segunda-feira, 7 de março de 2011

As megas livrarias nos EUA lutam para sobreviver

A Borders, uma das maiores livrarias dos Estados Unidos decretou concordata na semana passada, fechou 200 lojas demitiu um terço dos funcionários e está em estado terminal. A Barnes&Nobles corre o risco de seguir o mesmo caminho.

São quatro os fatores apontados para o enfraquecimento das livrarias nos EUA. O primeiro deles é a difusão do e-readers xomo o kindle e o IPad. Segundo a Amazon, são vendidos 115 livros virtuais para cada 100 impressos. A venda de livros virtuais para e-readers cresceu 164% em dezembro de 2010 em relação ao mesmo período de 2009.

O segundo fator que tem afetado as vendas de livros impressos pela internet. Em vez de ir aé uma loja comprar um titulo, consumidores passaram a encomendá-los nos sites da Amazon e da própria Barnes&Nobles. No Brasil a venda de livros via internet é o segundo produto mais vendidos, segundo o site e-bit.

Um outro fator importante para o desencadeamento dessa situação da livrarias americanas, foi a entrada de hipermercados como o Wall Mart no mercado de livros, com vendas nas lojas e on line.

E o quarto fator apontado é a má administração das livrarias. As livrarias demoraram a perceber a nova tendencia dos e-readers e vendas on line. A Bordes lançou o e-readers denominado Kobe, mas pouco conhecido dos leitores. A Barnes&Nobles lançou um Nook, que apesar de ter mercado maior que o Kobe, perde para o Kindle e IPad.

Estamos presenciando com as livrarias o que aconteceu com as lojas de CDs, disco de vinil, revelação de fotografias.

Fonte: Estadão 08/03/11