E pensar que os professores de economia, na universidade de Yale, o achavam medíocre
E é exatamente nesse segmento, que responde por 92% dos ganhos, que a FedEx pretende investir a maior parte dos US$ 2,1 bilhões reservados para 2005. Os recursos vão ser gastos na ampliação da estrutura operacional que dá suporte à frota de 71 mil caminhões e 649 aeronaves. Para atuar em 215 países, a companhia conta com 245 mil funcionários. Pelo centro de distribuição de Memphis (EUA), onde fica a sede da empresa, transitam em média 5,5 milhões de pacotes por dia. Mas isso não significa que Smith esteja alheio às oportunidades que surgem pelo caminho. Seu mais novo xodó é a rede Kinko’s, pela qual pagou US$ 2,4 bilhões à vista em fevereiro deste ano. Trata-se de uma poderosa rede global de 1,2 mil lojas que inclui a venda de material de escritório, serviços de gráfica rápida e laboratório fotográfico, rebatizada de FedEx Kinko’s. “Somente em 2005 planejamos abrir 70 unidades em todos os continentes”, adianta Smith. O Brasil, por hora, não figura nessa relação, de acordo com Guilherme Gatti, diretor de marketing da subsidiária.
Isso, contudo, não significa que o País esteja fora dos planos expansionistas da FedEx, que aterrissou por aqui em 1989. “Graças a acordos com transportadoras locais já cobrimos 2.850 cidades brasileiras”, destaca Smith. Com sua filosofia baseada no tripé pessoas-serviços-lucros, ele transformou a FedEx em uma potência e se firmou como um administrador competente. Nada mal para quem foi considerado um aluno mediano pelos professores de Yale.
Aviões
649 cargueiros trazem a bandeira da companhia
Caminhões
71 mil veículos espalhados por 215 países
Fonte: IstoÈ dinheiro
