sexta-feira, 26 de junho de 2009

Supermercado do futuro



Nos filmes dos Jetsons, os personagens faziam compras de forma totalmente high-tech. Era divertido vê-los comprar e nem sequer tirar seus alimentos para passar pelo caixa. Quando via a animação, eu era criança e sonhava para que isso acontecesse logo. Mas, depois de alguns anos, parece que o meu desejo começa a se tornar realidade. Alguns supermercados estão implementando novas tecnologias para transformar a experiência de ir às compras. Na Alemanha, por exemplo, os supermercados estão usando o celular como assistente de compras. Para isso, basta instalar um programa gratuito para que o dispositivo registre o que você coloca no carrinho com a ajuda da câmera fotográfica. Na área dos congelados, todos os pacotes do freezer têm um microchip. Quando retirados, o supermercado calcula quantos restam e já informa para o estoque. Na área de amostras grátis, o cliente pode inserir um cartão para desgustar até 16 marcas. Mas cada cliente só pode tomar seis copinhos a cada visita.
Na hora de pagar, como todos os produtos foram escaneados com o celular, basta encerra a compra que ele gera um código de barras na tela. Este código é colocado num leitor e o pagamento é feito com dinheiro ou cartão de crédito. Em breve, será possível fazer o pagamento diretamente pelo celular por ondas de rádio. Nada mal. No Brasil, há um projeto piloto em um supermercado do grupo Pão de Açúcar. Por enquanto, essas novas tecnologias ainda são caras. Mas, como sempre, a tendência é que esses dispositivos fiquem mais acessíveis. Vamos esperar e aí todos poderemos ter a experiência de comprar como a dos Jetsons.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Souza Cruz moderniza Free

Marca reformula comunicação nos pontos-de-venda a fim de deter a queda na participação sofrida nos últimos anos
A partir deste mês, os consumidores dos cigarros Free, da Souza Cruz, passam a encontrar o produto totalmente reformulado nos pontos-de-venda brasileiros. Apesar de ser a terceira marca mais vendida da empresa (atrás de Derby e Hollywood), Free amargou queda de participação de mercado nos últimos anos, passando de 14,3% para 9%, entre 2002 e 2007. No ano passado começou a reverter o quadro de declínio, com alta de 2,4% nas vendas, o que a fez fechar o ano com share de 9,4%.
"A Souza Cruz tinha necessidade de fazer um movimento no segmento de premium lights, no qual a marca Free estava adormecida. Nosso desafio foi relançá-la sem o uso da mídia de massa", explica a diretora de contas da G2, Milena Braune, também responsável pelo atendimento de Derby e Lucky Strike.
O relançamento começou por três mercados-teste: Porto Alegre, Londrina e Piracicaba. No restante do País, o primeiro sinal de mudança foi sentido pelos consumidores há algumas semanas, quando Free passou a ser comercializado envolto em uma capa que trazia a seguinte mensagem: "Você anda procurando algo novo? Aguarde uma surpresa de Free"."A embalagem é nosso horário nobre na TV. Ela tem de dar 80% do recado", resume Carlos Silvério, vice-presidente de criação da G2 Brasil, referindo-se ao banimento da publicidade de cigarros na mídia, em vigor desde 2001.
Olho no futuro
A mudança radical começou pelo posicionamento. "Free nasceu em 1982, época em que o País saía da ditadura militar e era importante reforçar o direito de escolha. Daí o slogan 'Cada um na sua, com alguma coisa em comum'. Esse tipo de atitude não faz mais sentido nos dias de hoje", comenta Sérgio Brandão, CEO da G2. Para dar o salto desejado, a agência criou uma nova assinatura: "Mova seu mundo".
Entre outras modificações, a embalagem ganhou contornos arredondados e um forro interno. Além disso, a G2 desenvolveu as estratégias de comunicação B2B, de endomarketing e de merchandising nos pontos-de-venda.
Para a agência, o projeto de relançamento de Free tem importância estratégica, já que é seu primeiro trabalho para esta marca, anteriormente atendida pela Ogilvy. Com a conquista, a G2 aumenta sua participação na verba da Souza Cruz, da qual já detinha as marcas Derby e Lucky Strike. Além disso, opera como hub de Dunhill - que no Brasil está substituindo Carlton - para toda a região das Américas.
A Souza Cruz, líder nacional do segmento, com 62,1% de share em 2008, aumentou em 12% o seu investimento em marketing no ano passado, destinando R$ 336,5 milhões à atividade. Como não pode anunciar na mídia, a empresa direciona a maior parte da verba para 246 mil pontos-de-venda, o que demanda relacionamento direto com mais de 25 mil varejistas.Já nos Estados Unidos, a indústria do tabaco passará a vivenciar uma nova realidade a partir de agora. Nessa última segunda-feira, 22, o presidente Barack Obama sancionou a lei que prevê controle e restrições na publicidade e nas ações de marketing das marcas de cigarros.

