quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pão de Açúcar aposta em tecnologia para reduzir custos e conhecer o cliente

Batizado de "O Futuro do Varejo" pela empresa, o programa prevê o investimento de R$ 150 milhões em três anos e inclui troca de equipamentos, substituição de sistemas de gestão e criação de novos serviços. A força de trabalho envolvida nessas tarefas reúne quase 500 pessoas e inclui tanto o efetivo da divisão de tecnologia, de 300 profissionais, como um time adicional de quase 200 pessoas orientadas a um projeto específico, com o qual o Pão de Açúcar espera mudar seu relacionamento com os clientes.

Joaquim Dias Garcia e Alexandre Vasconcellos, executivos de TI (Tecnologia da Informação) do Grupo, estão à frente do processo de transformação tecnológica. Segundo eles, até 2011, a companhia planeja substituir seu parque de 10 mil computadores por "thin clients", terminais que não têm disco rígido. Todos os programas e dados ficam armazenados na rede da empresa. Serão 3,5 mil máquinas este ano, o mesmo número em 2010 e mais 3 mil em 2011. Como os "thin clients" consomem menos energia, a previsão é de uma economia de R$ 4,5 milhões em energia elétrica no ano que vem, chegando a R$ 15 milhões em 2013.
A empresa também começa a adotar uma norma que prevê o uso de equipamentos sem chumbo, entre outras substâncias consideradas perigosas ao ambiente; e limitou o número de impressoras nos seus escritórios a uma máquina por andar. A cópia só é feita quando o usuário digita sua senha na impressora. Uma forma encontrada para impedir o desperdício de papel e de suprimentos, como toner.

Em janeiro, o Pão de Açúcar completou o processo de migração de seu programa de gestão substituindo um sistema construído dentro de casa por software da alemã SAP. Com a mudança – um produto de mercado em vez de um próprio –, o Pão de Açúcar facilita o processo de integração com o Ponto Frio, adquirido em junho, e garante a chamada retaguarda ou "fundo de loja", que engloba uma longa lista de funções, principalmente de caráter financeiro.
Hábitos do consumidorUma estrutura capaz de coletar informações detalhadas sobre os hábitos de consumo e orientar as ações da empresa também está sendo montada. Chamado de Oracle Retail – uma referência à americana Oracle, fornecedora do software escolhido –, o projeto tem três etapas de trabalho
Fonte: www.sm.com.br