo.
O desafio é que a peça se torne tão sólida que suporte até o peso de um veículo, ao mesmo tempo mantendo pequenos orifícios entre a matéria-prima, por onde escorre a água: 94% da água são drenados pelo piso.
Para o empresário, a sustentabilidade é o tema do momento. O piso drenante custa 30% mais caro do que o tradicional. Mas o produto ecologicamente correto atrai clientes. Hoje, a empresa vende 250m² de piso por dia. “O mercado está em ascensão, um aumento de 30% a 40% ao ano. Nós estamos desenvolvendo novos módulos de fabricação, agora com prensa para aumentar a velocidade e abaixar os custos. Eu acho que está ficando bem competitivo”, declara Georges.
A maior dificuldade desse negócio é o transporte do piso. A fábrica fica em Campinas, no estado de São Paulo. Pedidos de lugares distantes podem se tornar inviáveis por causa do peso e do preço do frete e da carga.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Tem chamado a atenção o drama vivido pelos funcionários da France Telecom. Desde de 2008, cerca de 24 funcionários preferiram a morte a trabalhar na France Telecon, e aproximadamente uma dezena tentaram e não tiveram sucesso. O que tem sido tema de reportagens nas revistas Exame e Época.
Com o processo de reestruturação da empresa liderado por Louis-Pierre Wenes, que foi demitido recentemente, 22 mil empregos foram ceifados, estabelecendo um clima de pressão, estresse e insegurança muito grande na organização.
Verifica-se esse fenômeno em outras partes do mundo. No Japão recebe o nome de Karoshi, Calcula-se, segundo a reportagem da revista Época, que cerca de 300 japoneses morram por ano vitimas do Karoshi.
Aqui no Brasil quem abordou esse tema foi Maria Aparecida Rhein Schirato, que é filosofa, professora e especialista em recursos humanos, publicou o livro FEITIÇO DAS ORGANIZAÇÕES: SISTEMAS IMAGINÁRIOS, que aborda as situações vivenciadas por trabalhadores em um período de reestruturação. Relatando inclusive sua experiência como consultora que trabalhou no período de reestruturação da Embraer.