Fonte: meio&mensagem 24/06/2009.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Wal-Mart cria “Pacto pela Sustentabilidade”

Construir a cadeia de suprimentos do futuro, com base nos princípios de sustentabilidade, é a proposta que o Wal-Mart Brasil anuncia hoje em São Paulo. A ação ganhou o nome de “Pacto pela Sustentabilidade” e está sendo apresentada a fornecedores e formadores de opinião com a presença do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do consultor americano Andrew Winston, autor do livro “O verde que vale ouro”.

Em palestra realizada ontem na loja ecoeficiente do bairro paulistano do Morumbi, Winston, que também é professor da Universidade de Yale, destacou que, além da contribuição para o planeta, investir em sustentabilidade é uma boa medida para reduzir custos em tempos de crise e, de quebra, reforça o valor da marca das empresas.


Fonte: Meio & Mensagem

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Kotler: 5 passos para o sucesso em marketing




Fórum Mundial de Marketing e Vendas 2009, que acontece nos dias 19 e 20 agosto,
organizado pela HSM.

Confira ,a seguir, o que esse especialista entende como os cinco passos para o sucesso em marketing:

1. Chegue sem ser pego pelo radar. A chave para a construção da marca é ter algo bom, que você revela de maneira muito inteligente. Algo que seja até mesmo invisível por um tempo, porque você quer estar fora da tela do radar dos concorrentes.

2. Conheça seu cliente. Você tem que entender e escolher os clientes que você quer atender. Não vá, simplesmente, atrás de todo mundo. Defina o mercado-alvo cuidadosamente por meio da segmentação de mercado e, então, posicione-se como diferente e como superior para aquele alvo específico de mercado.

3. Tenha sua estratégia de branding. Nós não estamos mais em um estado de concorrência; estamos em uma condição de hiperconcorrência. Então, as pessoas estão desesperadamente em busca de algo a que se agarrar, como itens funcionais dos produtos e apelos emocionais a eles. Deveríamos pensar em ter uma palavra, ou uma frase, que ajudasse a construir retenção e lealdade por parte dos clientes.

4. Permaneça à frente da concorrência. O ruim é que, se algo funcionar, seus concorrentes vão copiar e, antes que você perceba, qualquer coisa que você tenha como diferencial será imitada pelos outros. Portanto, você está no ramo da inovação constante. Pergunte-se o tempo todo: “Daqui a três anos, qual será nosso diferencial?”

5. Crie uma experiência. De vez em quando, vemos que alguém desenvolveu uma abordagem totalmente nova para um mercado maduro. Há um grande movimento no sentido de dizer “nós não estamos apenas acrescentando serviços ao nosso negócio e ao nosso produto; estamos, na verdade, tentando criar uma experiência”. Estamos no negócio do desenvolvimento de experiências.

Fonte: HSM Online

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Gigantes do autosserviço dizem NÃO à carne de áreas devastadas

As três maiores redes do setor não compram mais carne bovina proveniente de fazendas que praticam desmatamento na região da Amazônia. A decisão tomada por Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart suspende os acordos comerciais com fazendas denunciadas pelo Ministério Público do Pará. Além de exigir as Guias de Trânsito Animal anexadas às notas fiscais, como garantia de procedência, as gigantes do setor farão auditorias independentes para não correrem riscos de vender produtos oriundos de áreas de devastação.

O Grupo Pão de Açúcar afirmou em comunicado à imprensa que vetou 11 frigoríficos paraenses citados pelo Ministério Público. A empresa também participa de um programa promovido pelo Instituto Ethos e pelo Fundo Multilateral de Investimento que visa promover a adoção de melhores práticas de produção e comercialização de carnes, baseadas em políticas de respeito aos direitos trabalhistas e de preservação do meio ambiente.
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 2 de junho de 2009

Loja presenteia com diamante para promover consumo


Para divulgar a marca e promover o consumo de artigos de luxo em plena crise, uma marca de joias francesa presenteou 5 mil pessoas com diamantes de 0,1 quilates. A ação de marketing ocorreu na joalheria Mauboussin em Tóquio, no Japão. Cada peça valia cerca de R$ 100.
Antes das 9 horas da manhã desta segunda-feira, dia da ação, 1.500 pessoas já faziam fila na frente da loja à espera de um dos diamantes que seriam distribuídos gratuitamente. A fila formada na rua chegou a 1,5 km e causou problemas no trânsito. Os diamantes se esgotaram em apenas uma hora e meia.


Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Négócios

Consumidor compra até apartamento pelo Twitter

A notícia da venda de um apartamento de R$ 500 mil pelo Twitter, rede social de troca de mensagens curtas, poderia muito bem fazer parte de um episódio do programa de televisão "Acredite se quiser", apresentado pelo ator Jack Pallance nos anos 80.
Apesar de extravagante, a informação é verdadeira, informa a construtora Tecnisa. Em sua própria página na rede social, a companhia comemora: "Agora é oficial! Fizemos nossa primeira venda pelo Twitter. E viva o Twitter", dizia uma mensagem enviada na quinta-feira.
O negócio fechado pela Tecnisa mostra que as redes sociais começam a mostrar-se uma fonte de receita para as empresas que decidem usá-la como canal de negócio. Os especialistas dizem, no entanto, que num meio tão novo, no qual o comportamento do consumidor ainda é difícil de prever, as empresas precisam agir com muito cuidado para ter sucesso.
É uma lição que o site de comércio eletrônico BestShopTV, da Fundação Cásper Líbero, aprendeu no mesmo dia em que a Tecnisa fez seu anúncio. Uma promoção com desconto de 90%, programada para a madrugada de quinta-feira fez o acesso ao site subir 1.300%. Seria uma ótima notícia se a infraestrutura de tecnologia tivesse suportado a carga. A procura intensa congestionou a página da BestShopTV, obrigando a companhia a adiar a promoção para o dia seguinte.
"Já se descobriu que as ofertas são uma iniciativa de sucesso no Twitter", diz Leandro Kenski, diretor executivo da Media Factory, empresa de publicidade digital que integra a holding Ideiasnet. Faltam, no entanto, casos de sucesso que demonstrem quais são as melhores práticas.
Para o consumidor, o benefício tem sido encontrar um meio adicional para realizar tarefas que ele teria de fazer de qualquer jeito. "Era o estilo de apartamento que eu estava procurando, na região que eu e minha esposa queríamos. E nós nunca tínhamos visto a obra ali", diz Roberto N., que comprou o apartamento da Tecnisa. Executivo da área de tecnologia de uma empresa em São Paulo, ele prefere não revelar o sobrenome.
Segundo Romeo Busarello, diretor de marketing da Tecnisa, duas outras pessoas se interessaram pela mesma oferta que agradou Roberto no Twitter. Uma desistiu e outra está em negociação avançada. "As pessoas [que acompanham a empresa pelo Twitter] estão em um momento de compra e querem amadurecer a ideia", diz ele.
Na casa dos 40 anos de idade, Roberto está fora da faixa etária mais comum entre os usuários do Twitter, segundo pesquisa da agência Bullet. O levantamento mostra que a maioria dos usuários tem entre 21 e 25 anos. O profissional se encaixa, entretanto, entre um dos principais públicos da rede por profissão. Na pesquisa, 12,76% das pessoas afirmaram atuar nas áreas de ciências, tecnologia e programação. Esse é um dado relevante para as empresas ajustarem suas campanhas na rede. "O Twitter ainda é uma aplicação de nicho, do pessoal de tecnologia e comunicação", comenta José Calazans, analista do Ibope Nielsen Online. Segundo ele, em abril, o site Twitter.com recebeu 999 mil visitas de usuários residenciais de internet no Brasil. Para os próximos meses, Calazans prevê uma queda no número de visitas à medida que o Twitter deixar de ser tão comentado na mídia.
Muita gente que está experimentando o Twitter pretende reforçar suas ações on-line. Depois do problema inicial, a BestShopTV já planeja novas empreitadas na rede social. "Precisaríamos de uma fábula de dinheiro para conseguir a exposição que tivemos", avalia Fábio Marques Santos, diretor de marketing do site.
Fonte: Valor Economico